sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Morre o produtor de cinema Dino de Laurentiis

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O produtor de cinema Dino de Laurentiis, de origem italiana, morreu ontem em Los Angeles aos 91 anos, de causas naturais. Em mais de cinco décadas dedicadas ao cinema, produziu mais de 300 filmes. Dividiu com Carlo Ponti (seu parceiro em diversos trabalhos) em 1957 o Oscar de melhor filme estrangeiro por “A estrada da vida”.
Foi casado por 40 anos com a atriz italiana Silvana Mangano, até sua morte em 1989, com quem teve quatro filhos (o único homem, Federico De Laurentiis, morreu em um acidente de avião em 1981, aos 26 anos de idade).
Nascido em 8 de agosto de 1919 em Torre Annunziata, Campânia, Itália, começou a produzir filmes em sua terra natal em 1941, após um breve período como ator. Dentre as produções estão “Arroz amargo” (1949), “Europa 51” (1952), “Onde está a liberdade?” (1954), “O ouro de Nápoles” (1954) e “A bela moleira” (1955).
Nos Estados Unidos produziu épicos como “Guerra e paz” (1956), filmes religiosos como “Barrabás” (1961) e “A Bíblia” (1966), ficção científica, como "Barbarella" (1968), "Flash Gordon" (1980) e "Duna" (1984), e terror, como “Olhos de gato” (1985), “A hora do lobisomem” (1985), “Comboio do terror” (1986) e “Uma noite alucinante 3” (1992).
Dentre outros trabalhos estão “A batalha de Anzio” (1968), “Serpico” (1973), “King Kong” (1976), “O ovo da serpente” (1977), “Na época do Ragtime” (1981), “Conan, o bárbaro” (1982), “Conan, o destruidor” (1984), “O ano do dragão” (1985), “Horas de desespero” (1990), “Corpo em evidência” (1993), “Breakdown” (1996), “U-571 – A batalha do Atlântico” (2000), “Hannibal” (2001) e “Dragão vermelho” (2002). Por Felipe Brida

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