"Foi em 1957 que a Máfia 'saiu do armário'. Involuntariamente, mas foi. Antes de 1957, homens de bom senso divergiam sobre a existência ou não de uma rede organizada de criminosos nos Estados Unidos. Por anos, o diretor do FBI, J. Edgar Hoover, assegurou à nação de que não havia uma organização semelhante, e dedicou os melhores esforços do FBI a investigações sobre suspeitos simpatizantes do comunismo".
Trecho do livro "O irlandês" (2004 - em inglês "I heard you paint houses"), de Charles Brandt, ex-investigador que escreveu uma história real que remonta as memórias do mafioso Frank Sheeran. O livro de memórias, lançado no Brasil recentemente pela editora Seoman (2020, 312 páginas), conta a saga de Frank Sheeran no mundo do crime, envolvido com a influente família de mafiosos Buffalino, na Pensilvânia, entre os anos de 1950 e 2000. Ex-combatente na Segunda Guerra Mundial e apelidado de 'Irlandês', Sheeran foi acusado de cometer dezenas de assassinatos, dentre eles o do líder sindical americano Jimmy Hoffa (desaparecido em 1975 e declarado morto em 1982, sendo que seu corpo até hoje nunca foi achado).
Em 2019 o diretor Martin Scorsese adaptou o livro para o cinema, numa megaprodução da Netflix aplaudida e premiada, com um elenco de astros como Al Pacino, Robert De Niro, Joe Pesci, Anna Paquin e Harvey Keitel - o longa-metragem de ação fez grande sucesso nas plataformas, exibido também nos cinemas, e recebeu 10 indicações ao Oscar, como melhor filme, direção, roteiro adaptado, atores coadjuvantes (Pacino e Pesci) e outros. Procure já o livro pela editora Seoman.
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