terça-feira, 30 de abril de 2013

Nota de Cinema


Colecione Clássicos lança filmes dos anos 30 com Spencer Tracy, Joan Crawford e Cary Grant

A distribuidora de filmes “Colecione Clássicos” lança em DVD no mercado três novos títulos, todos produzidos nos anos 30 e inéditos no Brasil. São eles: “Possuída” (1931, com Joan Crawford e Clark Gable) e “Os dragões da noite” (1933, com Cary Grant, Fredric March e Carole Lombard) e “Marujo intrépido” (1937 – vencedor do Oscar de melhor ator, Spencer Tracy).Os DVDs podem ser adquiridos em lojas especializadas e também pelo site da distribuidora, http://www.colecioneclassicos.com.br
Abaixo conheça mais sobre os lançamentos (sinopses extraídas do site da ‘Colecione Clássicos’).


Marujo intrépido
Harvey Cheyne Jr. (Freddie Bartholomew), um garoto nova-iorquino muito rico e mimado, sai em um cruzeiro marítimo com o pai. Durante a viagem o garoto cai acidentalmente do navio e é salvo por um rústico marinheiro e pescador chamado Manuel (Spencer Tracy). Manuel o leva para seu barco e o capitão não acredita na história do menino que se diz muito rico, mas crê que carregar passageiros traz azar à tripulação de um barco pesqueiro. O garoto então passa a trabalhar como tripulante e a mudar sua visão limitada de mundo.

Possuída
Marian (Joan Crawford) é uma simples operária que torna-se amante de Mark Whitney (Clark Gable), um brilhante advogado com um futuro promissor na política. Quando Mark decide se candidatar a governador, seu relacionamento com Marian poderá levar tudo a perder. Marian então toma uma atitude extrema.

Os dragões da noite
Os pilotos de um esquadrão da Royal Air Force na 1a Guerra Mundial, enfrentam muitos perigos e conflitos psicológicos em suas lutas para sobreviver ao inimigo.
(Por Felipe Brida)


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Cine Lançamento



Planeta Água

Documentário que explora os mistérios da natureza marinha e os impactos ambientais causados aos oceanos pelo homem.

Um majestoso documentário ambientalista produzido na França sobre a relação do ser humano e a natureza. O veterano diretor Yann Arthus-Bertrand, do famoso documentário de mesmo tema “Home – Nosso planeta, nossa casa” reuniu-se com o cineasta Michael Pitiot e um notável grupo de cinegrafistas para capturar imagens deslumbrantes debaixo do oceano, desvendando o lado obscuro do mar, as criaturas impressionantes que lá existem e sua relação com o planeta Terra. Apesar da mensagem positiva, o filme tem uma pegada crítica, de alerta mundial, quando explora, da metade para o final, as ações do homem no território marítimo (como a pesca predatória e as intermináveis construções de plataformas de petróleo), que alteram o ecossistema influenciando negativamente a harmonia da fauna e da flora acima e abaixo das águas.
De construção delicada, o documentário foi filmado em 40 países, boa parte deles exóticos, como Nova Zelândia, Mauritânia, Panamá, China e o próprio Brasil (no desfecho há mais de cinco minutos no Rio de Janeiro).
Durante a exibição do filme senti uma impressão de Godfrey Reggio em sua trilogia Qatsi, devido ao modo de o diretor filmar em ângulos abertos, captando vistas panorâmicas, em câmera lenta e música ululante ao fundo. Como resultado, temos imagens únicas, arrebatadoras, que engrandecem os olhos. Além disso, uma obra dessa magnitude nos proporciona conhecimento específico sobre os mistérios dos oceanos e um aviso geral sobre o nosso futuro e o futuro da Terra.
A narração é feita pelo ator Josh Duhamel, de “Transformers”, e na dublagem em português fica fácil decifrarmos a voz de Marcos Palmeira.
Um significativo documentário para cinema, recomendado para todos os tipos de público. Por Felipe Brida

Planeta Água (Planet Ocean). França, 2012, 92 min. Documentário. Dirigido por Yann Arthus-Bertrand e Michael Pitiot. Distribuição: Universal

domingo, 28 de abril de 2013

Cine Lançamento



Corrida mortal 3: Inferno

O prisioneiro Carl Lucas (Luke Goss), conhecido como Frankenstein, está a um passo para sair da cadeia. Para isso, terá de vencer a insana competição “Corrida mortal”, desta vez no deserto de Kahalari, na África do Sul, onde disputará o podium com adversários implacáveis.

