Che
Em novembro de 1956, revolucionários de origem cubana e argentina, liderados por Fidel Castro e Ernesto Che Guevara, preparam um grupo de guerrilheiros para derrubar o governo de Fulgêncio Batista, na capital de Cuba.
Primeira parte do épico biográfico sobre o guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara, baseado em suas memórias. Um dos líderes da Revolução Cubana ao lado dos irmãos Fidel e Raul Castro em 1959, o médico Che Guevara tornou-se uma figura marcante do século passado, ícone da luta comunista. O premiado ator Benicio Del Toro tomou o desafio de montar o personagem, e sai-se bem, recebendo inclusive o prêmio de melhor ator em Cannes pela segunda parte, que atualmente está nas salas de cinema. Del Toro cria a postura dominadora do líder nato, firme na voz e de ações imediatas, porém de coração amolecido, até bondoso. E o personagem é mostrado como um homem de bem, consciente e disposto a tudo para concretizar seus planos audaciosos.
No entanto “Che” (ambas as partes) não engrenou, até mesmo desmerecido pelo público. O maior problema se dá por questões estruturais do filme, como as longas discussões sobre táticas de guerrilha e a organização do golpe (que terá destaque na seqüência), que cansam. O ritmo é sonolento, quase estático. Somente no rumo ao desfecho há um clima de tensão que antecipa a guerra civil, porém as cenas não trazem impacto.
O diretor Steven Soderbergh, ultimamente numa má fase após sucessivos fracassos, lança uma narrativa diferente para contar a história – há um jogo de inversão de cores em seus tempos: o PB é o atual, com Che participando de uma entrevista, e o colorido, as lembranças do líder. Soderbergh rodou todo o projeto de uma vez e separou-o em duas partes para um retorno comercial (a duração total é de 4h30 de filme).
Rodrigo Santoro interpreta o irmão de Fidel, Raul Castro, com rápidas aparições, nem um pouco marcantes.
Uma ideia interessante, com boas intenções, todavia sem grandeza cinematográfica. Por Felipe Brida
Em novembro de 1956, revolucionários de origem cubana e argentina, liderados por Fidel Castro e Ernesto Che Guevara, preparam um grupo de guerrilheiros para derrubar o governo de Fulgêncio Batista, na capital de Cuba.
Primeira parte do épico biográfico sobre o guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara, baseado em suas memórias. Um dos líderes da Revolução Cubana ao lado dos irmãos Fidel e Raul Castro em 1959, o médico Che Guevara tornou-se uma figura marcante do século passado, ícone da luta comunista. O premiado ator Benicio Del Toro tomou o desafio de montar o personagem, e sai-se bem, recebendo inclusive o prêmio de melhor ator em Cannes pela segunda parte, que atualmente está nas salas de cinema. Del Toro cria a postura dominadora do líder nato, firme na voz e de ações imediatas, porém de coração amolecido, até bondoso. E o personagem é mostrado como um homem de bem, consciente e disposto a tudo para concretizar seus planos audaciosos.
No entanto “Che” (ambas as partes) não engrenou, até mesmo desmerecido pelo público. O maior problema se dá por questões estruturais do filme, como as longas discussões sobre táticas de guerrilha e a organização do golpe (que terá destaque na seqüência), que cansam. O ritmo é sonolento, quase estático. Somente no rumo ao desfecho há um clima de tensão que antecipa a guerra civil, porém as cenas não trazem impacto.
O diretor Steven Soderbergh, ultimamente numa má fase após sucessivos fracassos, lança uma narrativa diferente para contar a história – há um jogo de inversão de cores em seus tempos: o PB é o atual, com Che participando de uma entrevista, e o colorido, as lembranças do líder. Soderbergh rodou todo o projeto de uma vez e separou-o em duas partes para um retorno comercial (a duração total é de 4h30 de filme).
Rodrigo Santoro interpreta o irmão de Fidel, Raul Castro, com rápidas aparições, nem um pouco marcantes.
Uma ideia interessante, com boas intenções, todavia sem grandeza cinematográfica. Por Felipe Brida
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Título original: Che: Part One
País/Ano: França/Espanha/USA, 2008
Elenco: Benicio Del Toro, Demián Bichir, Julia Ormond, Rodrigo Santoro, Catalina Sandino Moreno, Jorge Perugorría.
Direção: Steven Soderbergh
Gênero: Drama
Duração: 134 min.
Distribuidora: Europa Filmes
Site oficial: http://www.che-movie.co.uk/
País/Ano: França/Espanha/USA, 2008
Elenco: Benicio Del Toro, Demián Bichir, Julia Ormond, Rodrigo Santoro, Catalina Sandino Moreno, Jorge Perugorría.
Direção: Steven Soderbergh
Gênero: Drama
Duração: 134 min.
Distribuidora: Europa Filmes
Site oficial: http://www.che-movie.co.uk/
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