Grupo de 47 ronins
(samurais sem chefe), liderado por Kai (Keanu Reeves), inicia uma temerosa
jornada para se vingar dos algozes responsáveis pelo assassinato do mestre. No
percurso por territórios desconhecidos do Japão feudal, enfrentarão desde
guerreiros com poderes sobrenaturais a criaturas diabólicas.
Ágil blockbuster
americano que, numa descompromissada adaptação, remonta o histórico episódio
dos “47 ronins”, ocorrida no Japão nos primeiros anos do século XVIII, e hoje
considerada lenda nacional do país.
Um grupo de samurais
cujo guia cometera o seppuku (suicídio) após sofrer um abuso moral de chefes de
outro clã busca vingança a todo custo, seguindo à risca o Bushido (código de
honra samurai), norteado pela extrema fidelidade e mestria dos guerreiros ao
seu senhor feudal. Nesse caminho por terras longínquas, à procura dos
malfeitores, haverá o encontro sobrenatural com figuras míticas do Japão antigo,
como dragões e monstros cuspidores de fogo, além de imbatíveis guerreiros
tatuados a mando de temíveis shoguns.
Fracasso de
bilheteria (o filme custou caro, perto dos U$ 175 milhões, e rendeu menos de U$
40 milhões), traz uma imponente e clássica direção de arte, com incríveis
efeitos visuais e grande contingente de figurantes, alinhados numa história
curiosa, com ação do começo ao fim, sempre em tom de fantasia.
Agora, quem se
interessar pela lenda dos 47 ronins em formato mais tradicional, sem
parafernália de recursos estrondosos, pode conferir o box “Os 47 ronins”,
recém-lançado no Brasil pela Versátil, que contém três fitas dos anos 40 e 50
dirigidas por grandes mestres do cinema japonês: Hiroshi Inagaki, Kenji
Mizoguchi e Kunio Watanabe (a sequência cronológica dos filmes são ‘A vingança
dos 47 ronins’; ‘Os 47 ronins’; e ‘Os vingadores’).
Entretenimento
vibrante, bem além do que poderíamos esperar, com um Keanu Reeves menos ruim do
que de costume. Por Felipe Brida
47 ronins (47
ronin). EUA, 2013, 118 min. Ação.
Dirigido por Carl Rinsch. Distribuição: Universal
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