Protegendo o inimigo
Na África do Sul, mercenários invadem o centro de operações especiais da CIA. Nessa base está escondido o renegado agente Tobin Frost (Denzel Washington), considerado altamente perigoso. Um jovem oficial, Matt Weston (Ryan Reynolds), que cuida do local, ajuda Frost a fugir de lá, para que não seja assassinado. Pelas ruas africanas, os dois aliados tornam-se alvo freqüente de um grupo de matadores de elite. Mas quem seriam os integrantes desse grupo e por que querem a cabeça de Frost?
Denzel Washington arrebenta, como vilão, em uma fita de ação de tirar o fôlego, com perseguições ininterruptas, história caprichada (o público precisa ficar atento para não perder os detalhes, devido à trama bem afiada), uma confusão de nomes de gente, bandidos perigosos, loucas escapadas etc. Uma fita de qualidade, que ainda teve certa bilheteria nas poucas salas onde foi exibida.
Quem dirige é um sueco desconhecido, Daniel Espinosa, de descendência chilena (está aí a razão do sobrenome), que optou pela câmera na mão, chacoalhando tudo, que lembra bem o estilo da trilogia “Bourne” – coincidência ou não, o mesmo montador de ‘Bourne’, Richard Pearson, edita esse “Protegendo o inimigo”, ou seja, dá congruência eletrizante nas cenas.
Rodado no subúrbio da Cidade do Cabo, em locações e pouco cenário, num lugar extremamente pobre e violento (reza a lenda que os produtores iriam gravar nas favelas cariocas).
Não gosto de Ryan Reynolds, porém na pele do agente novato, sem falar muito, não me incomodou, ainda mais porque quem rouba as cenas é Denzel Washington, com os cabelos arrepiados.
Na trama central, a escapada dos agentes, entram outras pequenas, paralelas, como a crise do novato (Reynolds) com a mulher, intrigas na alta cúpula da CIA, e a identidade, aos poucos, do grupo que quer caçar a dupla. Obviamente haverá assassinatos misteriosos, revelações surpreendentes, tudo para criar o clima de tensão. E consegue, com perfeição.
Chegou recentemente em DVD no Brasil e merece uma conferida, prestando atenção nas minúcias do roteiro-cabeça. Bom filme. Por Felipe Brida.
Protegendo o inimigo (Safe house). EUA/África do Sul, 2012, 115 min. Dirigido por: Daniel Espinosa. Distribuição: Universal
Na África do Sul, mercenários invadem o centro de operações especiais da CIA. Nessa base está escondido o renegado agente Tobin Frost (Denzel Washington), considerado altamente perigoso. Um jovem oficial, Matt Weston (Ryan Reynolds), que cuida do local, ajuda Frost a fugir de lá, para que não seja assassinado. Pelas ruas africanas, os dois aliados tornam-se alvo freqüente de um grupo de matadores de elite. Mas quem seriam os integrantes desse grupo e por que querem a cabeça de Frost?
Denzel Washington arrebenta, como vilão, em uma fita de ação de tirar o fôlego, com perseguições ininterruptas, história caprichada (o público precisa ficar atento para não perder os detalhes, devido à trama bem afiada), uma confusão de nomes de gente, bandidos perigosos, loucas escapadas etc. Uma fita de qualidade, que ainda teve certa bilheteria nas poucas salas onde foi exibida.
Quem dirige é um sueco desconhecido, Daniel Espinosa, de descendência chilena (está aí a razão do sobrenome), que optou pela câmera na mão, chacoalhando tudo, que lembra bem o estilo da trilogia “Bourne” – coincidência ou não, o mesmo montador de ‘Bourne’, Richard Pearson, edita esse “Protegendo o inimigo”, ou seja, dá congruência eletrizante nas cenas.
Rodado no subúrbio da Cidade do Cabo, em locações e pouco cenário, num lugar extremamente pobre e violento (reza a lenda que os produtores iriam gravar nas favelas cariocas).
Não gosto de Ryan Reynolds, porém na pele do agente novato, sem falar muito, não me incomodou, ainda mais porque quem rouba as cenas é Denzel Washington, com os cabelos arrepiados.
Na trama central, a escapada dos agentes, entram outras pequenas, paralelas, como a crise do novato (Reynolds) com a mulher, intrigas na alta cúpula da CIA, e a identidade, aos poucos, do grupo que quer caçar a dupla. Obviamente haverá assassinatos misteriosos, revelações surpreendentes, tudo para criar o clima de tensão. E consegue, com perfeição.
Chegou recentemente em DVD no Brasil e merece uma conferida, prestando atenção nas minúcias do roteiro-cabeça. Bom filme. Por Felipe Brida.
Protegendo o inimigo (Safe house). EUA/África do Sul, 2012, 115 min. Dirigido por: Daniel Espinosa. Distribuição: Universal
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