Após
um incidente, o experiente detetive Carl Mørck (Nikolaj Lie Kaas) é relocado
para um departamento de casos arquivados da polícia escandinava, e lá conhece o
agente policial Assad (Fares Fares), que se torna seu assistente. Ambos irão investigar
o desaparecimento de uma influente mulher ligada à política, que sumiu anos
atrás em uma balsa. Carl e Assad estarão frente a frente de um mistério
insolúvel, com desdobramentos tétricos, nas gélidas e assustadoras paisagens da
Escandinávia contemporânea.
A
Paramount teve a feliz ideia de lançar no mercado brasileiro essa inteligente fita
policial repleta de reviravoltas e falsas pistas, uma produção independente
entre Dinamarca, Suécia e Alemanha e baseada em famoso best seller nórdico de
Jussi Adler-Olsen (assim como “Millennium”, são vários livros com histórias de
ação instigantes).
Como
todo bom filme tradicional de investigação, o mote tem a mesma linha,
diferenciado aqui de elementos mais “europeus” (tom frio e distanciado, com
ausência de trilha sonora, sem personagens sutis, felizes ou bonzinhos,
violência moderada, fotografia escura). Dois investigadores de temperamentos
opostos, isolados no obscuro Departamento Q (com pilhas e pilhas de casos
antigos, arquivados), lidarão nesse primeiro capítulo da cinessérie com um
tormento: o sumiço misterioso de uma mulher influente da sociedade, cuja única
testemunha da época é o irmão abilolado da vítima. Pistas terríveis levam à
morte dela, mas os agentes não relutam nessa possível versão e se entregam ao
desvendamento do caso a todo custo.
Os
ingredientes cult, informei acima, dão o gostinho refinado para bem incrementar
uma premissa comum no cinema (principalmente o hollywoodiano).
Vale
conhecer mais um ótimo produto cinematográfico da Dinamarca, que a cada ano
produz dezenas de fitas criativas na linha policial – diversas já foram
resgatadas pela Paramount nos últimos anos, como “Headhunters” (2011) e “ID:A -
Identidade anônima” (2011).
“Departamento
Q” oficialmente já virou franquia para cinema: a segunda parte, ainda sem
título em português, estreia na Europa neste final de semana! Confira o
capítulo inicial dessa saga de investigação, suspense e medo! Por Felipe Brida
Departamento Q: Guardiões das causas
perdidas (Kvinden i
buret). Dinamarca/Alemanha/Suécia, 2013, 97 min. Ação/Policial. Dirigido por Mikkel
Nørgaard. Distribuição: Paramount Pictures
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