Downton
Abbey: O filme
Em
1927, os aristocratas britânicos da família Crawley receberão a visita do rei e
da rainha da Inglaterra na mansão Downton Abbey. Os preparativos começam a todo
vapor, mobilizando o intrépido grupo dos criados e cozinheiros. Até a aguardada
hora, uma série de escândalos, intrigas e uma tentativa de assassinato
colocarão em cheque as relações dos Crawley com a realeza.
Esse
é o primeiro filme da consagrada série britânica “Downton Abbey”, um fenômeno
mundial que existiu por seis temporadas, entre 2010 e 2015, ganhando três
Globos de Ouro dos 11 que concorreu (venceu melhor série em 2012, melhor atriz
coadjuvante em 2013, para a fantástica Maggie Smith, que rouba as cenas – na
época com 80 anos, e depois melhor coadjuvante para Joanne Froggatt, em 2015).
Para quem segue a trama dos Crawley no seriado, é formidável; quem nunca ouviu
falar, vai ficar perdido nesse filme que mais parece um episódio esticado da franquia
– o longa estreou em setembro de 2019, com bilheteria surpreendente por ser uma
fita de época britânica (custou U$ 13 milhões, e rendeu, no mundo todo, quase
U$ 200 mi). Ou seja, há público para produções assim, sem contar os fãs da
Terceira Idade (uma fita típica para eles) – quando vi no cinema, a sessão
estava cheia de senhoras felizes por ver na telona personagens da sua série
favorita.
O
diretor, Michael Engler, havia feito episódios da série, assim como de seriados
famosos, como “Sex and the city”, “30 rock” e “The affair”. Teve a feliz ideia
de convidar o roteirista-criador da franquia, Julian Fellowes, ganhador do
Oscar pelo roteiro de “Assassinato em Gosford Park” (2001), e manteve o incrível
time principal de atores e atrizes, como Maggie Smith (que volta a roubar as
cenas), Elizabeth McGovern, Jim Carter, Michelle Dockery, Joanne Froggatt e Hugh
Bonneville. Eles estão em perfeita sintonia! E tem a entrada de uma personagem
bem legal, feita pela veterana Imelda Staunton. É um glamour as festas, danças,
banquetes, tem o humor tipicamente britânico que muitos não compreendem, e como
novidade, uma trama policial com crime e conspiração.
Particularmente
gosto do baita elenco e da parte técnica, que flui bem, como a fotografia,
direção de arte, cenários e figurino – as externas foram rodadas na zona rural
do condado de Yorkshire, e a mansão Downton Abbey é na verdade o real Castelo
de Highclere (em Berkshire).
Uma
prova de que filme e seriado podem andar juntos, vide a bilheteria!
Já
em DVD pela Universal Pictures com bons extras no disco.
Downton
Abbey: O filme (Downton
Abbey). EUA/Reino Unido, 2019, 122 minutos. Drama. Colorido. Dirigido
por Michael Engler. Distribuição: Universal Pictures
Nenhum comentário:
Postar um comentário