terça-feira, 21 de novembro de 2023

Especial de cinema


Dois festivais online e gratuitos para ver em casa

Cinéfilos terão uma agenda lotada de filmes independentes, novos e clássicos, nesse e no próximo mês. São 40 longas, em exibição em dois festivais de cinema, o italiano e o chinês, ambos gratuitos e online. Confira abaixo sobre eles.


18º Festival de Cinema Italiano

De 08/11 a 09/12, a 18ª edição do Festival de Cinema Italiano exibe 32 filmes gratuitamente para o público – 16 títulos lançamento e 16 clássicos. Os filmes da seleção atual são produções de 2022 e 2023, exibidos em festivais como Berlim, Cannes, Roma e Veneza, de diretores como Pupi Avati, Gabriele Salvatores, Michele Placido e Andrea Di Stefano. Alguns de destaque são Ainda temos o amanhã (2023), de Paola Cortellesi, A sombra de Caravaggio (2022), de Michele Placido, A terra das mulheres (2023), de Marisa Vallone, A última noite de Amore (2023), de Andrea Di Stefano, O retorno de Casanova (2023), de Gabriele Salvatores, e O primeiro dia da minha vida (2023), de Paolo Genovese. Os antigos estão numa retrospectiva em homenagem à comédia italiana, de diretores como Mario Monicelli, Dino Risi, Federico Fellini e Lina Wertmüller. Na sessão dos clássicos, poderemos ver Brancaleone nas Cruzadas (1970) e Parente é serpente (1992), ambos de Mario Monicelli, A trapaça (1955), de Federico Fellini, Mimi, o metalúrgico (1972) e Por um destino insólito (1974), ambos de Lina Wertmüller, e A propriedade não é mais um roubo (1973), de Elio Petri.
O festival é uma realização do Ministério da Cultura, com patrocínio da Pirelli, Lei de Incentivo à Cultura, Cineusp e outros parceiros. Haverá ainda sessões presenciais em vários estados brasileiros.
Para acessar, conhecer a programação completa e ver os filmes diretamente no site, clique em https://festivalcinemaitaliano.com/



8ª Mostra de Cinema Chinês

De 15 a 30/11, ocorre a 8ª Mostra de Cinema Chinês, realizada pelo Instituto Confúcio na Unesp e Centro Cultural São Paulo, em parceria com a SP Cine. É online, com oito filmes produzidos entre 2021 e 2023. Em outubro o evento ocorreu presencialmente em cinemas de SP. Agora os filmes serão todos exibidos pela plataforma da SP Cine Play.
Na seleção, longas premiados como Acima das nuvens (2021), de Zhihai Liu, Cordão da vida (2022), filme de estreia da diretora Qiao Sixue, e Irmãos (2023), de Shio Chuan Quek.
Programação e acesso aos filmes em https://mostracinema.institutoconfucio.com.br/


quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Resenhas especiais


Duas resenhas especiais, de filmes lançados em DVD recentemente pela Obras-primas do Cinema.

Um romance muito perigoso

Ao descobrir a traição da mulher, o engenheiro Ed (Jeff Goldblum), que sofre de crises de insônia, dirige à noite pelas ruas em seu carro. Acaba dando carona a uma modelo, Diana (Michelle Pfeiffer), que está em fuga. Ela é perseguida por criminosos que mataram seu marido. Juntos, Ed e Diana seguem uma longa jornada noite adentro para escapar dos bandidos.

