domingo, 17 de agosto de 2014

Cine Lançamento


Patrick: O despertar do mal

Após matar a mãe e o amante dela, o jovem Patrick (Jackson Gallagher) entra repentinamente em coma. Transferido para um antigo hospital psiquiátrico, afastado da cidade, o paciente fica sob cuidados de um rígido médico, Dr. Roget (Charles Dance), que desenvolve experimentos com humanos. No leito, Patrick inicia uma estranha amizade por telecinese com uma das enfermeiras, e fenômenos assustadores passam a ocorrer no local.

Curiosa fita B australiana de terror com ficção científica, remake de um filme homônimo (“Patrick”, de 1978, também da Austrália), inédito no Brasil. Apesar de explorar sem embasamento científico a telecinese, o assunto é o chamariz mais impactante desse pequeno trabalho de um diretor de documentários para TV, em sua estreia no cinema – a telecinese já apareceu em “A maldição de Samantha” (1986), que assustou muita gente na época, e até Brian De Palma resignificou a fórmula no chocante “A fúria” (1978).
Anti-herói, Patrick é um jovem em coma, responsável pelo assassinato da mãe e do amante, que hoje está em coma irreversível. No hospital com jeito de assombrado, um médico realiza experimentos mentais nos pacientes, e um dos alvos será Patrick, que consegue se comunicar com uma enfermeira por meio de um velho computador (pela telecinese). Com um clima moderado de terror à moda antiga e efeitos visuais abaixo da média, a história macabra é construída com rapidez, estranhamento e suspense, incluindo um suposto (e bizarro) amor entre a enfermeira novata e o rapaz em coma.
Os estereótipos correm soltos, como o médico insano e sua equipe misteriosa, e o desfecho tem sentido, mesmo que cabuloso. Quando tudo terminou pensei: poderia ter sido bem pior (não conheço o original, portanto me abstenho de comparar um ao outro).
Arrisco indicar como curiosidade apenas. Quer tentar? Por Felipe Brida

Patrick: O despertar do mal (Patrick). Austrália, 2013, Terror/Ficção científica, 96 min. Dirigido por Mark Hartley. Distribuição: Paramount

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