Lançamentos em DVD
A distribuidora Obras-primas do Cinema lança, esse mês, dois boxes megaespeciais para os colecionadores. Tratam-se de "Adaptações literárias", contendo quatro filmes antigos baseados em romances de sucesso, e "O Gordo e o Magro", com dois longas e 13 curtas da notória dupla do cinema pastelão. Vamos conhecer as caixas:
terça-feira, 29 de junho de 2021
Nota do Blogueiro
Cine Clássico
Tomates verdes fritos
segunda-feira, 28 de junho de 2021
Stargate
Stargate (Idem). EUA/França, 1994, 121 minutos. Ficção científica/Ação. Colorido. Dirigido por Roland Emmerich. Distribuição: Versátil
sábado, 26 de junho de 2021
Dica do blogueiro
O Cine Debate do Imes Catanduva do mês de junho realiza hoje o debate do drama romântico “Tomates verdes fritos” (1991), de Jon Avnet, um clássico da “sessão da tarde”, indicado a dois Oscars (melhor roteiro adaptado e melhor atriz coadjuvante para Jessica Tandy, em um de seus últimos papeis no cinema). O filme está disponível no site do Sesc Digital até o dia 30/09, em https://sesc.digital/.../cine.../55503/tomates-verdes-fritos, e o debate será a partir das 14h, pelo Youtube do Sesc Catanduva – https://www.youtube.com/user/sesccatanduva. A transmissão é aberta e gratuita ao público.
Dessa vez o debate virtual contará com uma presença especial, a da jornalista e crítica de cinema Clarissa Kuschnir. A mediação do bate-papo será do idealizador do projeto, o jornalista e crítico de cinema Felipe Brida, professor do Senac e do Imes Catanduva, e de Alexandre Vasques, programador cultural do Sesc Catanduva.
Sinopse: Evelyn Couch (Kathy Bates) é uma dona de casa emocionalmente reprimida que visita com o marido um parente no asilo de idosos. Lá, encontra Ninny Threadgoode (Jessica Tandy), uma mulher idosa, que a ilumina através de histórias do seu passado. Evelyn então ganha a confiança necessária para mudar sua própria vida.
Cine Debate
terça-feira, 22 de junho de 2021
Dica de Leitura
Trecho de "A trança" (2017), livro de estreia da atriz, roteirista de cinema e escritora francesa Laetitia Colombani, lançado no Brasil pela editora Intrínseca (2020, 208 páginas, tradução de Dorothée de Bruchard).
O romance, que está em fase de adaptação para o cinema, conta a trajetória de três mulheres em três continentes diferentes: Smita, uma indiana que tenta tirar a filha das condições sociais mais cruéis para dar a ela acesso à educação; Giulia, uma italiana da Sicília, que tem de assumir o comando da empresa do pai, uma oficina de perucas, após ele sofrer um acidente; e Sarah, advogada canadense, que descobre uma grave doença prestes a ser promovida no trabalho. As histórias tratam de solidariedade e esperança, e se conectam de maneira ímpar e íntima.
Traduzido para mais de 30 países, o livro virou fenômeno editorial na Europa.
sábado, 19 de junho de 2021
Especial de Cinema
Especial ‘Elvira, a rainha das trevas’
A distribuidora Classicline lança esse mês no mercado brasileiro o box “Elvira”, uma caixa especial para colecionadores que contém o primeiro filme da franquia, “Elvira, a rainha das trevas” (1988), em bluray, e um segundo disco com a continuação, “As loucas aventuras de Elvira” (2001), em DVD. A caixa traz uma série de extras, como making of, featurette, galeria de fotos e trailer, além de um livreto, três cards e um pôster – e ambos os filmes vem com a dublagem clássica. Vale destacar que os dois filmes já haviam saído pela Classicline apenas em DVD, sem extras. Vamos conhecer mais sobre eles.
