quinta-feira, 30 de setembro de 2021
Dica de Livro
domingo, 26 de setembro de 2021
Cine Clássico
sábado, 25 de setembro de 2021
Cine Cult
quarta-feira, 22 de setembro de 2021
Dica de livro
"Belle Ombre agora não estava inteiramente visível no escuro, mas Madame Annette havia acendido a luz da porta da frente, e era possível adivinhar as proporções da casa pelo canto dianteiro esquerdo, onde ficava a cozinha. Tom sorriu consigo mesmo ao ouvir os comentários embasbacados de Chris, que mesmo assim o deixaram satisfeito".
Trecho do livro "Ripley subterrâneo", a intrigante continuação do cultuado romance policial da escritora americana Patricia Highsmith, lançado em 1971. Ganhou recentemente uma belíssima edição em capa dura no Brasil pela editora Intrínseca (2021, 353 páginas, tradução de Fernanda Abreu), já disponível nas livrarias.
Nessa parte 2 da saga "Tom Ripley", acompanhamos uma nova investida do golpista, que agora vive uma vida luxuosa na França. Ripley entra num esquema de falsificação de quadros, envolve-se num assassinato, e pode ser desmascarado a qualquer momento.
Mantendo o clima de suspense, ação e mistério do livro original, além do erotismo, o livro continua controverso e retrata um lado perverso do ser humano, na pele do astuto criminoso Tom Ripley. Deu origem a um filme de 2005 chamado "Ripley no limite" (2005), um thriller de Roger Spottiswoode, com Barry Pepper no papel do protagonista.
sábado, 18 de setembro de 2021
Cine Cult
quarta-feira, 15 de setembro de 2021
Cine Especial
terça-feira, 14 de setembro de 2021
Dica de livro
Resenha Especial
* Felipe Brida é jornalista e crítico de cinema, autor do livro “Cinema em Foco: Críticas selecionadas” (2013). Como crítico de cinema, mantém o blog Cinema na Web (de sua autoria, fundado em 2008), a coluna semanal “Cinema em Foco” (no jornal O Regional) e a coluna mensal “Middia Cinema” (na Revista Middia), além dos quadros semanais “Mais Cinema” (na Nova TV/TV Brasil) e “Palavra do Especialista – Cinema” (rádio Câmara de Bauru). Atua como palestrante em festivais de cinema em todo o Brasil e presta trabalho como curador e júri em festivais de cinema. É professor de Cinema, Comunicação e Artes no Senac, Fatec e Imes Catanduva (cidade onde reside). É pós-graduado em Artes Visuais pela Unicamp e Gestão Cultural pelo Centro Universitário Senac SP, e mestrando em Comunicação e Artes pela PUC-Campinas. Para contato: felipebb85@hotmail.com
segunda-feira, 13 de setembro de 2021
Cine Cult
sábado, 11 de setembro de 2021
Resenha Especial
Por Felipe Brida*
Esse é um filme que
desde a abertura causa incômodo, nos preparando para o medo. Os créditos
iniciais demoram nove minutos (algo raro no cinema) ao apresentar parte dos
personagens em meio a situações estranhas numa Los Angeles ensolarada, sob a
trilha sonora arrepiante do próprio Carpenter em parceria com Howarth - parceria
nascida em “Fuga de Nova York” (1981), passando por filmes como “Christine, o
carro assassino” (1983), “Os aventureiros do bairro proibido” (1986) e “Eles
vivem” (1988). Depois de apresentados para o público, a trama sinistra começa:
um padre convoca um grupo de pessoas formado por pesquisadores, cientistas e
estudantes para investigar um recipiente contendo um estranho líquido verde,
escondido no porão de uma igreja abandonada. Alguns se contaminam com aquela substância,
e são transformadas numa espécie de zumbis. Do lado de fora da igreja, cerca de
dez homens e mulheres em estado de transe, observam atentamente quem está lá
dentro, como se uma força os atraísse. Os que não forma contaminados, na
igreja, descobrem que o líquido verde é na verdade uma poção com a essência de
Satanás, e ao entrar no corpo das vítimas, prepara o novo despertar do
anticristo. Terrível, não?
Revendo o filme tempos
atrás, lembrei da minha infância, quando assistia ao filme em “sessões da
tarde” na TV nos anos 90. Eu tinha uma paura danada e pulava da cadeira com
alguns jumpscares pontuais. A imagem de Alice Cooper como um dos vigilantes
zumbificados marca até hoje, sem contar na grávida que tem o rosto derretido
nas cenas que preparam o desfecho (continuam medonhos e assustadores!).
Esse é mais um roteiro caprichado
de John Carpenter, novamente flertando com o desconhecido, cuja originalidade é
sem tamanho. Aliás, mais uma vez ele brinca de forma inteligente com
pseudônimos, ao assinar o roteiro como Martin Quatermass - alusão ao personagem
Bernard Quatermass, o cientista britânico que investiga artefatos e crimes na
série “The Quatermass experiment” (1953) e seus derivados, como os filmes
“Terror que mata” (1955) e “Uma sepultura na eternidade” (1967). De acordo com
Carpenter, “O enigma de outro mundo”, “Príncipe das sombras” e “À beira da
loucura” (1994) integram o que ele chamou de “Trilogia do Apocalipse”. E quem
gosta de terrorzão não pode perder essa trinca!
Como em outros longas-metragens
do diretor (que aqui volta a trabalhar com os veteranos Donald Pleasence e Victor
Wong), há muitas metáforas e momentos sem explicação concreta, ou seja, são
ambíguos e abertos. Por exemplo, será que tudo aquilo ocorreu mesmo ou não
passou de um sonho de um dos personagens (aquele que era perturbado com imagens
distorcidas na TV)? Será mesmo que Satanás conseguiu sair da cápsula? Tudo fica
subentendido para o público decidir...
terça-feira, 7 de setembro de 2021
Cine Especial
segunda-feira, 6 de setembro de 2021
Na Netflix
Documentário chocante produzido pela Netflix que registra o método de crimes cometidos pelo serial killer mais notório do Reino Unido, Dennis Nilsen. Um cidadão recluso que atraía homens gays até sua casa, matava-os e escondia partes do corpo no armário de seu quarto, e partes enterrava em seu jardim. O caso teve ampla repercussão na Europa nos anos 80, e Nilsen é considerado até hoje um dos assassinos mais frios e perversos da história. Com imagens televisivas da época, o doc entrevista famílias e amigos das vítimas, e até de pessoas que cruzaram o caminho do assassino e por pouco não foram mortas.
De curta duração (são 84 minutos), o filme é pesado e pode impressionar os mais sensíveis. Estreou recentemente na Netflix, que vem investindo em séries e documentários de crimes reais (há ao menos 60 obras desse tipo lançados entre 2019 e 2021 na Netflix).