"Tudo começou em outubro de 1978. Como detetive da Unidade de Inteligência do Departamento de Polícia de Colorado Spring - o primeiro detetive negro na história do departamento, devo acrescentar -, um dos meus deveres era analisar os dois jornais diários em busca de qualquer indício de atividade subversiva que pudesse ter impacto no bem-estar e segurança de Colorado Springs".
Abertura do livro "Infiltrado na Klan" (2014), de Ron Stallworth, publicado no Brasil pela editora Seoman (2018, 208 páginas, tradução de Jacqueline D. Valpassos). Nessa autobiografia, o detetive negro Ron Stallworth dá detalhes de como se infiltrou na Ku Klux Klan no final dos anos 70. A partir de um anúncio em um jornal local que convocava pessoas para integrar a seita KKK, Ron passou-se por um homem branco e racista, utilizando, para os encontros da Klan, um colega policial do setor de narcóticos. O disfarce durou nove meses, e o objetivo era ajudar nas investigações policiais da seita na cidade de Colorado Springs. Ron guardou segredo sobre essa história por quase 30 anos - somente em 2006, já aposentado, revelou o caso em uma entrevista para um jornal. Em 2014 publicou esse livro sobre sua experiência frente à KKK, que inspirou o filme de mesmo título, dirigido por Spike Lee, lançado em 2018. O filme ganhou o Oscar de melhor roteiro adaptado, fez muito sucesso e recebeu ainda indicação ao Oscar de melhor filme, diretor, ator coadjuvante para Adam Driver, trilha sonora e edição.
O livro, que também conta com um rico arquivo de fotografias pessoais de Ron, tem uma trama curiosa e mirabolante, conta com momentos de muito humor, ação e suspense, e ao mesmo tempo trata dos pormenores do racismo nos Estados Unidos. Vale a leitura!
Abertura do livro "Infiltrado na Klan" (2014), de Ron Stallworth, publicado no Brasil pela editora Seoman (2018, 208 páginas, tradução de Jacqueline D. Valpassos). Nessa autobiografia, o detetive negro Ron Stallworth dá detalhes de como se infiltrou na Ku Klux Klan no final dos anos 70. A partir de um anúncio em um jornal local que convocava pessoas para integrar a seita KKK, Ron passou-se por um homem branco e racista, utilizando, para os encontros da Klan, um colega policial do setor de narcóticos. O disfarce durou nove meses, e o objetivo era ajudar nas investigações policiais da seita na cidade de Colorado Springs. Ron guardou segredo sobre essa história por quase 30 anos - somente em 2006, já aposentado, revelou o caso em uma entrevista para um jornal. Em 2014 publicou esse livro sobre sua experiência frente à KKK, que inspirou o filme de mesmo título, dirigido por Spike Lee, lançado em 2018. O filme ganhou o Oscar de melhor roteiro adaptado, fez muito sucesso e recebeu ainda indicação ao Oscar de melhor filme, diretor, ator coadjuvante para Adam Driver, trilha sonora e edição.
O livro, que também conta com um rico arquivo de fotografias pessoais de Ron, tem uma trama curiosa e mirabolante, conta com momentos de muito humor, ação e suspense, e ao mesmo tempo trata dos pormenores do racismo nos Estados Unidos. Vale a leitura!
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