Agente policial
infiltrado na máfia chinesa e conhecedor das artes marciais, Chan Chi-Lung
(Donnie Yen) descobre que o líder da organização, Cheung Mo-Hung (Collin Chou),
iniciou uma antiga promessa: a de eliminar todos os espiões que lá estão
“disfarçados”. Sem aliados, ele terá de manter sua identidade em segredo e
encontrar formas de manipular os cruéis mafiosos.
Fraquíssima fita
comercial chinesa sobre artes marciais liderada por um dos astros do país nos
anos 90, o cantonês Donnie Yen (hoje aos 51 anos). As propostas não ficam
claras nem mesmo na apresentação do filme. Um policial expert em artes marciais
infiltra-se na máfia para descobrir os planos da organização. Percebe que
outros infiltrados estão sendo eliminados um a um, procurando assim estratégias
de sobrevivência, pois sua missão deve ser finalizada. Com estrutura de filmes
de ação mequetrefes da década de 80, com ingredientes absurdos e pancadaria
para todo lado, está aquém das produções contemporâneas da China, como as obras-primas
de Zhang Yimou sobre artes marciais (“Herói” e “O clã das adagas voadoras”).
Aliás, os feitos de Yimou são estonteantemente incomparáveis no cinema da
atualidade.
Infelizmente esse
“Identidade especial” é penoso de assistir, com fotografia over de tantas cores
efusivas, erros de continuidade visíveis, figurino brega e elenco nada
eficiente (repare na gama de personagens desalinhavados, desde as mulheres
lutadoras até os vilões caricatos). Sem chance alguma de salvação! Por Felipe Brida
Identidade
especial (Te shu
shen fen/Special ID). China, 2013, 99 min. Ação. Dirigido por Clarence Fok
Yiu-leung. Distribuição: Universal