Clássica aventura oitentista, engraçada e com ótimas cenas policiais, com Jeff Goldblum um ano antes de ficar famoso em ‘A mosca’ (1986), e Michelle Pfeiffer recém-lançada no cinema. É uma aventura tresloucada e infernal que cruza uma noite inteira, de um engenheiro traído e insone e uma desconhecida perseguida por perigosos bandidos. A dupla tem de escapar de balas, facas, explosões.
Aos poucos a história dos dois é revelada – ele foi traído pela esposa e vive cansado de tudo, e ela, uma ex-atriz, casada com um mafioso ligado a roubo de joias, que acaba assassinado e, por consequência, vira alvo da vez. Na noite, em fuga, eles cruzam com pessoas estranhas, como se fosse um sonho interminável, e não contam com ajuda de ninguém.
O diretor John Landis, de ‘Um lobisomem americano em Londres’(1981), recrutava, em seus filmes, nomes de destaque, em participações pequenas, e costumava ele mesmo pintar como ponta – aqui interpreta um dos quatro bandidos que perseguem a protagonista. Contei mais de 20 aparições rápidas, como os diretores Paul Mazursky, Richard Franklin, Colin Higgins, Daniel Petrie, Jack Arnold, Lawrence Kasdan, Jim Henson, Jonathan Lynn, Jonathan Demme, Roger Vadim, Amy Heckerling, Don Siegel e David Cronenberg, além de coadjuvantes como David Bowie (no papel de um homem misterioso), Irene Papas (como a matriarca do crime), Clu Gulager (um agente da polícia), Vera Miles, Richard Farnsworth, Dan Aykroyd e Bruce McGill. Espere tudo desse roteiro frenético de Ron Koslow, que escreveu pouco, e antes havia roteirizado os dramas ‘Verão de ilusões’ (1976) e ‘Quando se perde a ilusão’ (1984).




O papel central, de Jeff Goldblum, seria de Jack Nicholson e depois de Gene Hackman, e o da garota, de Jamie Lee Curtis. No mesmo ano, Martin Scorsese lançou uma fita de aventura e humor muito parecida, ‘Depois de horas’, sobre uma noite maluca pelas ruas de Manhattan, quando um rapaz (Griffin Dunne) resolve ir atrás de uma jovem atraente (Rosana Arquette) que conheceu num café - porém tudo dá errado, e o personagem também passará por apuros, como sequestro, perseguições etc.
Lançado em DVD pela Obras-primas do Cinema, apenas com um extra, muito bacana por sinal, que é uma entrevista atual de 25 minutos com o diretor John Landis.

Um romance muito perigoso
(Into the night). EUA, 1985, 115 minutos. Comédia/Aventura. Colorido. Dirigido por John Landis. Distribuição: Obras-primas do Cinema



Vivendo no abandono

O diretor de cinema independente Nick Reve (Steve Buscemi) tenta, de todas as formas, terminar um filme de baixo orçamento, em meio a um set de filmagens maluco, com atores neuróticos e diversos problemas técnicos.

Premiado no Festival de Sundance e indicado ao Film Independent Spirit Awards, o segundo longa-metragem de Tom DiCillo – que antes havia dirigido Brad Pitt em ‘Johnny Suede’ (1991), é uma pérola do cinema alternativo/independente, que custou parcos U$ 500 mil e rapidamente se tornaria cult nos EUA. Aqui no Brasil passou despercebido na época – e confesso que fiquei sabendo da existência dele há pouco tempo.
É um filme metalinguístico por natureza, mostra os bastidores da gravação de uma fita pequena, de baixo orçamento. Quem assiste a making of de filmes, vai entender o jogo aqui criado e rir das piadas internas. Produzir um filme é difícil, e sem recursos financeiros, com atores complicados e uma direção sem pulso firme, piora. As situações no filme envolvem erros de marcação do elenco, atores que esquecem as falas, brigas entre eles, gente que se apaixona no set, irritação do diretor e equipamentos, como câmera, que pifam.
DiCillo, que realmente vinha do cinema independente, trouxe um mundo que conhecia bem com uma linguagem acessível e com humor para contar um dia numa gravação desastrosa. Elencou nomes em início de carreira que depois despontariam, como Steve Buscemi, no papel do diretor (um ano depois faria o excepcional ‘Fargo’), Dermot Mulroney, de ‘O casamento do meu melhor amigo’ (1997), como o diretor de fotografia com um tapa-olho, Catherine Keener, a atriz principal da produção – seria depois indicada a dois Oscars de coadjuvante, por ‘Quero ser John Malkovich’ (1999) e ‘Capote’ (2005), e Peter Dinklage, da série ‘Game of thrones’, como um mágico. DiCillo continua até hoje no cinema independente, realizou, por exemplo, ‘A chave da liberdade’ (1996, com John Turturro, Sam Rockwell e novamente Catherine Keener), ‘Uma loira de verdade’ (1997, com Daryl Hannah e Matthew Modine) e ‘Delírios’ (2006, com Steve Buscemi e Michael Pitt).


