Sandy (Jason Bateman) é um homem de negócios, constantemente
alvo de piadas devido ao seu nome feminino. Certo dia, uma ladra de identidades
chamada Diana (Melissa McCarthy) rouba seu cartão de crédito e se passa por
ele, gastando o dinheiro do coitado. Certo dia, os dois acabam se conhecendo e
se envolvem em situações cada vez mais absurdas na Flórida.
Melissa McCarthy, a gordinha indicada ao Oscar de
coadjuvante por “Missão madrinha de casamento” em 2011, confirma minha
suspeita: um equívoco! O jeitão burlesco e caricato não faz jus algum ao prêmio
que concorreu dois anos atrás. Até porque na comédia anterior ela fazia um
papel apenas engraçadinho, trivial, sem esforço maior sobrehumano, ou seja, um
deslize total da Academia. Aqui, o exagero e as caretas regressam com força
absoluta, na pele de uma ladra desequilibrada, com uma meta na vida: enriquecer
às custas de homens ricos, roubando deles cartões de crédito e obviamente as
contas bancárias. Uma das vítimas, Sandy (que não é mulher), vira o alvo da vez
e quando descobre o fato, parte atrás da criminosa. Forçadamente (um absurdo!)
os dois viram companheiros de carro e de jornada e metem-se em confusões doidas
com cobras, perseguições, vômitos e gangues, tudo no mais alto grau de
banalidade. Apenas para fãs de Melissa (se é que existem).
Curioso é que o filme teve boa bilheteria, mais nos Estados
Unidos: rendeu U$ 135 milhões na estreia, ultrapassando quatro vezes o
orçamento (de U$ 35 milhões).
Jason Bateman, também de escolhas duvidosas de projetos para
cinema, já havia trabalhado com o diretor Seth Gordon, no fraco “Quero matar
meu chefe” (2011). Pense duas vezes antes de alugar... Por Felipe Brida
Uma ladra sem limites (Identity thief). EUA, 2013, 111 min.
Comédia. Dirigido por Seth Gordon. Distribuição: Universal Pictures
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