domingo, 24 de fevereiro de 2019

Viva Nostalgia!


Tarântula!

Em um laboratório isolado no deserto do Arizona, um renomado cientista, Dr. Deemer (Leo G. Carroll), realiza experimentos com animais que os faz crescerem. O seu novo teste é com uma tarântula, que acaba aumentando 200 vezes o tamanho original. Porém a aranha escapa, espalhando o terror em uma cidade. Resta ao médico local, Dr. Matt (John Agar) e a assistente do cientista, Stephanie (Mara Corday), criar um plano emergencial para eliminar aquele monstro gigante.

Memorável B-movie dirigido por Jack Arnold, criador de muitas fitas scifi que caíram no gosto popular, como “Veio do espaço” (1953), “O monstro da lagoa negra” (1954) e “O incrível homem que encolheu” (1957). A fórmula do cinema B renovou a indústria de Hollywood nos anos 50 e 60: filmes de baixo orçamento (com custo em torno de U$ 1 milhão, como “Tarântula!”), roteiro barato e reciclável, elenco com 90% de nomes desconhecidos (parte dele estreante), criaturas bizarras num nível elevado do mundo fantástico, efeitos especiais artesanais com jogos de ilusão de ótica, aventura, momentos de horror, sustos e emoções. Neste exemplar tem tudo isto, e quem comanda a cena é uma temível aranha gigantesca, que foge do controle humano destruindo postes de energia elétrica, carros e chega a devorar pessoas! Ótima pedida para conhecer o cinemão de outrora...


Original da Universal Pictures (que produziu boa parte dos filmes B desse período), saiu há poucos meses em DVD com ótima qualidade de imagem e som no box “Invasão Scifi – Ataques”, pela distribuidora Obras-Primas do Cinema; além deste bom exemplar scifi/horror, vem três outros filmes – “O monstro do mundo proibido” (1949 – primeira versão de “Poderoso Joe”), “O escorpião negro” (1957) e “O ataque da mulher de 15 metros” (1958). Caixa em disco duplo, com extras variados e cards colecionáveis.


Tarântula! (Tarantula). EUA, 1955, 80 min. Terror/Ficção científica. Preto-e-branco. Dirigido por Jack Arnold. Distribuição: Obras-Primas do Cinema

* Publicado na coluna Middia Cinema, na revista Middia, edição de fevereiro/março de 2019

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