‘Vivendo no abandono’ saiu em DVD recentemente pela Obras-primas do Cinema, numa boa edição, com uma hora de extras, incluindo cena deletada, making of e entrevista do diretor e com Steve Buscemi.


Vivendo no Abandono (Living in oblivion). EUA, 1995, 89 minutos. Comédia/Drama. Colorido/Preto-e-branco. Dirigido por Tom DiCillo. Distribuição: Obras-primas do Cinema

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Cine Especial


O caminho de volta


Na adolescência, Jack (Ben Affleck) foi um fenômeno do basquete e uma promessa para ser jogador em times grandes. Mas ele não seguiu a carreira no esporte. Hoje, aos 40 anos, trabalha como construtor em obras, está divorciado e tenta abandonar o vício do álcool. Até que recebe o convite de um padre para substituir o treinador do time de basquete da escola onde estudou no Ensino Médio, o Bishop Hayes; o treinador está doente, então Jack resolve se recompor para assumir a vaga. Para tanto, terá de abandonar o álcool.

O diretor norte-americano Gavin O’Connor, dos filmes “Livre para amar” (1999) e “Força policial” (2008), voltou-se novamente ao mundo dos esportes, depois de falar do boxe em “Guerreiro” (2011), retomando parceria com o astro Ben Affleck, com que havia trabalho no complexo filme de espionagem “O contador” (2016). Trouxe o bom roteirista Brad Ingelsby, de “Tudo por justiça” (2013) e “Noite sem fim” (2015), e realizou seu filme menos comercial e mais intimista, um retrato de um homem entregue à dependência do álcool que tenta reconstruir sua vida após chances perdidas. Promissor no basquete, o personagem de Ben hoje trabalha em obras pesadas, acabou de se divorciar e vive sozinho, deprimido. Até que surge a oportunidade de ser treinador de um time de basquete que está em boa colocação na região, e prestes a entrar num grande campeonato. Ele terá poucas horas para decidir se assume a vaga ou não, mas para tanto terá de abandonar o vício.
Com cenas bem conduzidas dos treinos de basquete na quadra e um bom desempenho de Affleck, o filme trata de superação e retomada de vida, sem cair em pieguices – até porque Affleck (que vem fazendo muitos filmes fora do circuito comercial) envolveu-se com drogas e álcool, esteve numa clínica de reabilitação meses antes da gravação e conseguiu sair dela a tempo para gravar o filme. Por ter vivido o drama de um adicto, conseguiu dar o peso e a decência para o papel (na clínica, o ator engordou 15 quilos e manteve o peso para o protagonista, outro reflexo da ‘verdade’ que o ator passa para o personagem).




É uma fita independente de drama séria e humana, cuja produção sofreu problemas na distribuição nos cinemas em 2020 – a premiére foi em 1º de março daquele ano em Los Angeles, e dias depois foi decretada a pandemia da Covid-19, fazendo com que as salas de cinema fossem fechadas por um ano. Ou seja, o filme fracassou, entrando em streaming logo depois. Hoje pode ser assistido em DVD e Bluray, lançado pela Warner Bros (ambos com muitos extras no disco), e disponível para assinantes no Amazon Prime Video e HBO Max e para aluguel em plataformas como Apple TV e GooglePlay. Recomendo!

