Num
velho quartinho da escola onde estudam, quatro adolescentes encontram o console
de um videogame antigo, com um jogo acoplado.
O quarteto decide jogá-lo, e inesperadamente todos eles são transportados
para uma selva chamada Jumanji, onde assumem os personagens daquele game. Amedrontados
no território desconhecido, Spencer (Dwayne Johnson), Fridge (Kevin Hart),
Bethany (Jack Black) e Martha (Karen Gillan) precisarão participar das
aventuras que a floresta os reserva enfrentando mil perigos, como animais,
armadilhas e temíveis vilões.
Com
uma das maiores bilheterias de 2018, chegando próximo dos U$ 970 milhões, a incrível
fita de aventura com Dwayne Johnson e Jack Black começa exatamente onde terminava
o filme anterior, “Jumanji” (1995). Lembram-se do epílogo do primeiro, quando um
grupo de garotos encontra o tabuleiro do jogo enterrado numa praia? Pois bem, o
tabuleiro agora é um cartucho de videogame, e vinte anos depois quatro amigos
adolescentes – interpretados por Alex Wolff, Ser'Darius Blain, Madison Iseman e
Morgan Turner, encontram o console e iniciam uma partida em frente à TV, numa
sala interditada da escola onde estudam. Eles acionam o mundo de Jumanji, são
sugados para dentro do jogo, assumem avatares e caem na perigosa selva. Os
garotos se transformam em Dwayne Johnson, Jack Black, Kevin Hart e Karen Gillan,
cada avatar com uma habilidade diferente, com três vidas cada um para gastar (em
formato de tatuagem) e fases para completar. São guiados por um mapa rasgado e enfrentam
aventuras divertidas e emocionantes, com o objetivo de desfazer uma antiga
maldição que ronda a floresta envolvendo uma pedra preciosa com poder de
controlar os animais (chamada de “olho do jaguar”). E ainda terão que escapar
de um vilão que deseja aquela joia, o expedicionário ganancioso Van Pelt (Bobby
Cannavale).
Com
muito pique de aventura, corre-corre absurdo e humor pastelão (graças aos
divertidos Jack Black, no papel de um avatar feminino, e Kevin Hart, comediante
nota 10), a continuação de “Jumanji”, resgatada da gaveta depois de 22 anos, é entretenimento
de alta qualidade para quem procura um bom blockbuster do gênero. Não tem nada
a ver com o original, que era baseado na série de livros de Chris Van Allsburg,
mas eu e muita gente curtimos a proposta nos cinemas, em janeiro de 2018 - basta
olhar a bilheteria mundial!
Esta
segunda parte foi dirigida por Jake Kasdan, filho do cineasta Lawrence Kasdan,
de “A vida é dura: A história de Dewey Cox” (2007) e “Professora sem classe”
(2011). Ele também irá gravar a sequência, ainda sem título, com o mesmo
elenco, prevista para estrear em dezembro deste ano.
Jumanji: Bem-vindo à selva (Jumanji: Welcome to the jungle). EUA,
2017, 118 min. Aventura. Colorido. Dirigido por Jake Kasdan. Distribuição: Sony
Pictures
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