sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Cine Lançamento


Vida

A bordo da Estação Espacial Internacional, um grupo de cientistas pousam em Marte para estudos técnicos. De volta à Terra, trazem um microrganismo desconhecido, apelidado por eles de Calvin. Mas aquela pequena forma de vida começa a crescer, quando se alimenta de sangue humano, causando medo e caos dentro da espaçonave.

Thriller aterrorizante e claustrofóbico de ficção científica com horror, dos mesmos produtores e roteiristas de “Deadpool” e “Zumbilândia”, a dupla Paul Wernick e Rhett Reese. Com trabalho técnico impecável de efeitos visuais e sonoros, “Vida” é um filhote tardio de “Alien” (o próprio nome alien é citado na história), de roteiro ágil, sobre um time de cientistas confinados em uma nave espacial tendo de destruir uma criatura mortal (no elenco central, Ryan Reynolds, Rebecca Ferguson e Jake Gyllenhaal, bons e aflitos!). O que parecia uma célula inofensiva, recolhida dos já explorados solos de Marte, transforma-se em um monstro inteligente, semelhante a um polvo, com tentáculos, sedento por carne humana, que aumenta de tamanho numa velocidade estrondosa. Um a um dos passageiros é eliminado, e os que sobram procuram esconderijos nos compartimentos da Estação Espacial, além de maneiras para acabar com o temível ser.
De origem sueca, o empenhado cineasta Daniel Espinosa (de “Protegendo o inimigo” e “Crimes ocultos”) comprova, com ensinamentos científicos e angustiantes, o que pode haver lá fora, em um lugar desconhecido, e abre uma boa discussão sobre as pesquisas desenfreadas em nome da ciência moderna que podem comprometer a vida na Terra – no filme, os cientistas retiram um estranho espécime do seu habitat natural, desconhecem como manejá-lo e ameaçam a sua integridade; pronto, o desastre está em processo!
Um pouco sobre medo e tensão, elementos fundamentais do filme: tudo ocorre em gravidade zero, com os astronautas em flutuação e movimentos limitados, aspecto que impulsiona o clima de claustrofobia. Para atingir o realismo proposto pelo diretor, o elenco viveu semanas no set escuro, utilizaram trajes espaciais pesados, ficaram pendurados em cabos, com pequeno apoio de dublês. Por isto o resultado é excelente. Ah, e não permita que te contem o final, que é surpreendente, de dar palpitação no peito! Ótimo filme da temporada, já em DVD pela Sony Pictures. Nos extras do disco há quatro pequenos documentários (bem válidos), cenas excluídas e trailers.


Vida (Life). EUA, 2017, 103 min. Ficção científica/Horror. Dirigido por Daniel Espinosa. Distribuição: Sony Pictures

Nota do blogueiro


"O melhor a fazer por enquanto era ficar no meio da multidão, mas sem dar a impressão de estar me escondendo. E evitar que nos vejam juntos, Maurice e eu. Misturo-me aos grupos, mas, de repente, vejo-os vindo em minha direção. Meu coração para de bater. Devia ter desconfiado que aqueles crápulas não iam deixar barato. E eu que estava tão orgulhoso por tê-los enrolado!"
Trecho do livro "Os meninos que enganavam nazistas", escrito e publicado em 1973 por Joseph Joffo, best seller com mais de 20 milhões de exemplares vendidos, e agora lançado no Brasil pela Editora Vestígio, do Grupo Autêntica (2017, 284 páginas). Tem como base fatos vividos pelo autor e seu irmão, ambos judeus, durante a ocupação nazista na França, na Segunda Guerra Mundial. No auge da guerra, Maurice e Joseph, ainda crianças, bolaram planos mirabolantes para escapar dos alemães para sobreviver ao holocausto. Livro emocionante e obrigatório, que deu origem ao aplaudido filme de Cristian Duguay, ainda em cartaz nos cinemas!
Obrigado, equipe da Vestígio, pelo gentil envio do exemplar.


segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Nota do blogueiro


"Depois que os alemães atacaram, o sucesso inimigo reforçou aqueles pensamentos e gerou novos: Hitler era um gênio militar, e sua máquina de guerra era invencível. Apesar disso tudo, a verdade era que os Aliados tinham um milhão de homens a mais que os alemães, e os franceses sozinhos tinham mais tanques e aviões de linha de frente do que o exército inimigo".
Trecho do livro "Dunkirk - A história real por trás do filme", um ótimo e recente lançamento da editora Harper Collins aqui no Brasil (2017, 320 páginas). Escrito pelo jornalista e apresentador de TV Joshua Levine, autor de vários bestsellers, a obra, produzida após a estreia do filme, narra histórias mirabolantes de heroísmo de soldados britânicos, franceses e belgas na trágica Operação Dynamo - ou retirada de Dunkirk, ocorrida em 1940, que culminou com a morte de 80 mil homens, durante a Segunda Guerra Mundial. No livro há um prefácio do próprio autor, uma entrevista do Levine com o cineasta Christopher Nolan, ilustrações de mapas e uma seção com fotos da guerra e dos bastidores do filme. Imperdível! Obrigado, equipe da @harpercollinsbrasil, pelo gentil envio do livro.




Resenha Especial


Gatinhas e gatões

Em estado de pura tensão, Samantha Baker (Molly Ringwald) se prepara para completar 16 anos. Para ela, a sorte passa longe em todos os aspectos de sua vida: é apaixonada por um rapaz que não corresponde, o foco da família está em sua irmã que irá se casar, os pais são desligados e os colegas da escola, esquisitos. Diante de um mundo que conspira contra ela, Samantha sobreviverá a esse turbilhão de sentimentos e situações?

Comédia adolescente extrovertida escrita e dirigida por John Hughes, papa do gênero e do diálogo com o mundo teen, que retrata com perfeição e entusiasmo a cultura pop oitentista, assim como o sentido da vida para os jovens da época. Engraçado, com pitadas dramáticas, o filme marcou gerações, influenciou cineastas, abriu escola e virou um emblema cinematográfico, exibido infinitas vezes na Sessão da Tarde.
Estreando na direção, Hughes (1950-2009) aproxima-se, com detalhes pontuais, da febre dos 16 anos, sob a perspectiva de uma garota comum americana que explode em dilemas. Ela caminha para a fase crucial de amadurecimento, não consegue equilibrar as emoções, enfrentando assim problemas em casa e na escola. Procura um lugar ao sol, busca atenção, carinho e afeto, e quer se tornar uma mulher logo – mas para isto precisará provar o gostinho do fracasso, dos medos, das frustrações.
Na bolha do mundinho adolescente em que Samantha reside, os amigos mais próximos seguem no mesmo barco: assim como ela, são os “patinhos feios” da turma, jovens com espinhas, óculos e aparelhos nos dentes, com dificuldade de concentração nos estudos, mais atentos a xavecos no corredor, quase sempre com paqueras malsucedidas - e até arriscam um beijo desastroso na balada. Todos, conforme o relógio da vida, terão um longo caminho pela frente para saltarem à idade adulta.
Hughes apropriou-se bem das picardias estudantis para realçar o mundo teenager dos anos 80, talvez o diretor que melhor falou disto. Logo depois faria três de seus maiores sucessos, com a mesma pegada e discussão, exibidos sem fim na TV aberta – “Clube dos cinco” (1985), “Mulher nota 1000” (1985) e “Curtindo a vida adoidado” (1986).
Atriz recorrente de seus filmes, Molly Ringwald (de “Clube dos cinco” e “A garota de rosa-shocking”, este somente escrito por Hughes) sumiu das telas por um período e recentemente voltou a aparecer em seriados e longas menores, como o recente drama “King Cobra” (2016). Em “Gatinhas e gatões” chama a atenção a participação especial de atores de clássicos do Sétima Arte em rápidos desfiles cômicos, como Max Showalter, Carole Cook, Billie Bird e Edward Andrews.
Foi relançado há alguns meses com capa diferenciada, numa linha criativa intitulada pela Universal de “pop”, com arte bem bacana, juntamente com quatro outros títulos: “Clube dos cinco”, “Orgulho & preconceito”, “Mamma mia!” e “Psicose”. Sem extras.


