Após
o marido, um renomado médico, cometer suicídio, Peyton Flanders (Rebecca De
Mornay), grávida, perde o filho no parto. Ela torna-se uma mulher amarga, sem
motivação. Meses depois começa a trabalhar como babá na residência do casal
Michael e Claire Bartel (Matt McCoy e Annabella Sciorra). No seio de uma
família perfeita, Peyton desenvolve uma doentia atração por Claire.
Aclamado
pela crítica americana, rapidamente virou sucesso de público, no lançamento em
1992, e depois exibido aos montes na TV aberta. Importante veículo para a
carreira de Rebecca DeMornay, que interpreta uma mulher psicótica, perturbada
com o suicídio do marido e com a perda do filho. Sinistra no papel, DeMornay
está nos melhores dias. Pena que sumiu das telas, e desde os anos 2000,
participou de fitas menores como coadjuvante – recentemente voltou na pele de
uma assassina em “Dominados pelo ódio” (2010), fita de suspense com terror ainda
inédita no Brasil.
Em
“A mão que balança o berço”, o premiado diretor Curtis Hanson, que havia
aprendido a fazer suspense com “Uma janela suspeita” (1987), demonstra
competência em conduzir o telespectador para uma trama de arrepiar, mostrando
os perigos de abrir as portas de casa para desconhecidos, no caso uma babá
vingativa, disposta a destruir uma família inteira para se livrar dos fantasmas
do passado.
Eletrizante,
prende a atenção do começo ao fim. Sabe aqueles filmes de medo difíceis de se
esquecer? Pois bem, este é um deles!
O
elenco conta com a presença marcante de outra atriz dos anos 90, Annabella
Sciorra (também desaparecida do cinema) e da novata Julianne Moore, que aqui
tem um final nada feliz.
Falando
no diretor Curtis Hanson, um dos cineastas que admiro, após “A mão que balança
o berço” rodou bons projetos, muitos deles sucesso de público e crítica, como
“O rio selvagem” (1994), “Los Angeles – Cidade Proibida” (1997), “Garotos
incríveis” (2000) e “8 Mile – Rua das ilusões” (2002).
Procure
em DVD.
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