Jack (Simon Pegg) é um escritor de livros infantis que começa a investir em romances policiais. Para escrever sua nova obra literária, tranca-se em casa e passa os dias a pesquisar a vida de serial killers da Era Vitoriana. Só que, com o tempo, adquire medo de tudo, inclusive de ser assassinado por um daqueles criminosos dos livros. Sua vida pessoal e profissional poderá mudar para sempre com a chegada de duas pessoas misteriosas em sua casa.
Comediazinha britânica em tom burlesco, com clima de humor negro e suspense repleto de típicas “piadas inglesas”, que poucos entendem e grande parte detesta. Simon Pegg (um de meus atores de comédia favoritos) é a pegada do filme, pois tudo gira em torno dele: o personagem, um escritor solitário, incorpora o medo até de sair de casa quando começa a ler sobre assassinos famosos do século XIX, para compor uma história policial. Trancafiado na sala velha e suja de sua casa, ouve passos, desconfia de fantasmas, tem receio até de respirar e aos poucos começa a enlouquecer naquele ambiente sufocante. Apesar dos exageros (caretas, gritos, histeria), o ator responde aos sinais da loucura crescente que o personagem exige (ele está todo descabelado, com barba mal feita – repare na capa para se ter uma ideia do desleixo do protagonista).
É uma fita menor, em certo ponto criativa, com lances interessantes em homenagem ao cinema (citações, uma paródia aqui e acolá), um pouco arrastada, conduzida apenas por um personagem negativo e perturbado (os outros dois que aparecem da metade para o final são extremamente secundários). Não decepciona, por isto merece uma breve conferida sem exigências, até pelo motivo de ter uma verve de criatividade e envolver gêneros opostos (comédia, suspense e terror). Está acima da média. Por Felipe Brida
É uma fita menor, em certo ponto criativa, com lances interessantes em homenagem ao cinema (citações, uma paródia aqui e acolá), um pouco arrastada, conduzida apenas por um personagem negativo e perturbado (os outros dois que aparecem da metade para o final são extremamente secundários). Não decepciona, por isto merece uma breve conferida sem exigências, até pelo motivo de ter uma verve de criatividade e envolver gêneros opostos (comédia, suspense e terror). Está acima da média. Por Felipe Brida
Um fantástico medo de tudo (A fantastic fear of everything). Inglaterra, 2012, 99 min. Comédia. Dirigido por Crispian Mills e Chris Hopewell. Distribuição: Universal
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