Elvira, a rainha das trevas
As loucas aventuras de Elvira
sexta-feira, 18 de junho de 2021
Dica de Leitura
"Nos últimos anos do século XIX, ninguém teria acreditado que esse mundo estava sendo observado com muita atenção por civilizações mais inteligentes do que a humanidade; e tão mortais quanto ela própria; que, enquanto os homens se ocupavam de seus mais diversos assuntos, eram analisados e estudados, talvez com a mesma exatidão que um homem diante de um microscópio analisa as criaturas transitórias que se multiplicam e se aglomeram em uma gota d'água".
Abertura de "A guerra dos mundos" (1898), um clássico fundamental da literatura de ficção científica escrito pelo britânico H. G. Wells, relançado pela editora Martin Claret (2019, 294 páginas, tradução de Leonardo Castilhone). O romance narra um ataque marciano ao planeta Terra, mais precisamente na Inglaterra do século XIX, onde a população apavorada tenta sobreviver e entender os motivos daquela ameaça vinda dos céus.
Foi o quarto livro de Wells, que dedicou toda a carreira literária em torno de temas fantásticos, com obras sobre mundos perdidos, viagem no tempo, alienígenas, criaturas bizarras e experiências humanas para fins de estudo genético - são dele "A máquina do tempo", "A ilha do Dr. Moreau" e "O homem invisível", por exemplo. Todos esses, incluindo "A guerra dos mundos", viraram adaptações para o cinema - as versões mais conhecidas de "A guerra dos mundos" são a de 1953, de Byron Haskin, ganhadora do Oscar de efeitos visuais, e a de 2015, de Steven Spielberg, com Tom Cruise.
Conheça essa fascinante obra-prima do mundo scifi!
Obrigado, equipe da Martin Claret, pelo envio do exemplar.
quarta-feira, 16 de junho de 2021
Dica de Leitura
Cine Clássico
Tudo parecia ir bem naquele dia tranquilo para os amigos Ed, Lewis, Bobby e Drew. Viajando de carro até as montanhas para um passeio de canoa no rio, recebem a recomendação de moradores para não fazerem a aventura, já que a área foi desativada para a construção de uma represa. Eles ignoram o alerta e seguem viagem. As primeiras horas são de descontração, brincadeiras e liberdade nas corredeiras do rio, mas quando são confrontados por sádicos montanheses, vem momentos de sufoco, medo e fúria, que tomarão conta dos amigos.
Filme extremamente difícil de ser gravado por dois motivos: os elementos violentos e polêmicos da história (baseada no romance de James Dickey, com roteiro dele mesmo), cujas cenas mais impactantes foram cortadas em alguns países; e as locações – o filme foi rodado nas florestas e cachoeiras da Georgia, inclusive no rio Chattooga. Burt Reynolds quebrou o cóccix numa queda, parte da equipe se machucou e sofreu com o calor intenso da região, há uma cena inteira numa corredeira de barco que demorou muito para ser finalizada etc
Façanha artística única e memorável, feita com maestria pelo diretor britânico John Boorman, de “Excalibur” (1981) e “Esperança e glória” (1987). O elenco está afinadíssimo, e há pelo menos duas cenas antológicas, a do duelo de banjos e a do terrível estupro.
Um filmão surpreendente, que te marcará para sempre! Em DVD pela Classicline.
Amargo pesadelo (Deliverance). EUA, 1972, 109 minutos. Ação. Colorido. Dirigido por John Boorman. Distribuição: Classicline
terça-feira, 15 de junho de 2021
Especial de Cinema
Lançamentos em DVD da Classicline de maio e junho! São doze filmes e um box especial do Hitchcock (contendo sete longas do diretor em sua fase britânica) que acabam de chegar nas melhores lojas. Tem pra todos os gostos. São eles:
- Zaroff: O caçador de vidas (aventura de 1932, com Joel McCrea, dos mesmos produtores de 'King Kong' - contém as versões PB, original, e a colorizada);
- A história de Louis Pasteur (drama biográfico de 1936, vencedor de três Oscars - com Paul Muni);
- A loja da esquina (comédia de 1940, de Ernst Lubitsch, com James Stewart);
- Orgulho e preconceito (drama de 1940, baseado no famoso romance de Jane Austen, com Greer Garson e Laurence Olivier);
- A noiva era ele (comédia de 1949, de Howard Hawks, com Cary Grant);
- A nave da revolta (ação/guerra, de 1954, com Humphrey Bogart - indicado a sete Oscars);
- Moby Dick (aventura, de 1956, baseado no famoso livro de Herman Melville, com Gregory Peck);
- Sangue sobre a Terra (ação/drama, de 1957, com Rock Hudson e Sidney Poitier);
- Anáguas a bordo (comédia de 1959, de Blake Edwards, com Cary Grant e Tony Curtis);
- O milagre de Anne Sullivan (drama biográfico de 1962, com Anne Bancroft e Patty Duke em interpretações ganhadoras do Oscar);
- O ouro de Mackenna (faroeste, de 1969, com Omar Sharif e Gregory Peck);
- Fúria selvagem (faroeste, de 1971, com Richard Harris e John Huston);
- MacArthur (drama de guerra, biográfico, de 1977, com Gregory Peck).
