Velozes & furiosos 5
– Operação Rio
Dominic Toretto (Vin
Diesel) escapa da cadeia com intervenção do amigo e ex-policial Brian O'Conner (Paul Walker)
e da irmã, Mia Toretto (Jordana Brewster). Para ganhar a liberdade definitiva, Toretto
reúne os comparsas para uma última e perigosa missão, dessa vez no Rio de
Janeiro: o roubo de um cofre. O grupo, para tanto, enfrentará criminosos liderados
por um magnata corrupto, Reyes (Joaquim de Almeida).
Na semana passada a
Universal Pictures divulgou o trailer do novo filme da franquia, “Velozes &
furiosos 10”, que estreia em maio. No trailer é possível ver a sequência mais eletrizante
de “Velozes & furiosos 5 - Operação Rio” (2011), a do roubo do cofre da
família Reyes, que causa uma destruição lascada nas ruas do Rio de Janeiro.
Pois bem, a cena aparece no novo longa porque, segundo a sinopse, o filho do
magnata corrupto do quinto capítulo (interpretado por Joaquim de Almeida) será
o vilão agora, Dante (Jason Momoa), que quer recuperar o cofre e se vingar da
morte do pai. Por causa disso resolvi rever o filme de 2011, seguindo uma
tradição que faço há tempos (de assistir a filmes anteriores quando uma
continuação será lançada, para lembrar da trama, dos personagens, e nesse, em
especial, ver como ficará o gancho para a história).
Comecei a gostar da
franquia a partir da reinvenção dos filmes, da nova fase surgida no capítulo
quatro, em 2009: fitas explosivas que beiram o absurdo, mas com um lado humanizado
na construção dos personagens (a partir do quarto capítulo aparecem situações
como divórcio, luto, os dilemas na prisão, crises de identidade etc). Nesse quinto
capítulo tem isso e traz um gostinho a mais, pois grande parte foi rodada no
Brasil (nos morros e ruas do Rio de Janeiro). Reuniram o elenco original, com
destaque para Vin Diesel, Paul Walker e Jordana Brewster, exceto Michelle
Rodriguez, que só fez as partes 1, 4 e retornaria no 6 participando até do
último, o 9 – ela ameaçou várias vezes deixar o filme, alegando que as mulheres
não tinham papel à altura dos homens, reivindicando também uma roteirista
mulher para escrever as histórias, e trouxeram de volta três atores do segundo capítulo,
“+Velozes + Furiosos” (2003), Tyrese Gibson, Ludacris e Eva Mendes, e escalaram
o grandalhão Dwayne Johnson pela primeira vez – o ator deu tão certo que faria
quase todas as sequências depois. O vilão ficou para o ator português Joaquim
de Almeida (que interpretou muitos criminosos em fitas de ação), que diz muito
o que ocorre no Brasil: ele é um homem poderoso que oprime os pobres da favela
e rouba dinheiro deles, como faz a milícia.
Há inúmeras cenas
movimentadas, ficando para a metade final as artimanhas estrondosas do grupo ao
se confrontar com os bandidos. Até então esse filme era o filme mais longo da
franquia (as quatro primeiras partes tinham entre 104 e 107 minutos, esse foi
finalizado com 130 minutos, e os que viriam depois seriam mais longos ainda,
sem contar o acréscimo de situações malucas e nonsense nas tramas – os filmes
começaram com corrida de carro e rachas, e depois veríamos escapadas com tanques
de guerra, submarinos, voos de carros pelos arranha-céus etc).
Essa parte 5 foi a maior
bilheteria até então (custou U$ 125 milhões e rendeu cinco vezes mais, U$ 625milhões),
e a partir dele o rendimento só aumentaria – os capítulos 7 e 8, por exemplo, passariam
dos U$ 1,3 bilhões de bilheteria cada um.
A franquia completou 22
anos e faz tanto sucesso que ganhou um spin-off bem bacana, “Velozes &
Furiosos: Hobbs & Shaw” (2019) e uma série animada da Netflix, “Velozes
& furiosos: Espiões do asfalto” (2019-2021).
Quem dirige esse
capítulo 5 é Justin Lin, nascido em Taiwan, que realizou os dois anteriores e retornaria
na parte 9. Ele assina também a produção ao lado de Vin Diesel.
Velozes & furiosos 5 – Operação Rio
(Fast five). EUA, 2011, 130 minutos. Ação. Colorido. Dirigido por Justin Lin.
Distribuição: Universal Pictures
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