Sentença de morte
Nick (Kevin Bacon) presencia
a morte do filho por um membro de uma perigosa gangue de rua. O assassino é preso,
mas logo é liberado da cadeia. Nick então sai no encalço do bandido para fazer
justiça com as próprias mãos.
Repleto de cenas
eufóricas e empolgantes de perseguição e destruição de carros, “Sentença de
morte” é baseado no romance “Death sentence”, de Brian Garfield, publicado em
1975, que por sua vez é a continuação de “Death wish” (nos anos 70, virou a
fita policial “Desejo de matar”, um clássico moderno com Charles Bronson, que ganhou
ainda um remake mediano com Bruce Willis, em 2018). Pois a história é sabida:
um pai em busca de vingança pela morte do filho, custe o que custar. Kevin
Bacon interpreta esse homem no encalço de uma perigosa gangue de rua, para
fazer justiça com as próprias mãos (já que o sistema judiciário nos EUA é
falho). No meio de mortes e pancadaria, há uma discussão interessante sobre
três pontos: a Justiça como um sistema em degradação, que necessita
urgentemente de uma revisão; o crescimento das gangues de rua; e a controversa ideia
de se fazer justiça solitariamente, caçando os bandidos sem recorrer à polícia.
É um filme sério e bem
realizado, com participações de Garrett Hedlund (como o vilão, sinistro), Kelly
Preston e John Goodman.
Atenção: essa foi a
terceira direção do cineasta malásio James Wan, pouco depois do sucesso “Jogos
mortais” (2004) e antes de “Invocação do mal” (2013) – ele é hoje um dos mais
criativos diretores do universo do horror, com seus filmes que dão calafrios só
de pensar. É também roteirista e produtor, e chegou a dirigir um filme da
franquia “Velozes e furiosos (a parte 7, de 2015) e um de super-herói, “Aquaman”
(2018). Procure conhecer!
Sentença de morte (Death sentence). EUA, 2007, 105
minutos. Ação. Colorido. Dirigido por James Wan. Distribuição: Paris Filmes
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