E por fim "Alfred Hitchcock: Primeiros anos", um box especial com três DVD reunindo sete longas-metragens de início de carreira do famoso mestre do suspense, rodados entre 1927 e 1932 no Reino Unido. São eles: A mulher do fazendeiro, Entre a lei e o coração, O ringue, Champagne, O mistério do número 17, Jogo sujo e Ricos e estranhos.
Procurem e assistam! Obrigado, Classicline, pelo envio dos filmes.
Resenha Especial
Tecnicamente bem realizado, com cenas efusivas de desastre aéreo e explosões, traz cenas memoráveis como a dos soldados no bote no meio do mar, cheio de feridas por causa da insolação, tendo de comer tubarão e peixes, e as mais famosas delas, as do embate de Zamperini com o rigoroso oficial japonês (com certo olhar lembra o emblemático “Furyo, em nome da honra”, de Nagisa Oshima).
O elenco dá o tom adequado e a dramaticidade pretendida, a contar o britânico Jack O’Connell (de “300: A ascensão do império” e de outro filme de guerra também feito em 2014, “71: Esquecido em Belfast”), na pele do protagonista; o irlandês Domhnall Gleeson (de “Questão de tempo” e “Ex_Machina: Instinto artificial”), filho do grande ator Brendan Gleeson; e os norte-americanos Garrett Hedlund (de “Quatro irmãos”) e Finn Wittrock (lembrado por várias temporadas de “American horror story”).
Vale destacar que o filme era um antigo projeto da Universal, engavetado desde a década de 50, reencontrado por Angelina, que deu vida a ele. Recebeu três indicações ao Oscar (fotografia, edição de som e mixagem de som), tem roteiro dos irmãos Coen (Ethan e Joel, os soberbos e premiados diretores e roteiristas de filmes autorais como “Gosto de sangue”, “Fargo” e tantos outros), em colaboração com Richard LaGravenese e William Nicholson, baseado no livro de Laura Hillenbrand.
Ganhou uma continuação fraquinha, “Invencível: Caminho da redenção” (2018), que conta com outro elenco, outro diretor e produtor.
Invencível (Unbroken). EUA, 2014, 137 minutos. Drama/Ação. Colorido. Dirigido por Angelina Jolie. Distribuição: Universal Pictures
domingo, 13 de junho de 2021
Dica de Leitura
"Era um dia de abril, gélido e claro, e os relógios marcavam 13h. Winston Smith, com o queixo encostado no peito, num esforço para se proteger do vento cortante, se enfiou rapidamente por entre as portas de vidro do edifício Palácios da Vitória, embora não tão rápido a ponto de evitar que um redemoinho de poeira e areia o acompanhasse. O salão de entrada cheirava a repolho cozido e a velhos capachos esfarrapados. Numa das extremidades, um cartaz colorido, grande demais para estar exposto num ambiente interno, fora pregado à parede".
Abertura do livro "1984", o notório e instigante romance distópico do escritor britânico George Orwell, o mesmo autor de "A revolução dos bichos", publicado em 1949, e agora lançado em nova edição no Brasil pela editora Biblioteca Azul, selo da Editora Globo (2021, 392 páginas, tradução de Bruno Gambarotto).
