A veterana atriz inglesa Jean Simmons, uma das últimas lendas vivas do cinema, morreu na última sexta-feira (dia 23), em Santa Monica, Califórnia, vítima de câncer no pulmão. Ela tinha 80 anos e recentemente havia acabado de filmar o drama "Shadows in the sun".
Nascida em 31 de janeiro de 1929 em Crouch Hill, Londres, Jean, ainda jovem, iniciou carreira no cinema fazendo pequenas participações em importantes filmes ingleses, como "César e Cleópatra" (1945), "Grandes esperanças" (1946) e "Narciso negro" (1947), chamando a atenção de produtores e cineastas pela sua beleza inconfundível.
Ao longo dos 65 anos dedicados ao cinema, Jean recebeu duas indicações ao Oscar - como melhor atriz coadjuvante por "Hamlet" (1948) e melhor atriz por "Tempo para amar, tempo para esquecer" (1969). Atuou em mais de 70 filmes, dentre eles "Alma em pânico" (1953), "O manto sagrado" (1953), "Papai não quer" (1953), "Desirée - O amor de Napoleão" (1954), "O egípcio" (1954), "Da terra nascem os homens" (1958), "Spartacus" (1960), "Entre Deus e o pecado" (1960), "A noite dos pistoleiros" (1967), "O despertar de uma realidade" (1988) e "Colcha de retalhos" (1995).
Foi casada com duas lendas do cinema, ambas falecidas - primeiramente com o ator inglês Stewart Granger, em um casamento que durou 10 anos, e depois com o premiado cineasta norte-americano Richard Brooks.
A atriz deixa dois filhos. Por Felipe Brida
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