Motel Destino (2024)
‘Motel Destino’ falha na escolha desarranjada do elenco – são apenas três atores em cena, vale lembrar - o jovem Iago Xavier fica com a mesma expressão o tempo todo, Nataly Rocha tenta misturar humor, mas em excesso, e Fábio Assunção tem interpretação over, ficando melhor em novelas da TV. Na trama, um jovem envolvido com pequenos crimes se esconde em um motel após dar errado o plano de matar um turista francês. Naquele local isolado e proibido, conhece o casal proprietário e aos poucos envolve-se com eles; as relações entre eles crescem e culminarão em um ato de tragédia e morte.
Rodado inteiramente no Ceará, o filme traz marcas do diretor nos créditos com letras chamativas e a fotografia de cores efusivas de dentro do motel e das praias cearenses – pontos altos desse filme ‘meio-termo’. Queria ter gostado, mas não... Segundo Aïnouz, a inspiração do filme veio da pornochanchada e do cinema policial brasileiro. Da metade para frente, o longa me lembrou fitas noir e neonoir, como ‘O destino bate à porta’ e ‘Corpos ardentes’.
Produzido pela Gullane, está em exibição em mais de 150 salas do país, com distribuição da Pandora Filmes.
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