terça-feira, 30 de março de 2021

Cine Especial



Sentença de morte

Nick (Kevin Bacon) presencia a morte do filho por um membro de uma perigosa gangue de rua. O assassino é preso, mas logo é liberado da cadeia. Nick então sai no encalço do bandido para fazer justiça com as próprias mãos.

Repleto de cenas eufóricas e empolgantes de perseguição e destruição de carros, “Sentença de morte” é baseado no romance “Death sentence”, de Brian Garfield, publicado em 1975, que por sua vez é a continuação de “Death wish” (nos anos 70, virou a fita policial “Desejo de matar”, um clássico moderno com Charles Bronson, que ganhou ainda um remake mediano com Bruce Willis, em 2018). Pois a história é sabida: um pai em busca de vingança pela morte do filho, custe o que custar. Kevin Bacon interpreta esse homem no encalço de uma perigosa gangue de rua, para fazer justiça com as próprias mãos (já que o sistema judiciário nos EUA é falho). No meio de mortes e pancadaria, há uma discussão interessante sobre três pontos: a Justiça como um sistema em degradação, que necessita urgentemente de uma revisão; o crescimento das gangues de rua; e a controversa ideia de se fazer justiça solitariamente, caçando os bandidos sem recorrer à polícia.
É um filme sério e bem realizado, com participações de Garrett Hedlund (como o vilão, sinistro), Kelly Preston e John Goodman.


Atenção: essa foi a terceira direção do cineasta malásio James Wan, pouco depois do sucesso “Jogos mortais” (2004) e antes de “Invocação do mal” (2013) – ele é hoje um dos mais criativos diretores do universo do horror, com seus filmes que dão calafrios só de pensar. É também roteirista e produtor, e chegou a dirigir um filme da franquia “Velozes e furiosos (a parte 7, de 2015) e um de super-herói, “Aquaman” (2018). Procure conhecer!

Sentença de morte (Death sentence). EUA, 2007, 105 minutos. Ação. Colorido. Dirigido por James Wan. Distribuição: Paris Filmes

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