Nova continuação da violenta franquia de fitas de ação “Corrida mortal”, desta vez feita diretamente para home video. Tudo igual aos anteriores, repetido, previsível e grosseiro. O sinistro campeonato de carros velozes agora acontece no deserto africano de Kahalari, com a presença do velho personagem Frankenstein (Luke Goss) que usa uma máscara negra. Ganha a corrida o mais veloz – e aos retardatários sobra a pena máxima, morrer na pista. Falando em morte, os produtores não colocaram freio na violência, que torna o filme extremamente desagradável, com sangue espirrando na tela – por isso a classificação para maiores de 16.
A edição com flashbacks com inserção de música de suspense ao fundo lembra muito a montagem de “Jogos mortais” (fica nítida a influência).
Dougray Scott interpreta o sádico vilão que se delicia com os atropelamentos, e parte do elenco do segundo filme retorna, como Danny Trejo e Ving Rhames.
Não há muito o que comentar sobre o novo “Corrida mortal”, uma cinessérie que começou fraca e vem se reciclando a cada produção. Assistir é perder tempo, ainda mais sabendo que o final abre para futuras continuações. Por Felipe Brida

Corrida mortal 3: Inferno (Death race: Inferno). EUA, 2012, 104 min. Ação. Dirigido por Roel Reiné. Distribuição: Universal

sábado, 27 de abril de 2013

Viva Nostalgia!



Somos do amor

Os atores Basil Underwood (Leslie Howard) e Joyce Arden (Bette Davis) formam um casal em cima do palco e também fora dele. Eles se amam, porém o temperamento forte dos dois gera brigas e ciúmes diários. Durante um novo espetáculo, uma bela garota desconhecida, Marcia West (Olivia De Havilland), apaixona-se por Basil, confessando o amor a ele. Abalado com a revelação e ao mesmo tempo curioso em conhecer a jovem, Basil passará por um desastroso dilema romântico.

A “Colecione Clássicos” distribui no mercado brasileiro, em cópia de alta qualidade, essa divertida comédia romântica sobre os bastidores da vida do artista. Leslie Howard e Bette Davis, ícones do cinema em sua fase de ouro, aqui são casados e trabalham como atores de teatro (renomados, por sinal). Amantes inveterados, representam eles próprios no palco em peças de ardor romântico. No entanto o casamento ameaça ruir quando pinta na história uma moça de beleza deslumbrante (Olivia De Havilland), cheia de charme e vontades impossíveis. Ingredientes simples de filmes da época, roteiro montadinho numa caixa, direcionado para consumo do público, piadas com alto grau de ingenuidade e elenco que se tornaria famoso (Bette, Leslie e Olivia). Agradável do começo ao fim, uma fita rara, até então inédita no Brasil, voltada aos amantes do cinema antigo.
Bette Davis, a mulher mais maligna do cinema, participa aqui de um dos poucos filmes de comédia da carreira – mesmo assim já tem os toques de persona má, de olhar rasteiro.
Vida curta e com desfecho trágico teve o ator inglês Leslie Howard, que faleceu aos 50 anos em 1943, durante a Segunda Guerra, quando o avião onde viajava de Lisboa à Inglaterra foi abatido por alemães.
E Olivia De Havilland faria sucesso dois anos depois com o famigerado clássico “E o vento levou”, consolidando carreira no cinema hollywoodiano. Nascida em Tóquio e vencedora de dois Oscars, completa em julho 97 primaveras. Afastada das telas desde 1988, pouco aparece em público.
“Somos do amor” já está disponível para locação e para venda. Por Felipe Brida

Ficha técnica

Somos do amor (It's love I'm after). EUA, 1937, 90 min. Comédia romântica. Preto-e-branco. Disponível em DVD.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Viva Nostalgia!



