Alice
no País das Maravilhas
Na metade do século
XIX, em plena Era Vitoriana Inglesa, uma garota entediada chamada Alice
(Charlotte Henry) fecha-se em um mundo de sonhos. Certo dia é levada ao “País
das Maravilhas”, aproximando-se de inúmeros personagens excêntricos, como o
Chapeleiro Maluco, Coelho Branco, Gato Risonho, a temível Rainha de Copas e
toda sua corte.
Versão raríssima e
estilizada da memorável história de Charles Lutwidge Dodgson, que publicava sob
o pseudônimo de Lewis Carroll – o livro, de 1865, teve dezenas de adaptações
para o cinema e a TV, sendo a mais famosa a de 1939, dirigida por Victor
Fleming, que no mesmo ano realizou “E o vento levou”, ou seja, duas
obras-primas da Sétima Arte numa tacada só!
Rodado em
preto-e-branco, em cenários com formas expressionistas e delírios surrealistas,
o filme agrada por ter tudo no lugar correto: elenco adequado (participações de
Gary Cooper e Cary Grant, em início de carreira, e do magnífico Sterling Holloway),
roteiro direto no ponto (reduzindo bem o livro) e muito humor, dosado com
momentos de ternura e aventura. O nonsense de Lewis Carroll ganha vida ímpar
nessa produção fantasiosa, originalmente da Paramount e agora lançada no Brasil
pela distribuidora Classicline (que vira e mexe resgata joias perdidas do
cinema).
Já no mercado. Para
assistir com o coração aberto. Deixe-se levar para dentro do mundo das
maravilhas, ao lado da meiga Alice, do Chapeleiro Maluco, do Gato Risonho e de
todos os personagens inesquecíveis do famoso livro. Por Felipe Brida
Alice
no País das Maravilhas
(Alice in Wonderland). EUA, 1933, 75 min. Aventura. Preto-e-branco. Dirigido
por Norman Z. McLeod. Disponível em DVD.
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