Liz (Mélanie Laurent) acorda numa cápsula criogênica sem saber como foi parar lá. Ela tem poucas horas para escapar daquele lugar fechado, pois o oxigênio está no fim. Sua única ajuda é a de um robô que controla o sistema onde ela se encontra, chamado M.I.L.O. (voz de Mathieu Amalric).
Suspense eletrizante, o filme scifi continua na parada de sucesso da Netflix Brasil, ainda no ranking como o 3º mais assistido dessa semana. É uma coprodução França /EUA que seria lançada nos cinemas, porém, devido à pandemia, teve os direitos adquiridos pela Netflix, com distribuição mundial há duas semanas.
O filme dá uma agonia danada de ver a personagem o tempo inteiro presa em uma capsula criogênica, com o oxigênio quase no fim, e um robô que a deixa maluca, sem parar de falar. É um tour-de-force da belíssima atriz francesa Mélanie Laurent, amarrada, sem poder se mexer (numa situação parecida com a de Ryan Reynolds em “Enterrado vivo”, lembram?). Enquanto encontra forças e formas para escapar daquele lugar, ela tenta recordar o que a levou até lá. Flashes de sua vida passam na tela como se fossem vagas lembranças da jovem.
Laurent está bem, num papel difícil, mas ela sempre esteve à frente de personagens à prova de bala, como os que fez em Hollywood, “Bastardos inglórios” e “Truque de mestre”. A voz grave de Mathieu Amalric, como o robô, ajuda na tensão daqueles instantes de agonia.
Mais um bom feito do diretor francês de filmes fortes de terror como “Alta tensão” (2003) e “Predadores assassinos” (2019).
Oxigênio (Oxygène). França/EUA, 2021, 100 minutos. Suspense/Ficção científica. Colorido. Dirigido por Alexandre Aja. Distribuição: Netflix
Nenhum comentário:
Postar um comentário