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Casados,
George (Paul Rudd) e Linda (Jennifer Aniston) vivem felizes em Manhattan. Ele,
repentinamente, perde o emprego, e as dívidas começam a surgir. Para sanar o
problema, resolve mudar-se, junto com a esposa, para Atlanta, na casa de seu
irmão. No caminho George e Linda fazem uma parada na idílica comunidade de
Elyseum, onde vivem hippies e gente desmiolada. Após uma série de imprevistos,
o casal acaba permanecendo naquele estranho lugar por mais tempo que
imaginavam.
Judd
Apatow, o diretor de “O virgem de 40 anos” e “Ligeiramente grávidos”, assina a
produção dessa comédia horrível, que dificilmente provoca risos. Também seria
difícil dar certo devido ao currículo pavoroso do diretor, um tal de David
Wain, que só faz besteirol daqueles que divertem apenas os americanos. E aqui
repete a fórmula de projetos passados. Infeliz coincidência... Tem nas mãos um
roteiro desajeitado, sobre um casal moderninho que sai da metrópole em busca de
novas oportunidades, devido a problemas financeiros. Só que no caminho os dois param
numa comunidade ultrapassada, com moradores que vivem como se estivessem nos
anos 70 – dentre eles, hippies, maconheiros, idealistas, defensores do
Comunismo etc. E tanto o marido como a esposa adota, por um curto período, a
cultura local.
Não
bastasse a história desinteressante, o diretor e os produtores contratam uma
dupla de atores improváveis, sem expressividade, dotados de um exagero
peculiar, que fazem caretas atrás de caretas e falam um monte de besteiras.
Há
ainda sequências abusadas de sexo e palavrões (o teste de Rudd na frente do
espelho do banheiro, por exemplo) e coadjuvantes perdidos em papéis baixos,
como Alan Alda.
Fizeram
bem em não lançar essa comédia espalhafatosa nos cinemas brasileiros, e agora
chega direto em home vídeo. Não passe nem perto. Por Felipe Brida
Viajar é preciso (Wanderlust). EUA,
2012, 98 min. Comédia. Dirigido por David Wain. Distribuição: Universal
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