A história se passa num futuro incerto, num mundo de guerra perpétua, onde todo membro da sociedade é vigiado por câmeras e controlado por um governo totalitário e onipresente, que pune qualquer tipo de liberdade (de ir e vir, de expressão e até de amar). Eis que Winston, um funcionário de um dos ministérios que governam o país, rebela-se contra esse sistema autoritário e ameaçador ao assumir um relacionamento tido como proibido.
Obra fundamental do universo scifi moderno, "1984" critica os governos autoritários do século XX e as práticas de censura impostas por eles. Orwell foi visionário ao falar de um mundo controlado por telas e pelas tecnologias, onde se anulava a privacidade.
O livro deu origem a duas ótimas versões para cinema, ambas com o mesmo título, "1984" - uma de 1956, com Edmond O'Brien, e outra de 1984, com John Hurt e Richard Burton, ambas britânicas.
Procure já essa nova edição da editora Biblioteca Azul, que traz junto com o livro dois pôsteres.
quarta-feira, 9 de junho de 2021
Dica de Leitura
"A uns cinquenta metros de distância, me indicava um desses montículos cônicos cobertos de mato, de cerca de dois metros de altura e com uma abertura quase sempre enterrada, com os quais topamos frequentemente ao circundar as muralhas de Ferrara. Olhando bem, eles se parecem um pouco com os montarozzi etruscos dos campos romanos; em escala muito menor, é claro. Com a diferença de que a câmara subterrânea, muitas vezes bem ampla, a que alguns deles davam ainda acesso, nunca serviu de casa para nenhum defunto".
Trecho do livro "O jardim dos Finzi-Contini" (1962), do escritor italiano Giorgio Bassani, fenômeno literário na época e que acaba de ganhar edição no Brasil, pela editora Todavia (2021, 280 páginas, tradução de Mauricio Santana Dias).
O romance se passa no fim da década de 30, em Ferrara, comuna no norte da Itália, onde vive a família aristocrata de judeus Finzi-Contini. Quando as leis raciais endurecem no país, os Finzi-Contini abrem seu palacete de campo para abrigar amigos judeus perseguidos pelos fascistas. Até que estoura a Segunda Guerra Mundial, transformando radicalmente a rotina daquela família.
Ao mesmo tempo que o livro reflete os horrores da perseguição aos judeus na Segunda Guerra, mostra o amor, a amizade e a esperança alimentados por personagens memoráveis, como o professor Ermanno, sua esposa Olga, os filhos Alberto e Micòl e o narrador da história, que não sabemos seu nome, um estudante de letras de origem judia.
Foi adaptado para o cinema, no belíssimo filme italiano de Vittorio de Sica, de 1970, ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro e do Urso de Ouro no Festival de Berlim. Leiam e assistam ao filme (disponível em DVD pela Lume e pela Versátil).
Obrigado, pessoal da Todavia, pelo envio do exemplar.
terça-feira, 8 de junho de 2021
Dica de Leitura
"Eu sentia sua falta durante o dia, assim como sentia falta da minha vida antiga quando estava ocupada demais para sentir sua falta durante o dia. Se antes eu era versada em História de Portugal, sabia a ordem de sucessão dos monarcas e quantos judeus haviam sido mortos durante a Inquisição, agora, recitava o alfabeto".
Trecho do romance "Precisamos falar sobre o Kevin", de Lionel Shriver, publicado em 2003 e ganhador do Orange Prize. Polêmico, visceral e contundente, recebeu uma ótima versão para cinema, com certas adaptações na trama, um drama de mesmo título, de 2011, indicado à Palma de Ouro em Cannes e que deu nomeação ao Globo de Ouro de melhor atriz para Tilda Swinton.
O livro é uma compilação de cartas de uma mãe que viu Kevin, seu filho adolescente, tornar-se um perigoso assassino, autor de uma chacina no ginásio da escola onde estudava em Nova York. Nos escritos, Eva reflete sobre a maternidade, de como criou o filho, lembra antigos relacionamentos afetivos e analisa o tormento de sua vida após a tragédia cometida pelo garoto.
