O
jovem ornitologista Jonathan (Harry Treadaway) continua investigando a morte de
seu tutor Max (Danny Keogh), enquanto dá sequência aos estudos sobre a migração
de cegonhas da Suíça para a África. Por trás da morte de Max esconde-se um
segredo aterrador, que envolve tráfico de pedras preciosas, assassinatos e
perigosos bandidos do Oriente Médio.
Segunda
e última parte da nova microssérie produzida na França e na Alemanha, com
bonitas locações na Bulgária e África do Sul, ainda sem exibição na TV brasileira
– foi lançada diretamente em home vídeo pela Paramount. Este capítulo final
contém mais adrenalina e situações inusitadas, misturando o real e o imaginário
numa intrínseca trama de mistério. Tudo porque o personagem central, que estuda
aves exóticas, também é viciado em drogas injetáveis, viajando em seus delírios
– e é aí que se confundem as situações reais com as loucuras da cabeça do
protagonista.
Um
pouco melhor que a primeira parte, esta segunda tem desfecho pobre, com
perguntas que ficam no ar sem respostas precisas. Vai do público escolher o que
melhor o agrada diante do quebra-cabeça dessa história policial cheia de
reviravoltas e esquisitices.
O
autor do best seller que deu origem a este seriado, Jean Christopher Grangé, é o
mesmo de “Rios vermelhos” e “O pacto dos lobos”, especialista na linha policial
investigativa com a utilização da violência.
As
duas sequências estão disponíveis para locação. Uma microssérie curiosa, fora
do padrão, porém irregular em muitos aspectos de narrativa e amarração das
histórias paralelas. Por Felipe Brida
O voo das cegonhas – Parte 2 (Flight of the storks). França/ Alemanha/ África do
Sul, 2012, 107 min. Ação/Drama. Dirigido por Jan Kounen. Distribuição:
Paramount
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