As aventuras e desventuras de cinco
casais que em breve terão filhos.
Comédia romântica leve, leve, leve,
água com açúcar (em doses elevadas), voltada ao público feminino e que recebeu
esse ano duas indicações ao Framboesa de Ouro, os “piores do ano”, na categoria
atriz coadjuvante – Brooklyn Decker e Jennifer Lopez concorrem ao
prêmio-paródia do Oscar. Na verdade, uma perseguição: Brooklyn não está mal e também
foi indicada ao Framboesa por “Battleship”, junto com “O que esperar...”, e
esta é mais uma para a coleção de Jennifer (menos irritante que de costume).
Simpática, a comédia não incomoda, traz
humor sem agressividade e situações universais que identificam e aproximam as
pessoas. Resultado: um olhar sutil sobre jovens casais que, de uma forma ou
outra, querendo ou não, vão ter filhos. E acompanha toda a reviravolta na vida
dos futuros papais e mamães.
O destaque, para nós brasileiros,
envolve a participação de Rodrigo Santoro. Ele faz par com Jennifer Lopez, e
não fica apenas em gesticular e falar pouco como em outros filmes americanos em
que atuou; aqui ele domina a cena, está maduro e pode ser considerado um
protagonista (difícil definir o grau de importância dos personagens na
história, porque como é um ‘filme de elenco’, em pequenos episódios
entrelaçados, os atores e as atrizes entram e saem). Outros nomes conhecidos
compõem o elenco, alguns sem compostura, outros exagerados: Cameron Diaz, Chris
Rock, Elizabeth Banks, Anna Kendrick e Dennis Quaid.
Baseado no bestseller de Heidi Murkoff,
o filme tem direção de Kirk Jones, que já realizou fitas premiadas e melhores
no passado, como “A fortuna de Ned” (1998) e “Estão todos bem” (2009). Nessa
fita de segunda, um passatempo sem compromisso. Por Felipe Brida
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