Gatinhas e gatões (Sixteen candles). EUA, 1984, 92 min. Comédia. Dirigido por John Hughes. Distribuição: Universal

domingo, 24 de setembro de 2017

Nota do blogueiro


Uau! Grandes filmes em DVD que a Classicline enviou aqui em casa! Títulos do lindo catálogo da distribuidora lançados novamente no mercado brasileiro. "A garota do adeus" (1977), "Deuses e monstros" (1998), "Histórias de fantasmas" (1981), "A festa de Babette" (1987), "A semente maldita" (1956), "Tobruk" (1967) e a edição especial em três discos de "Os vampiros" (1915). Já nas lojas! Obrigado, Classicline, pelos filmes - conheça o catálogo completo e os lançamentos da distribuidora pelo link www.classicline.com.br









sábado, 23 de setembro de 2017

Nota do blogueiro


Primeiros passos da 41a. Mostra Internacional de Cinema

E já temos as primeiras informações da 41a. Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, um dos principais eventos de cinema do país, que este ano ocorrerá de 19 de outubro a 01 de novembro. O documentarista chinês Ai Weiwei assina o poster oficial da MIC, e novo filme, "Human flow", que concorreu ao Leão de Ouro no Festival de Veneza, será o filme de abertura.
Alguns filmes de destaque para a edição de 2017: Happy end (de Michael Haneke), 24 Frames (obra póstuma de Abbas Kiarostami), O amante de um dia (de Philippe Garrel), O outro lado da esperança (de Aki Kaurismäki), La Cordillera (de Santiago Mitre), L’Atelier (de Laurent Cantet), Free and easy (de Jun Geng), Scary mother (de Ana Urushadze), Three billboards outside Ebbing, Missouri (de Martin McDonagh) e Jusqu'à la garde/ Custody (de Xavier Legrand), além de premiados em Cannes, como o vencedor da Palma de Ouro "The square"(de Ruben Östlund) e "Visages, Villages" (de Agnès Varda e JR).
A Suíça será o foco da MIC, com retrospectiva do diretor Alain Tanner.
Vamos aguardar novas divulgações oficiais! Já estou ansioso!!


sábado, 16 de setembro de 2017

Resenha especial


O fascismo de todos os dias

Ascensão e queda do Nazi-Fascismo contada com criatividade neste importante documentário soviético.

E para a comemoração dos cinéfilos sai em DVD no Brasil mais um incrível filme da série ‘Cinema Soviético’, distribuído pela CPC-Umes Filmes, numa cópia muito boa. Produzido pela Mosfilm, este documentário histórico de 1965 faz uma revisão cautelosa e dramática do surgimento do Nazismo e do Fascismo no mundo, com imagens impressionantes de Benito Mussolini e Adolf Hitler flagrados em caretas e discursos cabulosos, intercaladas com registros de “hoje” (no caso, o hoje era 1965), de como as pessoas encaravam o cotidiano após a guerra. Todo o material utilizado veio do Ministério de Propaganda do III Reich, outros da coleção particular de Hitler e muitos capturados de soldados alemães da SS, para remontar temas tétricos cruciais da Segunda Guerra Mundial, como o genocídio dos judeus, o ideal do Arianismo e a alienação das massas pelo regime totalitário. Perceba que a narração ácida e extasiante, feita pelo próprio diretor, Mikhail Romm, em seu penúltimo trabalho no cinema, é pontuada com comentários cínicos, ora com comicidade ora com duplos sentidos, numa construção cabalmente inusitada, daí a alta criatividade desse filme soviético.
Dividido em duas partes com uma gama incontável de capítulos entre eles, o doc mantém-se atual e deflagra reflexões constantes do dia a dia, sobre abuso de autoridade, preconceito, idolatrias em excesso, individualismo, censura e poder sem mensuração. Uma obra inigualável, para ser assistida com urgência, revista e discutida.



O fascismo de todos os dias (Obyknovennyy fashizm). URSS, 1965, 130 min. Documentário. PB. Dirigido por Mikhail Romm. Distribuição: CPC-Umes Filmes

* Publicado na coluna Middia Cinema, na revista Middia, edição de outubro/novembro de 2017.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Comentários do blogueiro


"Bingo - O rei das manhãs" é o indicado brasileiro para concorrer ao prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira no Oscar 2018. Estava na torcida por ele, "Como nossos pais" e por "Era o hotel Cambridge". Muito bom! Merecido!


Viva Nostalgia!


