Super 8
No verão de 1979, na pequena cidade de Lillian, em Ohio, um grupo de amigos aficionados por cinema se reúne para rodar um filme amador de mortos-vivos. A estação ferroviária local servirá como palco de uma das cenas. Escondidos dos pais e portando uma câmera Super 8, Joe (Joel Courtney), Charles (Riley Griffiths), Martin (Gabriel Basso), Cary (Ryan Lee) e Alice (Elle Fanning) vão até o ponto combinado, de madrugada. Durante a gravação, presenciam o descarrilamento de um imenso trem de carga, provocado por uma caminhonete que invadiu os trilhos. Os garotos saem vivos daquele acidente de grandes proporções, e logo a área é cercada pelo Exército, que procura por algo misterioso alojado num dos vagões. Com o passar das horas, os jovens, testemunhas oculares do fato, começam a notar estranhos desaparecimentos, desde motores de carros a pessoas.
Com efeitos visuais espetaculares, “Super 8” é a nova aventura com ficção científica escrita e dirigida por J.J. Abrams e produzida pelo mago Steven Spielberg. A princípio, como o título sugere, o filme recorre à metalinguagem, ou seja, fala do cinema dentro do cinema. Um grupo de garotos do interior se prepara para uma competição de vídeos amadores. A ideia é produzir um filme de zumbis com uma câmera Super 8. No entanto, a vida deles mudará para sempre quando um gravíssimo acidente de trem ocorre a poucos metros do local onde gravam as cenas iniciais daquele trabalho.
Não é novidade contar que existe um extraterrestre na história. Desde os previews falava-se em uma obra que se aproximasse de “Contatos imediatos de terceiro grau” e “ET”, ambos de Spielberg.
O ser do outro espaço aparece pouco (sempre escondido, no escuro), a partir da metade, quando a trama fica confusa, cheia de meandros envolvendo o Exército, a polícia, o Governo, conspirações e sumiço de gente. E tudo se explica na conclusão absurda, que carrega um lirismo forçado para comprovar a inteligência do alienígena.
Tirando certas falhas do desfecho, “Super 8” é um entretenimento intrigante e bem produzido, com rica fotografia em tons azulados, além da recriação de época certeira, dos nostálgicos anos 70.
J.J. Abrams, de “Missão impossível III” e o novo “Star Trek”, presta uma sincera homenagem aos diretores de cinema, àqueles que iniciaram a carreira fazendo fitas amadoras de fundo de quintal, com uma Super 8 (por exemplo, Ridley Scott, M. Night Shyamalan, e os próprios Spielberg e J. J. Abrams, que nos extras do DVD comentam seus primeiros curtas, bem precários).
Obteve boa repercussão entre os jovens, com relativo sucesso de público; rendeu mais de cinco vezes o orçamento (custou U$ 50 milhões, e nas salas arrecadou U$ 259 milhões).
O elenco central reúne uma garotada pouco conhecida, boa parte deles estreantes e promissores, como Elle Fanning, irmã mais nova da talentosa atriz Dakota Fanning. Por Felipe Brida
Super 8 (Idem). EUA, 2011, 112 min. Ficção científica. Dirigido por J.J Abrams. Distribuição: Paramount Pictures
No verão de 1979, na pequena cidade de Lillian, em Ohio, um grupo de amigos aficionados por cinema se reúne para rodar um filme amador de mortos-vivos. A estação ferroviária local servirá como palco de uma das cenas. Escondidos dos pais e portando uma câmera Super 8, Joe (Joel Courtney), Charles (Riley Griffiths), Martin (Gabriel Basso), Cary (Ryan Lee) e Alice (Elle Fanning) vão até o ponto combinado, de madrugada. Durante a gravação, presenciam o descarrilamento de um imenso trem de carga, provocado por uma caminhonete que invadiu os trilhos. Os garotos saem vivos daquele acidente de grandes proporções, e logo a área é cercada pelo Exército, que procura por algo misterioso alojado num dos vagões. Com o passar das horas, os jovens, testemunhas oculares do fato, começam a notar estranhos desaparecimentos, desde motores de carros a pessoas.
Com efeitos visuais espetaculares, “Super 8” é a nova aventura com ficção científica escrita e dirigida por J.J. Abrams e produzida pelo mago Steven Spielberg. A princípio, como o título sugere, o filme recorre à metalinguagem, ou seja, fala do cinema dentro do cinema. Um grupo de garotos do interior se prepara para uma competição de vídeos amadores. A ideia é produzir um filme de zumbis com uma câmera Super 8. No entanto, a vida deles mudará para sempre quando um gravíssimo acidente de trem ocorre a poucos metros do local onde gravam as cenas iniciais daquele trabalho.
Não é novidade contar que existe um extraterrestre na história. Desde os previews falava-se em uma obra que se aproximasse de “Contatos imediatos de terceiro grau” e “ET”, ambos de Spielberg.
O ser do outro espaço aparece pouco (sempre escondido, no escuro), a partir da metade, quando a trama fica confusa, cheia de meandros envolvendo o Exército, a polícia, o Governo, conspirações e sumiço de gente. E tudo se explica na conclusão absurda, que carrega um lirismo forçado para comprovar a inteligência do alienígena.
Tirando certas falhas do desfecho, “Super 8” é um entretenimento intrigante e bem produzido, com rica fotografia em tons azulados, além da recriação de época certeira, dos nostálgicos anos 70.
J.J. Abrams, de “Missão impossível III” e o novo “Star Trek”, presta uma sincera homenagem aos diretores de cinema, àqueles que iniciaram a carreira fazendo fitas amadoras de fundo de quintal, com uma Super 8 (por exemplo, Ridley Scott, M. Night Shyamalan, e os próprios Spielberg e J. J. Abrams, que nos extras do DVD comentam seus primeiros curtas, bem precários).
Obteve boa repercussão entre os jovens, com relativo sucesso de público; rendeu mais de cinco vezes o orçamento (custou U$ 50 milhões, e nas salas arrecadou U$ 259 milhões).
O elenco central reúne uma garotada pouco conhecida, boa parte deles estreantes e promissores, como Elle Fanning, irmã mais nova da talentosa atriz Dakota Fanning. Por Felipe Brida
Super 8 (Idem). EUA, 2011, 112 min. Ficção científica. Dirigido por J.J Abrams. Distribuição: Paramount Pictures
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