O livro saiu no Brasil pela editora Intrínseca, em 2007 (464 páginas, tradução de Beth Vieira e Vera Ribeiro).
Obrigado pelo envio do exemplar, equipe da Intrínseca.
segunda-feira, 7 de junho de 2021
Dica de Leitura
"Mas na mente viu seus algozes de novo, escutou aquelas vozes desconectadas, tão vazias e tão no controle, e soube no fundo do coração que não devia ter tido permissão de escapar ao menos uma vez de homens como aqueles. Eles não deixavam testemunhas".
Trecho do livro "Aqueles que me desejam a morte" (2014), de Michael Koryta, publicado esse mês no Brasil pela editora Trama, selo do grupo Ediouro (2021, 336 páginas, tradução de Alves Calado). O romance de ação ganhou também a versão para cinema, lançada nos cinemas brasileiros na semana passada, e conta com Angelina Jolie, Nicholas Hoult e Tyler Perry no elenco.
Na história conhecemos o garoto Jace, de 14 anos, que testemunha um assassinato e tem de fugir dos criminosos pelas montanhas do estado de Montana. É amparado por um casal que mantém um programa de sobrevivência no deserto, e por uma mulher que trabalha como vigia em uma torre de incêndio. Cada segundo conta nessa jornada de Jace para escapar com vida!
Elogiado por Stephen King e por críticos literários do The New York Times, o livro está na lista dos mais vendidos dos Estados Unidos, sendo distribuído no Brasil em um bom momento, já que o filme continua em cartaz.
Obrigado, pessoal da Trama, pelo envio do exemplar.
Especial de Cinema
Fantasma (1979)
Numa pequena cidade, uma série de acontecimentos sinistros leva Mike (A. Michael Baldwin), o irmão Jody (Bill Thornbury) e um amigo, Reggie (Reggie Bannister), a investigar o cemitério local. Eles desconfiam que um agente funerário (Angus Scrimm) realiza estranhos experimentos com humanos, com o auxílio de suas mortais esferas voadoras.
O primeiro filme da franquia “Fantasma” fez bom sucesso nos cinemas, principalmente os americanos (com um custo baixo, de U$ 300 mil x U$ 11 milhões de renda), algo impressionante para um filme dessa natureza. É um terror sobrenatural de aspecto surreal, com personagens marcantes (vide o ‘Tall Man’, o ‘Homem Alto’, um agente funerário sinistro, com suas esferas voadoras mortais) e uma história macabra sobre experimentos com humanos e mortos-vivos. Há uma ou outra cena gore, com sangue explodindo na tela e cenas ousadas de mortes, e um tipo de desfecho que se manteria nos próximos. A segunda parte, feita nove depois, superaria a qualidade desse aqui, e, sim, saiu-se melhor que o original!
Fantasma (Phantasm). EUA, 1979, 89 minutos. Terror. Colorido. Dirigido por Don Coscarelli. Distribuição: Obras-Primas do Cinema
Fantasma 2 (1988)
O agente funerário apelidado de ‘Homem Alto’ (Angus Scrimm) retorna ainda mais cruel ao mundo dos vivos para se vingar de Mike (James Le Gros) e do amigo Reggie (Reggie Bannister).
Nove anos depois do primeiro ‘Fantasma’, a Universal Pictures (lembre-se, uma major), percebendo o sucesso do original, resolver distribuir esse que acabou superando o outro. É o melhor da série, com mais acabamento, história mais macabra e que marcou o retorno de praticamente toda a equipe, exceto o ator A. Michael Baldwin, substituído por James Le Gros – volta inclusive o diretor, Don Coscarelli, que se manteve na direção até o quarto capítulo (ele foi o roteirista e criador das histórias). A mítica figura do Homem Alto reassume sua força para assombrar a pequena cidade onde Reggie e Mike habitam. A dupla se junta como pode para conter o senhor do reino dos mortos. Tem mais cenas com as tão esperadas esferas metálicas voadoras, que se engancham no corpo da vítima e a matam com um objeto perfurante. O longa dá mais adrenalina e tensão, e esse capítulo está na pequena lista de continuações que ganham do filme original. Assista em dose dupla com o “Fantasma”, de 1979.