O meninão

Wilbur (Jerry Lewis), um auxiliar de barbeiro, disfarça-se de criança para fugir de um ladrão de joias. Recorre a um conhecido, Bob (Dean Martin), para auxiliá-lo no caso e recebe abrigo em uma escola exclusiva de moças, mas a situação fica cada vez pior.

Engraçadíssima comédia de erros e disfarces com números musicais e muita aventura, protagonizada pelo rei da comédia americana, Jerry Lewis, falecido no final de agosto aos 91 anos. “O meninão” é uma das profícuas parcerias de Lewis com o ator e cantor Dean Martin, juntos fizeram 17 filmes de sucesso mundial, que alegraram gerações. Neste divertido trabalho da dupla, uma comédia pastelão com toque policial, Martin canta com seu belo vozeirão, e mais uma vez vira escada para as loucas piadas e atrapalhadas de Lewis, numa sincronia formidável. Há sequências absurdamente cômicas, como a da cadeira de barbeiro, no início, e uma de perseguição no rio, no desfecho, difícil de ser realizada e com resultado incrível para a época. Lewis era um gênio nas gags visuais, com movimentos corporais malucos e inimitável nas caretas, e com seu falecimento ocorrido no último mês deixa uma lacuna sem precedentes no humor.


“O meninão” teve a direção de Norman Taurog, realizador de dezenas de filmes com Jerry Lewis, que sabia o que arrancar do ator. Traz participação da atriz Nina Foch e do grandalhão Raymond Burr como vilão. Uma pedida imperdível para bons risos!
Inédito no Brasil, acaba de sair em DVD no box “Sessão especial: Jerry Lewis & Dean Martin”, edição com dois discos, pela competente distribuidora Obras-Primas do Cinema; no outro DVD podemos assistir à boa comédia “Ou vai ou racha” (1956), além do extra, um show de stand up com Lewis e Martin. Dentro da embalagem há cards colecionáveis, e os dois filmes possuem dublagem em português. Já nas lojas.

O meninão (You're never too young). EUA, 1955, 102 min. Comédia. Colorido. Dirigido por Norman Taurog. Distribuição: Obras-primas do Cinema

* Publicado na coluna Middia Cinema, da revista Middia, edição de outubro/novembro de 2017

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Viva Nostalgia!


O resgate do bandoleiro

O rancheiro Pat Brennan (Randolph Scott) viaja de carona em uma carruagem após perder seu cavalo. No veículo está um casal de noivos, felizes pela oportunidade do casamento. A viagem segue bem até que no meio do caminho os três são surpreendidos por perigosos bandidos, que pretendem sequestrar a jovem noiva, pois sabem que ela é filha de ricos fazendeiros e assim poderão exigir um valioso resgate.

Grande faroeste autoral norte-americano que integra o “Ciclo Ranown”, conjunto de sete westerns dirigidos por Budd Boetticher com Randolph Scott entre 1956 e 1960 - o nome Ranown vem da junção de Ran (de Randolph Scott) e Own (de Brown, ouse já, do produtor Harry Joe Brown), ambos responsáveis por produzirem a maioria dos filmes, na época distribuídos no mercado pela Columbia e que alcançaram imediato sucesso de público nos Estados Unidos; todos traziam temas semelhantes, como rancheiros solitários em viagens pelos vales do Oeste movidos por algum tipo de vingança.
“O resgate do bandoleiro”, para mim, é o melhor do ciclo, rodado nas autênticas e deslumbrantes trilhas e montanhas de Lone Pine, Califórnia, e baseado numa intrigante e inteligente história do cultuado escritor Elmore Leonard. Curtinho, com exatos 77 minutos, o faroeste tem um alto grau de violência para a época (aparece até sangue, algo incomum no gênero), momentos bem dramáticos e reúne um elenco de nomes importantes, a destacar Maureen O'Sullivan (a eterna Jane do cinema, dos filmes do Tarzan da década de 30), Richard Boone, como um vilão amedrontador, e Henry Silva, um matador sem dó nem piedade (Silva atuou em inúmeras fitas de faroeste e policial, está vivo e comemora este mês 89 anos de idade). Randolph Scott, popular ator de western, carrega melancolia e perspicácia no olhar, sempre uma figura imponente, apesar do corpo frágil – ele estava velho na época da produção, com quase 60 anos, e aposentou-se pouco tempo depois; faleceu em 1987, aos 89, imprimindo marca única na história do faroeste.


