sábado, 21 de dezembro de 2019

Resenha Especial



A balada do soldado

Um jovem soldado russo chamado Alyosha (Vladimir Ivashov) troca a condecoração de guerra por uma viagem para visitar a mãe. No trem de passageiros, apaixona-se por uma garota, com quem viverá dias felizes mesmo diante do terror causado pela Segunda Guerra Mundial, que assola o território europeu.

Indicado ao Oscar de roteiro original e à Palma de Ouro em Cannes, “A balada do soldado” (1959) ganhou o Bafta de melhor filme e até hoje tem uma altíssima aprovação da crítica e do público nos principais sites de cinema, como IMDB, Rotten Tomatoes etc. É um drama de guerra poético, sobre o amor pueril nos tempos de batalha, que tem um lado patriota também, que homenageia a bravura dos soldados soviéticos na Segunda Guerra Mundial. O protagonista, por ter destruído tanques alemães, ganha uma medalha de honra, porém ele renuncia ao prêmio em troca de uma licença para visitar a mãe. Pega um trem a caminho da cidade onde nasceu, e lá conhece uma garota, por quem se apaixona. Vivem um romance bonito que nem a guerra poderá destruir. Será?
Foi o segundo filme do diretor Grigoriy Chukhray (1921-2001), três anos depois de ter estreado com “O quadragésimo primeiro”, conhecido como “A guerrilheira” (1956), também um romance na guerra. Ele dirigiu pouco, apenas oito longas de ficção e dois documentários, era um roteirista de primeira (em “A balada do soldado” escreveu o roteiro com o prestigiado Valentin Ezhov), ganhou muitos prêmios nos 40 anos de carreira prestados ao cinema russo/soviético e deixou o legado para seu filho, o diretor Pavel Chukhray.


Mais uma preciosidade descoberta pela CPC-Umes Filmes, que acaba de lançar o filme em DVD no Brasil, numa cópia restaurada magnífica, da Mosfilm. Um presentaço para os amantes do cinema!

A balada do soldado (Ballada o soldate). URSS, 1959, 84 minutos. Drama/Romance. Preto-e-branco. Dirigido por Grigoriy Chukhray. Distribuição: CPC-Umes Filmes

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