Funcionário
de um escritório de advocacia, Thomas Miller (Max Minghella) fica aprisionado
no prédio onde trabalha sob a mira de um assassino de aluguel (JJ Feild). Numa
noite interminável, ao ver os colegas de sala assassinados e fugindo do
misterioso matador, Thomas descobre segredos terríveis que coloca em risco a
vida de milhões de americanos.
Dos
produtores de “Atividade paranormal”, “Sobrenatural” e “Uma noite de crime”, chega
direto em DVD no Brasil esse bom thriller independente que mistura suspense sufocante
e ação do começo ao fim. Mal passou nos cinemas americanos e aqui é
desconhecido do grande público, por isso agora fica a observação para conhecer.
A história transcorre em ambiente único, o escritório de advocacia no alto de
um prédio, que se transforma, em poucos segundos, num cenário de crime e
perseguição. O alvo disso tudo é um novato (Max Minghella, filho do falecido
diretor vencedor do Oscar Anthony Minghella, de “O paciente inglês”), o “homem
errado” segundo Hitchcock. Ele vira testemunha ocular de assassinatos dentro do
local de trabalho, cometidos por um frio assassino (o sinistro JJ Field), sem
entender o real motivo – e aos poucos, com o desenvolver das cenas caprichadas
de tensão, tanto ele como o público decifra o enigma, depois de sofrer à beça.
Não é previsível e o desfecho dialoga com atrocidades estampadas em manchetes
de jornais do dia a dia.
O
nome que desperta a atenção nos créditos é o do ganhador do Oscar de efeitos
visuais por “Os caçadores da arca perdida” (1981), Joe Johnston, diretor há
mais de 25 anos. Experiente em fitas de alto orçamento, como “Jumanji” (1995), “Jurassic
Park III” (2001), “O lobisomem” (2010) e “Capitão América: O primeiro vingador”
(2011) fugiu do habitual para acertar num thriller curioso, de jogo rápido e de
curta duração (1h14). Válido para uma sessão modesta, sem se preocupar com o
resultado. Já em DVD.
Negócios
mortais (Not safe for work). EUA, 2014, 74 min. Ação. Dirigido por Joe Johnston.
Distribuição: Universal
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