Num
dia de serviço, a novata policial Kate Logan (Alexis Bledel) revista um
executivo francês, Benoit Gando (Laurent Lucas), suspeitando que ele seja criminoso.
Ao perceber que cometera um erro, seduz aquele homem para que ele não a denuncie
aos superiores. Kate, de comportamento desequilibrado, leva Benoit a um mundo perverso,
de mentiras e até de assassinato.
Difícil
explicar as razões que levaram a distribuidora Paramount Pictures a lançar,
aqui no Brasil, esse péssimo thriller de traição e troca de identidade. Há
tempos não assistia a uma produção tão sofrível, com história absurda e talhada
de furos.
Tudo
acontece em poucos dias na vida de dois personagens estranhos. Uma policial que
para evitar ser punida por um erro no serviço (suspeitar de um executivo rico,
revistá-lo e ameaçá-lo categoricamente) resolve seduzir o coitado. Porém ela é
bipolar, tem atitudes agressivas, e acaba destruindo a vida do homem. O
problema: os desconhecidos atores centrais são fracos, sendo que o casal não
tem química – Laurent Lucas, com um sotaque irritante, parece desmotivado, sem
expressão, e Alexis Bledel, nova demais para o papel de uma mulher misteriosa e
vingativa, não convence, tampouco transmite credibilidade. Até que se esforça
para ser uma figura forte na trama, só que o resultado fica em débito.
Em
suma, trama ruim, elenco abaixo da crítica, clima inexistente. Não tem atrativo
algum, portanto não dá para levar a sério.
Rodado
no Canadá em 2010, com recursos mínimos, por produtora independente. Evite. Por Felipe Brida
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