Duas vezes indicada ao Oscar - melhor atriz por "Uma mulher descasada", em 1979 (ganhou em Cannes na mesma categoria), e "Encontros e desencontros, em 1980 -, Jill Clayburgh morreu ontem aos 66 anos, em Lakeville, Connecticut. Ela sofria de leucemia crônica há 20 anos. Teve um romance com Al Pacino, com quem viveu por cinco anos, até se casar com o dramaturgo David Rabe.
Nascida em 30 de abril de 1944 em Nova York City, estudou teatro e iniciou a carreira nos palcos, atuando em diversas peças na Broadway. Apareceu em pequenos papéis em seriados de TV no final da década de 60, e foi descoberta por Brian de Palma no filme independente "Festa de casamento" (1969), ao lado do até então ator estreante Robert De Niro.
No cinema trabalhou em 40 filmes, dentre eles "O ladrão que veio jantar" (1973), "O homem terminal" (1974), "O expresso de Chicago" (1976), "A disputa dos sexos" (1977), "La luna" (1979 - indicada ao Globo de Ouro), "Esta é minha chance" (1980), "Um juiz muito louco" (1981 - indicada ao Globo de Ouro), "Onde estão minhas crianças?" (1986), "Gente diferente" (1987), "Gemidos do prazer" (1992) e "Nu em Nova York" (1993). A partir daí, com o avanço da doença, distanciou-se da carreira artística, aparecendo esporadicamente em produções menores.
Seus últimos trabalhos são "Correndo com tesouras" (2006) e o inédito "Love and other drugs" (2010).
Deixa o esposo e dois filhos, um deles a também atriz Lily Rabe. Por Felipe Brida
Nenhum comentário:
Postar um comentário