O ilusionista Harry Houdini (Guy Pearce) chega a Edimburgo para uma turnê de mágicas. Lá conhece uma médium trapaceira, Mary McGarvie (Catherine Zeta-Jones), por quem se apaixona. Ambos iniciam um romance secreto.
Em plena safra de filmes sobre ilusionismo – “O ilusionista” e “O grande truque” – surge este novo drama romântico dirigido pela australiana Gillian Armstrong, que optou em dividir a história em duas situações divergentes: por um lado remonta trechos da vida do famoso mágico húngaro Harry Houdini (1874-1926), inclusive seu assassinato, e ao mesmo tempo une na trama elementos ficcionais, como o evento-chave, o romance com a médium. O resultado desta fusão é um bonito filme, desconhecido pelo público e abandonado pela crítica.
O trio central está em forma. Pearce se dá bem na pele de um Houdini sério e misterioso, atualização das versões anteriores; Catherine com sua beleza descomunal segura o papel da médium golpista; e a jovem Saoirse, indicada ao Oscar de atriz coadjuvante este ano pelo excelente drama de época “Desejo e Reparação”, interpreta a filha da personagem de Catherine. É ela quem narra a história por meio dos conflitos observados.
Outro ponto alto da fita é a retumbante fotografia em três tonalidades – azulada, escura e embaçada – que recria um clima fúnebre e envolve os personagens.
Mas é o público feminino quem deverá apreciar mais esta fita que mistura paixão e tragédia na medida certa. E quando termina fica aquele gostinho de esplendor da refinada produção. Por Felipe Brida
Título original: Death defying acts
País/Ano: Inglaterra/Austrália, 2007
Elenco: Catherine Zeta-Jones, Guy Pearce, Saoirse Ronan, Timothy Spall, Jack Bailey, Aaron Brown, Silvia Lombardo.
Direção: Gillian Armstrong
Gênero: Drama
Duração: 97 min.
Lançamento: Segunda quinzena de junho
Distribuidora: Imagem Filmes/ The Weinstein Company
Em plena safra de filmes sobre ilusionismo – “O ilusionista” e “O grande truque” – surge este novo drama romântico dirigido pela australiana Gillian Armstrong, que optou em dividir a história em duas situações divergentes: por um lado remonta trechos da vida do famoso mágico húngaro Harry Houdini (1874-1926), inclusive seu assassinato, e ao mesmo tempo une na trama elementos ficcionais, como o evento-chave, o romance com a médium. O resultado desta fusão é um bonito filme, desconhecido pelo público e abandonado pela crítica.
O trio central está em forma. Pearce se dá bem na pele de um Houdini sério e misterioso, atualização das versões anteriores; Catherine com sua beleza descomunal segura o papel da médium golpista; e a jovem Saoirse, indicada ao Oscar de atriz coadjuvante este ano pelo excelente drama de época “Desejo e Reparação”, interpreta a filha da personagem de Catherine. É ela quem narra a história por meio dos conflitos observados.
Outro ponto alto da fita é a retumbante fotografia em três tonalidades – azulada, escura e embaçada – que recria um clima fúnebre e envolve os personagens.
Mas é o público feminino quem deverá apreciar mais esta fita que mistura paixão e tragédia na medida certa. E quando termina fica aquele gostinho de esplendor da refinada produção. Por Felipe Brida
Título original: Death defying acts
País/Ano: Inglaterra/Austrália, 2007
Elenco: Catherine Zeta-Jones, Guy Pearce, Saoirse Ronan, Timothy Spall, Jack Bailey, Aaron Brown, Silvia Lombardo.
Direção: Gillian Armstrong
Gênero: Drama
Duração: 97 min.
Lançamento: Segunda quinzena de junho
Distribuidora: Imagem Filmes/ The Weinstein Company
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