Após
matar a mãe e o amante dela, o jovem Patrick (Jackson Gallagher) entra repentinamente
em coma. Transferido para um antigo hospital psiquiátrico, afastado da cidade,
o paciente fica sob cuidados de um rígido médico, Dr. Roget (Charles Dance), que
desenvolve experimentos com humanos. No leito, Patrick inicia uma estranha
amizade por telecinese com uma das enfermeiras, e fenômenos assustadores passam
a ocorrer no local.
Curiosa
fita B australiana de terror com ficção científica, remake de um filme homônimo
(“Patrick”, de 1978, também da Austrália), inédito no Brasil. Apesar de
explorar sem embasamento científico a telecinese, o assunto é o chamariz mais
impactante desse pequeno trabalho de um diretor de documentários para TV, em
sua estreia no cinema – a telecinese já apareceu em “A maldição de Samantha”
(1986), que assustou muita gente na época, e até Brian De Palma resignificou a
fórmula no chocante “A fúria” (1978).
Anti-herói,
Patrick é um jovem em coma, responsável pelo assassinato da mãe e do amante,
que hoje está em coma irreversível. No hospital com jeito de assombrado, um
médico realiza experimentos mentais nos pacientes, e um dos alvos será Patrick,
que consegue se comunicar com uma enfermeira por meio de um velho computador
(pela telecinese). Com um clima moderado de terror à moda antiga e efeitos
visuais abaixo da média, a história macabra é construída com rapidez,
estranhamento e suspense, incluindo um suposto (e bizarro) amor entre a
enfermeira novata e o rapaz em coma.
Os
estereótipos correm soltos, como o médico insano e sua equipe misteriosa, e o
desfecho tem sentido, mesmo que cabuloso. Quando tudo terminou pensei: poderia
ter sido bem pior (não conheço o original, portanto me abstenho de comparar um
ao outro).
Arrisco
indicar como curiosidade apenas. Quer tentar? Por Felipe Brida
Patrick: O despertar do mal
(Patrick). Austrália, 2013, Terror/Ficção científica, 96 min. Dirigido por Mark
Hartley. Distribuição: Paramount
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