ID:A
– Identidade anônima
A jovem Aliena (Tuva
Novotny) acorda abandonada às margens de um rio na França, sem memória ou algum
rastro de sua própria identidade. Carrega consigo apenas uma bolsa com dois
milhões de euros. Na procura de refúgio, faz contato com moradores de uma
cidadezinha próxima, até perceber que está sendo perseguida por um grupo
formado por agentes misteriosos. Quem é Aliena? Qual segredo ela esconde?
Esta fita comercial
dinamarquesa, que mistura ação e drama, saiu direto em home vídeo no Brasil
(pela Paramount) e pouca gente viu. Com certo grau de talento e inovação na
parte técnica, em especial na edição, resulta confusa, devido aos mínimos
detalhes da trama capciosa, com surpresas incontornáveis e ritmo intenso. A
personagem central, uma anti-heroína, é uma mulher sem memória, que acorda em
um rio (Ops, olha a cópia descarada de “A identidade Bourne” aí!) e foge para a
cidade em busca de sua identidade (ela sofreu um colapso de memória, não tem
amigos e é perseguida por pessoas estranhas, que aos poucos se revelam
integrantes de uma rede criminosa especializada em complô político).
Basicamente a história permanece numa linha reta, de busca do próprio interior
e do desvendamento do passado (que sempre é trágico em filmes desse gênero), com
as tradicionais pistas sendo encaixadas no quebra-cabeça.
Naquela toada de
seriados policiais e de investigação, tem narrativa fria, sem emoção,
distanciada, no estilo de filmes dinamarqueses (hoje, um cinema em voga devido
aos diretores talentosos).
“ID:A” tanto
significa a sigla do título “Identidade) Anônima” como também um trocadilho
para um dos nomes adotados pela protagonista (Ida). Quem dirige é o ator,
produtor e roteirista dinamarquês da nova geração Christian E. Christiansen, em
seu trabalho mais curioso e ágil. Vale uma conferida básica. Por Felipe Brida
ID:A – Identidade
anônima (ID:A). Dinamarca, 2011, 100 min. Ação. Dirigido por Christian E.
Christiansen. Distribuição: Paramount
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