Sangue de artista

Jovens artistas de Vaudeville tentam produzir uma peça para apresentá-la na Broadway. Guiado pelo perspicaz Mickey Moran (Mickey Rooney) e pela sua colega Patsy Barton (Judy Garland), o grupo busca espaço no show business. Porém, a chegada de uma ex-estrela infantil travará um embate com Patsy acarretando em confusões e disputas pessoais.

Deliciosa comédia musical conduzida por um dos mais famosos pares da história do cinema, Mickey Rooney e Judy Garland. Rooney, ainda na ativa, aos 92 anos, recebeu sua primeira indicação ao Oscar pelo papel do carismático jovem que busca sucesso no mundo do show business; e Judy, no auge da beleza e sem conhecer as drogas que a matariam, no mesmo ano participou de “O mágico de Oz”. Novinhos e no início de carreira, a dupla canta, dança, toca piano, diverte o público com piadas ingênuas. Eles são a alma do filme, um entretenimento com números musicais de bom gosto, tudo por causa da mão caprichada (e fanática) do diretor Busby Berkeley, notório cineasta especialista em musicais e três vezes indicado ao prêmio da Academia. Berkeley voltaria a dirigir Rooney e Judy em “O rei da alegria” (1940), “Calouros da Broadway” (1941) e “Louco por saias” (1943), todos lançados em DVD recentemente pela distribuidora ‘Colecione clássicos’ e que permaneciam inéditos no Brasil.
A canção mais conhecida é “Good morning”, escrita especialmente para o filme, porém reaproveitada em “Cantando na chuva” (1952), tornando-se sucesso.
Rodado no início da Era de Ouro do cinema americano (durante a Segunda Guerra), “Sangue de artista” sugere críticas sociais baseando-se na condição dos artistas de Vaudeville, já que no final da década de 30 essa modalidade de teatro desaparecia do cenário cultural. É apenas um estepe, o foco gira nas passagens engraçadas da vida dos jovens personagens.
Judy Garland e Mickey Rooney, aqui e nos outros filmes que fizeram juntos, têm uma química enérgica impressionante, um o acorde do outro. E tudo dava certo porque se entendiam na frente das câmeras - ambos mantiveram duradoura amizade fora do cinema.
Além de melhor ator, “Sangue de artista” também concorreu ao Oscar de trilha sonora. Uma raridade, agora possível de ser vista em DVD. Por Felipe Brida

Ficha técnica

Sangue de artista (Babes in arms). EUA, 1939, 93 min. Comédia musical. Preto-e-branco. Disponível em DVD.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Resenha



O morro dos ventos uivantes

Yorkshire, Inglaterra, século XIX. A bela Catherine Earnshaw (Juliette Binoche) apaixona-se violentamente pelo irmão adotivo, Heathcliff (Ralph Fiennes). Proibidos de manterem um relacionamento por questões óbvias, marcam encontros escondidos em uma distante colina conhecida como “Morro dos ventos uivantes”. Heathcliff vive no mesmo casarão que Catherine, e quando o pai deles morre, começa a ser destratado pelo outro irmão. Catherine, por sua vez, esquiva-se do namoro; ama demais o irmão adotivo, porém acredita que ali há um futuro incerto se casarem. Inicia então um novo relacionamento, às escuras, com Edgar Linton (Simon Sheperd), um homem rico e de boa fama. Heathcliff descobre a situação e, mais uma vez humilhado, foge sem deixar rastro. Quase 20 anos depois retorna para se vingar da família Earnshaw.