O caminho de volta (The way back). EUA/Canadá, 2020, 108 minutos. Drama. Colorido. Dirigido por Gavin O’Connor. Distribuição: Warner Bros.

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Cine Cult


A mão


O cartunista Jonathan Lansdale (Michael Caine) sofre um terrível acidente de carro e perde a mão direita. Após a recuperação no hospital, é informado que sua mão nunca foi encontrada. Sem poder desenhar, tem pesadelos e alucinações. Em vários deles, a mão se transforma em um monstro assassino. Até que seus desafetos começam a morrer misteriosamente.

Filme de terror de início de carreira de Oliver Stone, que pouca gente conhece. Por ter sido fracasso no lançamento nos cinemas em 1981, virou cult, e hoje revendo é um filme assustador, de terror psicológico, cheio de metáforas. A principal delas é a relação do tormento do cartunista sem a mão com as alucinações dos soldados da Guerra do Vietnã, tema recorrente nas obras de Stone – por ter sido combatente no Vietnã, e viu de perto os horrores da guerra, ele fez obras máximas do cinema com o tema, por exemplo, Platoon e Nascido em 4 de julho, sempre trazendo os soldados perturbados e os horrores da guerra. Esse foi o segundo filme de Stone, sete anos depois de estrear com um terror B, ‘Seizure’, de 1974, e depois faria filmes sobre política e mundo dos negócios, como ‘Wall Street – Poder e cobiça’, ‘JFK - A pergunta que não quer calar’ e ‘Nixon’, biografias musicais, como ‘The Doors’, e fitas de extrema violência, como ‘Assassinos por natureza’.
Em ‘A mão’, um cartunista tem a mão decepada num trágico acidente de carro. O membro nunca foi encontrado, então ele não pode voltar a desenhar. Usa provisoriamente uma prótese de aço. Seu casamento anda ruim, passa a ter pesadelos diários com a mão desaparecida, tornando-o um homem instável, deprimido e violento. Psicologicamente abalado, isola-se numa casa remota com a esposa e a filha pequena, e paralelo a isso, pessoas com quem não se dava começam a ser assassinadas de maneira brutal. Teria aquela mão criado vida agindo com vontade própria?
Produzido e lançado pela Orion/Warner, tem um bom Michael Caine no papel principal, personagem que seria originalmente de Jon Voight e depois de Dustin Hoffman, que declinaram. Tem efeitos especiais de Carlo Rambaldi, ganhador de três Oscars, dentre eles por criaturas famosas do cinema, como Alien e ET – os efeitos criados por ele são os diferentes modelos de mãos decepadas, que andam, rastejam e pulam.
Baseado no livro de Marc Brandel ‘The lizard's tail’, foi produzido por um dos produtores mais importantes dos anos 80 e 90, Edward R. Pressman, e traz trilha sonora de James Horner, de ‘Titanic’, e montagem bem caprichada do premiado Richard Marks, de ‘Dick Tracy’.
Utilizando cores fortes e cenas em PB, há momentos assustadores, como a visão da mão andando pelos matos e entrando nas casas, como se estivesse viva e víssemos com seus olhos, em primeira pessoa.





No filme todo a realidade se confunde com os delírios do cartunista, nunca sabemos se o que ocorre é real ou não, o que torna o filme angustiante. A cena final na clínica, com participação da atriz Viveca Lindfors, é de fechar com chave de ouro. Lançado em DVD numa boa cópia pela Classicline.

