A balada do soldado
Um jovem
soldado russo chamado Alyosha (Vladimir Ivashov) troca a condecoração de guerra
por uma viagem para visitar a mãe. No trem de passageiros, apaixona-se por uma
garota, com quem viverá dias felizes mesmo diante do terror causado pela Segunda
Guerra Mundial, que assola o território europeu.
Indicado
ao Oscar de roteiro original e à Palma de Ouro em Cannes, “A balada do soldado”
(1959) ganhou o Bafta de melhor filme e até hoje tem uma altíssima aprovação da
crítica e do público nos principais sites de cinema, como IMDB, Rotten Tomatoes
etc. É um drama de guerra poético, sobre o amor pueril nos tempos de batalha,
que tem um lado patriota também, que homenageia a bravura dos soldados soviéticos
na Segunda Guerra Mundial. O protagonista, por ter destruído tanques alemães,
ganha uma medalha de honra, porém ele renuncia ao prêmio em troca de uma
licença para visitar a mãe. Pega um trem a caminho da cidade onde nasceu, e lá conhece
uma garota, por quem se apaixona. Vivem um romance bonito que nem a guerra
poderá destruir. Será?
Foi o
segundo filme do diretor Grigoriy Chukhray (1921-2001), três anos depois de ter
estreado com “O quadragésimo primeiro”, conhecido como “A guerrilheira” (1956),
também um romance na guerra. Ele dirigiu pouco, apenas oito longas de ficção e
dois documentários, era um roteirista de primeira (em “A balada do soldado” escreveu
o roteiro com o prestigiado Valentin Ezhov), ganhou muitos prêmios nos 40 anos
de carreira prestados ao cinema russo/soviético e deixou o legado para seu
filho, o diretor Pavel Chukhray.
Mais
uma preciosidade descoberta pela CPC-Umes Filmes, que acaba de lançar o filme
em DVD no Brasil, numa cópia restaurada magnífica, da Mosfilm. Um presentaço para
os amantes do cinema!
A balada do soldado (Ballada o soldate). URSS, 1959, 84
minutos. Drama/Romance. Preto-e-branco. Dirigido por Grigoriy Chukhray.
Distribuição: CPC-Umes Filmes
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