“O morro dos ventos uivantes” teve dezenas de adaptações para o cinema desde a década de 30. As versões de 1939, de William Wyler, e esta de 1992, de Peter Kosminsky, sempre foram consideradas pela crítica como as que melhor invadem o universo sombrio do notório romance de Emily Brontë – a grande diferença é que a antiga narra apenas a primeira parte da história (o relacionamento de Heathcliff com Catherine Earnshaw) enquanto a outra retrata também a segunda parte, o retorno do atormentado Heathcliff e o encontro dele com Cathy Linton, filha de Catherine Earnshaw.
Não é tarefa fácil transportar para o cinema essa cruel história de paixão, devido aos meandros das páginas de Brontë, o único livro da escritora britânica e um clássico da literatura. Por questões de redirecionamento e edição do texto, perdem-se detalhes da segunda parte do livro, justamente os conflitos mais intensos e devastadores na vida dos personagens. Por isso prefiro a metade inicial, o romance incondicional e proibido do cigano Heathcliff com a irmã adotiva Catherine – Ralph Fiennes e Juliette Binoche, no começo de carreira, marcam bem os pontos de amor e ódio do casal, e ela ainda interpreta papel duplo, retornando depois como Cathy Linton.
Somos conduzidos por uma força centrípeta ao fantasmagórico morro dos ventos uivantes por causa do soberbo clima sombrio que conseguiram dimensionar a essa versão, ajudada também pela trilha sonora do impecável Ryuchi Sakamoto, dedilhada e intimista.
Perceba que não há como torcer para os protagonistas. Sem devoção, Catherine arruína a vida de Heathcliff, por quem não poderia se apaixonar – e como isso aconteceu, deveria ter levado adiante o romance e não traí-lo. Já Heathcliff é o típico herói byroniano, de caráter vingativo e que de tanto amar destrói quem o cerca e a si próprio.
Rodado em locações da esplêndida paisagem rural da Yorkshire inglesa, o filme sai em DVD em nova embalagem, na coleção ‘Clássicos Paramount’, acompanhado de imã de geladeira e pôster. Por Felipe Brida

O morro dos ventos uivantes (Wuthering heights). EUA/ Inglaterra, 1992, 105 min. Drama. Dirigido por Peter Kosminsky. Distribuição: Paramount

terça-feira, 23 de abril de 2013

Morre o ator Allan Arbus



Faleceu hoje o ator Allan Arbus, aos 95 anos, de causas naturais. Nascido em Nova York em 1918, atuou em mais de 60 produções de cinema, como Coffy (1973), Licença para amar até a meia-noite (1973), Frenesi de glória (1976), A profecia II (1978), O cavaleiro elétrico (1979), Americathon (1979), O último casal casado (1980), Voluntários da Fuzarca (1985), A encruzilhada (1986) e Este advogado é uma parada (1987). Porém foi no seriado M*A*S*H (anos 70) que se tornou conhecido no mundo todo, pelo papel do sarcástico psiquiatra Sidney Freeman.
Allan foi casado por 27 anos com a renomada fotógrafa Diane Arbus e ambos tiveram dois filhos. Por Felipe Brida

sábado, 20 de abril de 2013

Cine Lançamento



A família Flynn

Nick Flynn (Paul Dano) é um aspirante escritor em busca de um lugar no mundo. Frustrado com a vida desconecta e atormentado pela morte da mãe, reencontra-se depois de 18 anos com o pai, Jonathan Flynn (Robert De Niro), um homem de gênio difícil e inconsequente. Nick reluta em abrir um novo canal para se aproximar de Jonathan. Certo dia, o jovem arruma emprego em um abrigo para sem-tetos. E, para surpresa dele, lá encontra o pai vivendo em situação humilhante. É quando inicia um processo de reavaliação do passado para reconstruir a amizade com o pai.

