Os
irmãos Willoughby
Abandonados
pelos pais egocêntricos, quatro irmãos, os Willoughby, embarcam numa grandiosa aventura
à procura de uma família perfeita.
Estreou
no último dia 22 essa animação alegre com toques de humor negro e inicialmente com
ar excêntrico, produzida pelo Netflix, do mesmo diretor de “Tá chovendo
hamburguer 2” (2013), Kris Pearn, que trabalhou a vida toda em departamentos de
animação, de filmes como “Operação presente” (2011). Em seu segundo longa-metragem
(codirigido com Rob Lodermeier e Cory Evans), ele cria um mundo repleto de
emoções à flor da pele, encarando uma aventura de quatro irmãos em busca do
verdadeiro significado de “família”. Compõe o quarteto Willoughby um garoto,
uma menina e duas irmãs gêmeas pequenas, que abandonam o lar comandado pelos
pais egoístas para se encontrarem no mundo. No caminho cruzam com tipos transformadores:
um menino órfão, um gato (narrador da história) e uma babá gordinha meio doida,
que vão ensiná-los o valor da amizade, da companhia, do afeto, ou seja, tudo
aquilo que faltava em casa (é também uma animação para adultos, com uma crítica
sobre a ausência dos pais, que abandonam os filhos). Até as piadas e os diálogos
são mais para jovens e adultos do que crianças.
O roteiro
é bom, escrito pelo próprio Kris Pearn, o diretor, adaptado do livro infanto-juvenil
“The Willoughbys”, da escritora e roteirista de cinema Lois Lowry. Vale a pena
também pela dublagem, com vozes originais de astros do cinema de comédia como
Will Forte, Maya Rudolph, Martin Short, Ricky Gervais (que é produtor também),
e participação da cantora Alessia Cara, que canta a música dos créditos finais,
“I choose”.
Animação
inteligente, com graça e teor reflexivo! Até ontem era sucesso total no Netflix
Brasil, atingindo o Top #2.
Os
irmãos Willoughby (The
Willoughbys). EUA/Reino Unido/Canadá, 2020, 92 minutos. Animação. Colorido.
Dirigido por: Distribuição: Netflix
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