Um comentário rápido (e último) sobre meu texto de ontem referente à participação de Glória Pires como comentarista do Oscar 2016 na Rede Globo.
Escrevo isto para esclarecer um ponto de vista após receber alguns comentários por email e Facebook dizendo que "denegri a imagem da atriz e seu extenso trabalho na TV brasileira".
Desde pequeno sou grande admirador da Glória atriz, que completa logo logo 50 anos de carreira na TV e no cinema, bem como do pai, Antonio Carlos Pires, o eterno Joselino Barbacena, da Escolinha do Professor Raimundo. Inquestionável a quantidade de bons papeis que reúne na bagagem - sim, encabeça a lista das 20 melhores atrizes do Brasil, concordo! Porém em nenhuma linha a rebaixei como atriz ou ridicularizei seus trabalhos. Agora, vamos separar bem as coisas... como comentarista do Oscar falhou feio. Faltou preparo, interesse, simpatia, decisão (e inteligência) nas respostas, ou seja, a Globo não escolheu bem a pessoa para estar ali. No post de ontem ficou claro isto?
E claro que um ator ou uma atriz pode sim comentar o prêmio (TV trabalha com números, e um rosto conhecido faz a audiência subir), por que não? Desde que o fulano conheça profundamente o assunto e, com convicção, sem temer a Deus, exponha as ideias com clareza. Ou estou errado? Ainda fico com a ideia do crítico especializado no lugar certo e na hora certa.
Por falar em Glória atriz, assistam ao filme "Flores raras" (2013), que deu a ela o troféu de melhor atriz no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Um papel maravilhoso, da arquiteta Lota de Macedo Soares e seu romance com a poetisa americana Elizabeth Bishop. E espero ansioso a sua Nise da Silveira em "Nise: O coração da loucura", previsto para abril nos cinemas.
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