Baseado em fatos reais, “A família Flynn” explora um retrato íntimo sobre os indissolúveis laços entre pai e filho. Em pouco mais de uma hora e meia de filme, acompanhamos a frágil relação entre Nick, um jovem escritor abalado pelos assombros do passado, e Jonathan, um senhor amargo, vazio, com certo grau de esquizofrenia. Pai e filho, afastados há 18 anos, solitários na imensidão da cidade grande, na tentativa de um recomeço.
Nick (Paul Dano, em papel consistente e humano) personifica a razão, as ideiais fixas, sem margem para afetuosidade, principalmente porque perdera a mãe de maneira trágica (Julianne Moore interpreta a personagem materna, em flashbacks). O pai, Jonathan (Robert De Niro em bom momento), é o caos na forma de gente, que vive em uma bolha particular, fantasiando ser o maior escritor do mundo. Quando um encontra o outro, tenta-se o elo quase impossível entre a razão inquebrantável e o caos flamejante. Nesse caminho de redescobrimento e auto-análise, tentar-se-á a adaptação dos dois mundos opostos.
Ao longo do filme temos a sensação do desfecho, que apesar de ser lugar comum, é o esperado pelo público (haverá redenção entre os personagens centrais?).
Perceba que o título, tanto o original quanto a tradução no Brasil, leva o sobrenome ‘Flynn’, que é do escritor real Nick Flynn, cuja autobiografia tornou possível a transposição da história no papel para as telas.
Quem dá as ordens é o diretor Paul Weitz, que tem uma carreira irregular, que vai desde fitas teens duvidosas, como “American pie”, a bons dramas familiares, como “Um grande garoto”, “Em boa companhia” e com certeza “A família Flynn”, sua obra mais produtiva nos últimos tempos. A direção coesa não deixa dúvidas da firmeza da produção. Curiosidade: Weitz já dirigiu De Niro anos atrás no fraco “Entrando numa fria maior ainda com a família”.
Um bom drama familiar que desvenda comportamentos humanos. Por Felipe Brida

A família Flynn (Being Flynn). EUA, 2012, 102 min. Drama. Dirigido por Paul Weitz. Distribuição: Universal

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Morre o diretor de fotografia Aloysio Raulino



Faleceu na manhã de ontem o renomado diretor de fotografia Aloysio Raulino, aos 66 anos. A causa da morte não foi revelada.
Em 45 anos dedicados ao cinema, Raulino também trabalhou como roteirista, diretor, editor e produtor. Mas era na fotografia que encontrava a paixão, cuidadosamente escolhida para cada obra. Dentre os filmes que assinou a direção de fotografia estão: Cristais de sangue (1975), O homem que virou suco (1981), Ao sul do meu corpo (1982), Noites paraguaias (1982 - também diretor e roteirista), O baiano fantasma (1984), Real desejo (1990), Mário (2000), Cafuné (2005), Fim da linha (2008), FilmeFobia (2008) e o recente Augustas (2012), além dos premiados documentários Pauliceia fantástica (1970), O prisioneiro da grade de ferro (2004) e Serras da desordem (2006). Por Felipe Brida

sábado, 13 de abril de 2013

Morre o comediante Jonathan Winters



O humorista americano Jonathan Winters morreu anteontem aos 87 anos em Montecito, Califórnia. Também dublador e roteirista de séries, recebeu indicação ao Globo de Ouro de melhor ator por "Deu a louca no mundo" (1963).No cinema Winters atuou em cerca de 30 filmes, a maioria comédias, dentre elas "O ente querido" (1965), "Os russos estão chegando! Os russos estão chegando! (1966), "Os prazeres de Penélope" (1966), "Um viúvo do barulho" (1967), "Viva Max!" (1969), "Por favor.. diga sim" (1986), "Luar sobre parador" (1988), "Os Flintstones - O filme" (1994), "As aventuras de Alceu e Dentinho" (2000) e o recente "Os Smurfs" (voz).
Comandou, entre 1967 e 1969, um programa de humor próprio, chamado "The Jonathan Winters Show", de muito sucesso na TV americana. Fez muitos seriados, como "Além da imaginação" e Papai sabe nada", e também emprestou a voz, como dublador, para os desenhos "Os Smurfs", "Animaniacs" e "Zé Colmeia". Por Felipe Brida