Gostou? Então não deixe de conferir. O filme saiu em DVD no Brasil em duas ocasiões: em 2015 pela Versátil, no ótimo box “Cinema Faroeste – volume 2” (com outros cinco filmes) e recentemente pela Classicline. Ambas as edições valem a pena!

O resgate do bandoleiro (The tall T). EUA, 1957, 77 min. Faroeste. Dirigido por Budd Boetticher. Colorido. Distribuição: Classicline e Versátil

* Publicado também na coluna Middia Cinema, da revista Middia, edição outubro/novembro de 2017

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Comentários do blogueiro


OSCAR 2018

A Academia Brasileira de Cinema fará, sexta-feira agora, o anúncio oficial do concorrente brasileiro à indicação para o Oscar de melhor filme estrangeiro. Recebi o convite das queridas Flavia e Maria Clara, do ProCultura, para participar da cerimônia na Cinemateca, porém não haverá jeito de eu ir. Fica então meu voto de torcida: vi sete dos 23 que disputam, gosto especialmente de três - "Bingo - O rei das manhãs", "Divinas divas" e "Era o hotel Cambridge", mas minha escolha é o soberbo drama "Como nossos pais". Tomara que o filme da Laís entre na jogada!


Nota do blogueiro


DVDs na mão. Chegaram os lançamentos de agosto da Obras-Primas do Cinema, quatro títulos imperdíveis! Tem o drama romântico de guerra "O fio da navalha" (1984), o policial de Hong Kong "Anjos caídos" (1995) e o box "Sessão especial Jerry Lewis & Dean Martin", com dois filmes de comédia com a dupla, " O meninão" (1955) e "Ou vai ou racha" (1956). Todos vem com cards. Já nas lojas.
Obrigado, equipe da @obrasprimas_docinema, pelos filmes.





domingo, 10 de setembro de 2017

Nota do blogueiro


"Eraserhead é o meu filme mais espiritual. Ninguém entende quando digo isso, mas é verdade. Eraserhead foi desenvolvendo de um certo modo que eu não entendia. Isso me fez procurar por uma chave que abrisse para o que aquelas sequências diziam".
Trecho do livro "Em águas profundas - Criatividade e meditação", de David Lynch, relançado este ano pela Gryphus (2017, 201 páginas, tradução de Márcia Frasão). Escrito em 2006 e publicado originalmente nos Estados Unidos com o título de "Catching the big fish",
a obra, biográfica e opinativa, é um verdadeiro mergulho nas ideias inspiradoras do cultuado cineasta David Lynch, tratando de temas como meditação, processo criativo, cinema e espiritualidade. Em formato de pensamentos, um por página, o livro de Lynch nos conta o alcance do premiado diretor à meditação transcendental e como isto transformou sua vida pessoal e a criação de seus filmes. Terminei de ler com vontade de "quero mais". Recomendo a leitura! Já nas melhores lojas! Obrigado, editora Gryphus, pelo envio do livro.
Conheça o catálogo da Gryphus pelo site http://gryphus.com.br



segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Morre a atriz Rogéria, aos 74 anos


Faleceu nesta noite, aos 74 anos, a atriz, cantora, apresentadora e vedete Rogéria, após ser internada em um hospital no Rio de Janeiro. Desde julho lutava contra uma doença renal. Em 50 anos de carreira, atuou em peças, novelas (como "Tieta", "Paraíso tropical" e "Babilônia"), cinema (como nos filmes "A maldição de Sanpaku" e "Mulheres no poder"), além de participações em diversos programas humorísticos e televisivos.
Rogéria, desde os anos 80, era considerada uma das maiores ativistas brasileiras da causa LGBT. Parte importante de sua trajetória pode ser vista no excelente documentário "Divinas divas" (2016), que teve estreia este ano em todo o país. 


sábado, 2 de setembro de 2017

Nota do blogueiro


Nove títulos em DVD da A2 com os selos Flashstar, Mares e Focus Filmes, lançamentos de agosto e já disponíveis nas lojas - O mundo fora do lugar, Una, Viva, Um passado sombrio, A última noite, Além da ilusão, Papa Francisco - Conquistando corações, Fora da trilha e Amor, sexo & amizade. Obrigado pelo envio dos filmes, @a2_filmes - logo tem resenhas no Cinema na Web.