"Os aparelhos de DVD estavam em alta naquele Natal, e, no início de 2002, nosso negócio de assinatura de DVDs por correio crescia rapidamente outra vez. De uma hora para outra, estávamos trabalhando muito mais - com 30% a menos de mão de obra. Para a minha supresa, aquelas oitenta pessoas faziam tudo com mais paixão do que nunca. Trabalhavam mais horas, mas o ânimo estava ótimo. Não eram apenas os funcionários que se sentiam mais felizes".
Trecho de "A regra é não ter regras: A Netflix e a cultura da reinvenção", primeiro livro do CEO da Netflix, Reed Hastings, escrito em parceria com a escritora Erin Meyer, que acaba de ser lançado no Brasil pela editora Intrínseca (2020, 352 páginas, tradução de Alexandre Raposo). Na obra, Hastings relembra o surgimento da Netflix no final dos anos 90 como um serviço online de aluguel de DVDs, até se transformar na mais poderosa plataforma de filmes em streaming do mundo. Também traça um perfil completo da empresa quanto à sua filosofia de trabalho e das políticas empresariais, de uma maneira fluida e com breves comentários de funcionários.
É um livro autoral tanto para amantes de cinema quanto para publicitários e pessoas interessadas na área de administração de empresas.
Obrigado, pessoal da Intrinseca, pelo envio do exemplar.
segunda-feira, 28 de setembro de 2020
Nota do Blogueiro
Cine Especial
sábado, 26 de setembro de 2020
Cine Especial
Silkwood: O retrato de uma coragem
Funcionária
de uma indústria nuclear, Karen Silkwood (Meryl Streep) denuncia a empresa por
irregularidades, tornando-se uma voz do ativismo em prol aos trabalhadores americanos
nos anos 70.
Baseado
em incríveis fatos verídicos, o fortíssimo filme-denúncia é a cinebiografia da
ativista americana Karen Silkwood (1946-1974), que lutou por melhores condições
de trabalho para funcionários de usinas radioativas, e morreu num suspeito acidente
de carro. Meryl Streep, indicada ao Oscar pelo papel de Karen, dá vida, com
brilhantismo, à luta dessa mulher contra a indústria nuclear no interior dos
Estados Unidos, que resultou num longo embate com homens poderosos que tentaram,
de diversas formas, silenciá-la. Corajosa, ela formou um sindicato ativo,
mobilizou a classe e colaborou para o futuro bem estar e segurança dos
trabalhadores. A empresa em questão era a fábrica de plutônio Kerr-McGee, em
Oklahoma, que ainda existe, mas atua no ramo de petróleo.
Paralelamente
ao ativismo, o filme relata os dramas pessoais de Karen, a exemplo o convívio
de altos e baixos na mesma casa com a colega de trabalho lésbica (Cher). Os
diálogos entre elas são arrebatadores - o roteiro foi escrito por duas
premiadas roteiristas já falecidas, Nora Ehpron (das comédias românticas “Harry
e Sally: Feitos um para o outro” e “Sintonia de amor”, pelas quais recebeu
indicação ao Oscar) e Alice Arlen (de “A baía do ódio”).
Direção
de Mike Nichols, um dos diretores americanos mais influentes dos anos 60, 70 e
80, de obras-primas como “Quem tem medo de Virginia Woolf?” (1966) e “A
primeira noite de um homem” (1967), em seu primeiro trabalho com Meryl - depois
vieram dois filmes com ela, “A difícil arte de amar” (1986) e “Lembranças de
Hollywood” (1990). Nichols reuniu um elenco formidável de coadjuvantes, tem
Kurt Russell, Craig T. Nelson, Diana Scarwid, Fred Ward, Ron Silver, Josef
Sommer, Bruce McGill e David Strathairn.
terça-feira, 22 de setembro de 2020
Cine Cult
segunda-feira, 21 de setembro de 2020
No Netflix
sábado, 19 de setembro de 2020
Cine Cult
sábado, 12 de setembro de 2020
Cine Clássico
Cine Lançamento
Sessão dupla de terrir no Netflix
sexta-feira, 11 de setembro de 2020
Cine Cult
terça-feira, 8 de setembro de 2020
Nota do Blogueiro
Cine Debate abre hoje nova programação com filmes e discussão online
O formato remoto virou palavra de ordem dos dias atuais, atingindo o trabalho, o ensino, os encontros entre amigos, tudo via internet. A arte também entrou nesse processo de adaptação com as ferramentas online. Pensando nisso, o Imes Catanduva inicia esse mês as novas sessões do Cine Debate 2020, que serão realizadas pela internet uma vez por mês, até dezembro.
Os filmes anteriormente programados no início do ano (e divulgados tanto no blog quanto no site, na fanpage e na imprensa de Catanduva) não serão mais contemplados, e no lugar deles entram novas obras cinematográficas que podem ser assistidas online na plataforma Sesc Digital, na seção “Cinema em Casa”. O acesso é gratuito, não é necessário cadastro, e o link direto para os filmes é https://sesc.digital/colecao/42876/cinema-emcasacomsesc
A plataforma Sesc Digital foi lançada em abril de 2020, e de lá para cá mais de 40 longas estão disponíveis gratuitamente ao público. Um deles é “Kapò: Uma história do Holocausto” (1960), que será a sessão de setembro do Cine Debate 2020. A coprodução Itália e França, indicada ao Oscar de melhor filme estrangeiro, conta a trajetória de uma garota judia presa durante a Segunda Guerra em um campo de concentração, e sua tentativa de escapar de lá ao lado de outras mulheres. O filme ficará disponível online ao público até o dia 30/07/2021, e o debate será hoje, terça-feira, às 19h, no canal do Sesc Catanduva no Youtube, https://www.youtube.com/user/sesccatanduva.
O idealizador do Cine Debate, o jornalista e crítico de cinema Felipe Brida, professor do Senac, do Imes e da Fatec Catanduva, fará a discussão e mediação ao lado do programador do Sesc Catanduva, Alexandre Vasques. Participem!
Próximo filme
Em outubro, a sessão online do Cine Debate 2020 será do filme “Os palhaços” (1970), ganhador de prêmio especial no Festival de Veneza, e um dos grandes filmes do mestre italiano Federico Fellini. Nesse mockumentário (falso documentário), o cineasta fala sobre uma de suas obsessões, o mundo do circo e sua relação direta com os palhaços. Será uma sessão especial, em homenagem ao centenário de nascimento do diretor, Federico Fellini (1920-1993). O filme fica disponível ao público online até dia 02/07/2021, e o debate, mediado por Felipe Brida e Alexandre Vasques, será no dia 13/10 (terça-feira), às 19h, no canal do Sesc Catanduva no Youtube.
Cine Debate
O Cine Debate é um projeto de extensão do curso de Psicologia do Imes Catanduva que existe desde 2012. Conta com duas importantes parcerias, o Sesc e o Senac Catanduva, trazendo mensalmente exibições gratuitas de filmes cult para toda a população. Antes da pandemia, as sessões eram presenciais, uma vez por mês aos sábados à tarde, no auditório do Senac Catanduva. A previsão é de que as sessões retornem presencialmente em 2021, caso a pandemia tenha cessado.