segunda-feira, 9 de julho de 2018

Resenha Especial


Jumanji

O jovem Alan Parrish (Adam Hann-Byrd) encontra um jogo de tabuleiro perdido e convida sua melhor amiga, Sarah (Laura Bell Bundy), para brincar com ele. Ao rodar os dados, Alan é transportado para uma selva desconhecida chamada Jumanji. Vinte e seis anos depois, o tabuleiro, que estava abandonado na antiga casa do garoto, cai nas mãos de novas crianças; ao jogarem, Alan (Robin Williams), agora mais velho, retorna da floresta, desorientado, juntamente com animais ferozes. Ele reúne Sarah e as crianças para uma nova aventura para proteger a cidade dos perigos de Jumanji.

Como ação de marketing para preparar o lançamento de “Jumanji: Bem-vindo à selva” (2017), que estreou nos cinemas brasileiros em janeiro deste ano, a Sony Pictures relançou no mercado o primeiro filme da franquia, de 1995, em uma edição simples, com nova capa e extras. Esta produção, lembro bem, agitou o público com seus efeitos especiais impressionantes (para a época), emocionando-nos com uma história de aventura e fantasia para toda a família, com Robin Williams no auge da carreira, superengraçado no papel central, o Alan Parrish do tempo atual. Quando criança, Parrish foi absorvido para dentro do jogo de tabuleiro, diretamente para a misteriosa selva de Jumanji, e vinte anos depois retornaria para salvar sua cidade, pois novas crianças, jogando o tabuleiro abandonado, trouxeram com Parrish bichos assustadores, como morcegos, leões, macacos, rinocentontes e cobras, destruindo tudo pela frente e ameaçando a paz de todos.
A concepção do filme saiu das páginas do livro infantil de mesmo nome, do gênero fantasia, ilustrado por Chris Van Allsburg, autor de “Zathura” e “O expresso Polar”, dois sucessos da literatura infanto-juvenil americana. Para o cinema, criaram um pano de fundo com novos personagens que não estão na obra original, que funcionou bem na telona e caiu no agrado dos jovens - na época os adolescentes, em especial, lotaram as salas de cinemas; o filme teve uma bilheteria alta, de U$ 300 milhões, contra um orçamento de U$ 50 milhões.
Estava em alta também o diretor, Joe Johnston, de fitas de temáticas teenager, repletas de efeitos visuais. Ele havia estreado em “Querida, encolhi as crianças” (1989), depois fez “Rocketeer” (1991), dirigiu episódios da série “O jovem Indiana Jones” (1993) e “Pagemaster - O mestre da magia (1994). Ganhou expertise por ter trabalhado na equipe de efeitos visuais de Steven Spielberg no primeiro filme de Indiana Jones, “Os caçadores da arca perdida” (1981), pelo qual ganhou o Oscar na categoria, e depois viria a dirigir outros blockbusters, dos quais estão “Jurassic Park III” (2001), “O lobisomem” (2010) e “Capitão América: O primeiro vingador” (2011). Com “Jumanji” Johnston agradou o público, num roteiro inteligente, movimentado, engraçado, típico filme Sessão da Tarde, que agora pode ser apreciado em uma bonita edição em DVD para colecionadores. É uma delícia e serve para antecipar o novo Jumanji, que também é uma surpresa pra lá de especial.
Aos interessados, uma dica: existe uma “continuação” de Jumanji em livro e que ganhou a versão para cinema, “Zathura”, uma divertida fantasia no espaço sideral, lançada em 2005, com direção de Jon Favreau. No Brasil recebeu o subtítulo em português de “Uma aventura espacial”. Aos saudosistas, tem também a série animada de Jumanji, dos anos 90. São opções variadas para invadir e curtir o mundo fantástico de Jumanji!

Jumanji (Idem). EUA, 1995, 104 min. Aventura. Colorido. Dirigido por Joe Johnston. Distribuição: Sony Pictures

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