Fantasma 2 (Phantasm II). EUA, 1988, 97 minutos. Terror. Colorido. Dirigido por Don Coscarelli. Distribuição: Obras-Primas do Cinema
Fantasma 3: O senhor da morte (1994)
Os velhos amigos Mike (A. Michael Baldwin) e Reggie (Reggie Bannister) se juntam para fechar uma das sete portas do reino dos mortos, aberta pelo ‘Homem Alto’ (Angus Scrimm), que com as esferas voadoras, procura vingança.
Ainda faz jus à franquia essa terceira parte de “Fantasma”, que, conforme os fãs afirmavam, encerra bem uma trilogia (depois viriam duas sequências finais, inferiores, mas bem curtidas pelo público que gosta do cinema de horror). Os atores A. Michael Baldwin e Reggie Bannister vem com tudo para combater o decrépito Homem Alto, ambos auxiliados por uma jovem habilidosa nas artes marciais com seu nunchaku. O tempo urge, e o trio precisa com todas as forças fechar as portas do inferno para mandar o agente funerário de volta à sua casa. Como no filme anterior (e os próximos também fariam o mesmo), todo o início tem uma espécie de ‘relembre o que ocorreu anteriormente’. E durante o filme também há muitas cenas flashback com os personagens.
É um bom entretenimento para quem já está familiarizado com a trama.
Fantasma 3: O senhor da morte (Phantasm III: Lord of the dead). EUA, 1994, 91 minutos. Terror. Colorido. Dirigido por Don Coscarelli. Distribuição: Obras-Primas do Cinema
Fantasma 4: O pesadelo continua (1998)
Novamente os amigos Mike (A. Michael Baldwin) e Reggie (Reggie Bannister) estão face a face com o ‘Homem Alto’ (Angus Scrimm), só que dessa vez a dupla entra em uma fenda do tempo para desvendar o passado do tenebroso agente funerário.
Penúltima fita de terror da franquia, repleta de subtramas cruzadas e ainda mais surreal (tem até fenda no tempo, bem cara de scifi). O Homem Alto está de novo no encalço da dupla Mike e Reggie, com a ajuda de uma horda de mortos e dezenas de esferas voadoras mortais. Nessa viagem ao tempo, os amigos terão a chance de entender o passado do misterioso agente funerário, e saber como tudo se iniciou. A continuação ainda mantém o ritmo, mas evidencia certo cansaço e sem grandes novidades. Ainda dá para assistir com a pipoca na mão!
Fantasma 4: O pesadelo continua (Phantasm IV: Oblivion). EUA, 1998, 89 minutos. Terror. Colorido. Dirigido por Don Coscarelli. Distribuição: Obras-Primas do Cinema
Fantasma: Devastador (2016)
Reggie (Reggie Bannister), passados 20 anos dos últimos ocorridos, tem pela frente a missão de enfrentar mortos-vivos num mundo desolado para salvar o amigo Mike (A. Michael Baldwin) e, claro, destruir o ‘Homem Alto’ (Angus Scrimm).
E aqui termina a franquia de “Fantasma”, iniciada em 1979, durando 37 anos (para uma franquia de terror, é de uma solidez impressionante!). Os atores centrais retornam, e a única diferença é a direção, que mudou (é o único filme sem Don Coscarelli, diretor, roteirista e criador da cinessérie). Tem um clima de “Mad Max”, há um tom político no filme, e as esferas voadoras ganham outras proporções. Será que Mike e Reggie conseguirão acabar definitivamente com o terrível Homem Alto? É ver para saber... Pouco comentado, é o menor da franquia, que já vinha demonstrando repetição, porém, a meu gosto, fecha OK um longo ciclo de cinco filmes que atravessou quase quatro décadas!
Fantasma: Devastador (Phantasm: Ravager). EUA, 2016, 85 minutos. Terror. Colorido. Dirigido por David Hartman. Distribuição: Obras-Primas do Cinema