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Cloverfield – Monstro
Um forte tremor na área central de Nova York causa alvoroço na população. Edifícios começam a ser destruídos e estranhos sons ecoam pelos becos, assustando os moradores. Um grupo de jovens, dentre eles um cinegrafista que passa a filmar o ocorrido, sai em busca de informações e se depara com uma terrível criatura solta pelas ruas.
Fenômeno de bilheteria nos Estados Unidos, “Cloverfield – Monstro” tornou-se rapidamente um dos blockbusters do ano. Apenas no final de semana de estréia, em janeiro, arrecadou US$ 41 milhões. E cobriu os gastos, já que o projeto custou US$ 30 milhões, valor modesto para grandes produções norte-americanas. No entanto, muito barulho por nada. A história é repetitiva e sem surpresas, ainda mais para quem assistiu Godzilla. O filme centraliza as ações em torno de um grupo de jovens que tenta a todo custo fugir de um gigante monstrengo. Um deles carrega uma câmera portátil e passa o tempo filmando a destruição e as perseguições, naquele estilo de visão em primeira pessoa de “A Bruxa de Blair”. E assim, durante a fita inteira o cinegrafista leva a câmera de lá pra cá, com trepidação e desordenada, o que pode causar enjôo no público desavisado. Minha cabeça rodou junto com a câmera e fiquei enfastiado. Não há como negar os deslumbrantes efeitos visuais, como a cabeça da Estátua da Liberdade sendo arrancada pela criatura, cena esta inspirada no cult de John Carpenter “Fuga de Nova York” (1981). Fica evidente a qualidade do trabalho técnico, mas só isto não justifica a razão de existir. Estranhamente não há trilha sonora para ajudar no clima de tensão. Para "fechar com chave de ouro" o encerramento deixa brecha para novas continuações, o que pode gerar mais uma franquia em breve. Blockbuster é blocskbuster e não tem jeito. Por Felipe Brida
Título original: Cloverfield
País/Ano: EUA, 2008
Elenco: Lizzy Caplan, Jessica Lucas, T.J. Miller, Michael Stahl-David, Mike Vogel.
Direção: Matt Reeves
Gênero: Ação
Duração: 85 min.
Lançamento: Segunda quinzena de junho
Distribuidora: Paramount Pictures/ UIP
Um forte tremor na área central de Nova York causa alvoroço na população. Edifícios começam a ser destruídos e estranhos sons ecoam pelos becos, assustando os moradores. Um grupo de jovens, dentre eles um cinegrafista que passa a filmar o ocorrido, sai em busca de informações e se depara com uma terrível criatura solta pelas ruas.
Fenômeno de bilheteria nos Estados Unidos, “Cloverfield – Monstro” tornou-se rapidamente um dos blockbusters do ano. Apenas no final de semana de estréia, em janeiro, arrecadou US$ 41 milhões. E cobriu os gastos, já que o projeto custou US$ 30 milhões, valor modesto para grandes produções norte-americanas. No entanto, muito barulho por nada. A história é repetitiva e sem surpresas, ainda mais para quem assistiu Godzilla. O filme centraliza as ações em torno de um grupo de jovens que tenta a todo custo fugir de um gigante monstrengo. Um deles carrega uma câmera portátil e passa o tempo filmando a destruição e as perseguições, naquele estilo de visão em primeira pessoa de “A Bruxa de Blair”. E assim, durante a fita inteira o cinegrafista leva a câmera de lá pra cá, com trepidação e desordenada, o que pode causar enjôo no público desavisado. Minha cabeça rodou junto com a câmera e fiquei enfastiado. Não há como negar os deslumbrantes efeitos visuais, como a cabeça da Estátua da Liberdade sendo arrancada pela criatura, cena esta inspirada no cult de John Carpenter “Fuga de Nova York” (1981). Fica evidente a qualidade do trabalho técnico, mas só isto não justifica a razão de existir. Estranhamente não há trilha sonora para ajudar no clima de tensão. Para "fechar com chave de ouro" o encerramento deixa brecha para novas continuações, o que pode gerar mais uma franquia em breve. Blockbuster é blocskbuster e não tem jeito. Por Felipe Brida
Título original: Cloverfield
País/Ano: EUA, 2008
Elenco: Lizzy Caplan, Jessica Lucas, T.J. Miller, Michael Stahl-David, Mike Vogel.
Direção: Matt Reeves
Gênero: Ação
Duração: 85 min.
Lançamento: Segunda quinzena de junho
Distribuidora: Paramount Pictures/ UIP
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