Procurado pela
Justiça, o ex-policial Nick Cassidy (Sam Worthington) aluga um quarto de hotel
em Manhattan e da janela vai até o parapeito do altíssimo prédio. Ele está
atormentado e pretende pular lá de cima. Da rua, populares se aglomeram, o que
faz a policia iniciar um cerco para capturar o suicida. É quando Cassidy faz a
única exigência: trazer até ele a policial psicóloga Lydia Mercer (Elizabeth
Banks), especialista em negociações, para que assim possa revelar segredos sobre
a própria identidade e também denunciar figurões do alto escalão de Nova York.
Fracasso de
bilheteria nos EUA, mal passou nos cinemas do exterior essa intrigante fita de
ação classe A destinada a fãs do gênero, que perdoam enxurrada de clichês
e não reclamam da trama absurda. Fique prevenido então antes de assistir.
É um daqueles filmes
com trama complexa, presa a meandros que vão sendo construídos passo a passo e
explicados bem aos poucos. A história envolve um ex-policial foragido (Worthington,
mais do mesmo como sempre) que jura de pés juntos ser inocente de um crime.
Para tanto, ameaça se jogar de um prédio. A polícia negocia com ele, por meio
de uma policial psicóloga, até que o suicida diz ter sido vítima de um esquema
envolvendo o roubo de um precioso diamante. E daí em diante começam as
surpresas, com direito a reviravoltas heróicas do personagem central. Para quem
não ficar incomodado, o resultado está acima da média, pois a história prende a
atenção até o desfecho.
Dois bons atores, de
gerações opostas, dão peso ao filme: Jamie Bell, como o irmão do rapaz suicida
e que tem uma missão ardilosa pela frente, e Ed Harris, o inescrupuloso vilão.
Filmado nas ruas de
Nova York por um diretor estreante (Asger Leth), “À beira do abismo”, perdoando-se
os furos e absurdos, não deixa de ser um bom thriller para o público adulto. Por Felipe Brida
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