A mão (The hand). EUA, 1981, 104 minutos. Terror/Suspense. Colorido/Preto-e-branco. Dirigido por Oliver Stone. Distribuição: Classicline

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Especial de Cinema


Repescagem da 47ª Mostra de Cinema de SP exibe 42 títulos na capital

A partir de amanhã, dia 02/11, tem início a repescagem da 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em duas salas da capital: Cinesesc e Cine Satyros Bijou. Serão 42 títulos reexibidos até o dia 08/11. Os ingressos estarão disponíveis para compra na bilheteria de cada cinema apenas no dia da sessão de cada filme - sem passar pelo app, nem pela Velox. Credenciais seguem válidas para a repescagem. A edição 2023 da Mostra de SP termina hoje, dia 01/11, com a exibição do novo filme de Michael Mann, o inédito drama biográfico ‘Ferrari’, com Adam Driver e Shailene Woodley – a sessão será às 19h30 no Espaço Petrobrás, na Cinemateca, e os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria da Cinemateca.
Confira abaixo a programação completa da repescagem, nas duas salas de cinema.

 


Cine Satyros Bijou

De 02 a 05/11

 

 

02/11/23 – Quinta-feira

 

15:00 - MONISME (MONISME), de Riar Rizaldi (115').

 

17:15 - LEITE (MILK), de Stefanie Kolk (96').

 

19:10 - SETE INVERNOS EM TEERÃ (SEVEN WINTERS IN TEHRAN), de Steffi Niederzoll (97').

 

21:10 - O ADEUS MAIS LONGO (THE LONGEST GOODBYE), de Ido Mizrahy (87').

 

 

03/11/23 - Sexta-feira

 

15:00 - MADEMOISELLE KENOPSIA (MADEMOISELLE KENOPSIA), de Denis Côté (80').

 

16:40 - SCHLAMASSEL (SCHLAMASSEL), de Sylke Enders (114').

 

18:50 - ROXANA (ROXANA), de Parviz Shahbazi (120').

 

21:10 - MULHERES BRILHANTES (BRIGHT WOMEN), de Sylvie Gautier (102').

 

 

04/11/23 – Sábado

 

18:00 - UM FIM DE SEMANA EM GAZA (A GAZA WEEKEND), de Basil Khalil (90').

 

19:45 - OS JUNCOS (THE REEDS), de Cemil Agacikoglu (125').

 

22:00 - IRMANDADE DA SAUNA A VAPOR (SMOKE SAUNA SISTERHOOD), de Anna Hints (89').

 

 

05/11/23 – Domingo

 

15:00 - TERRA MORTA (DEADLAND), de Lance Larson (91').

 

16:50 - QUARTOS VERMELHOS (RED ROOMS), de Pascal Plante (118').

 

19:00 - O AQUÁRIO (THE FISHBOWL), de Glorimar Marrero S·nchez (92').

 

20:45 - QUASE TOTALMENTE UM PEQUENO DESASTRE (ALMOST ENTIRELY A SLIGHT DISASTER), de Umut Subasi (88').

 

 

Cinesesc

De 02 a 08/11

 

 

02/11/23 – Quinta-feira

 

14:00 - O AMOR DO MUNDO (LONGING FOR THE WORLD), de Jenna Hasse (76').

 

15:45 - FRAGMENTOS DO PARAÍSO (FRAGMENTS OF PARADISE), de KD Davison (99').

 

18:00 - UM DIA NOSSOS SEGREDOS SERÃO REVELADOS (SOMEDAY WE'LL TEACH EACH OTHER EVERYTHING), de Emily Atef (129').

 

20:45 - A METADE DE NÓS (THE LIFE THAT'S LEFT), de Flavio Botelho (89').

 

 

03/11/23 - Sexta-feira

 

14:00 - MULHER DE . . . (WOMAN OF . . .), de Malgorzata Szumowska e Michal Englert (132').

 

16:50 - DEVAGAR (SLOW), de Marija Kavtaradze (108').

 

19:10 - O DIA QUE TE CONHECI (THE DAY I MET YOU), de André Novais de Oliveira (71').

 

21:00 - SOMOS GUARDIÕES (WE ARE GUARDIANS), de Edivan Guajajara, Chelsea Greene e Rob Grobman (82').

 

 

04/11/23 – Sábado

 

14:00 - O OUTRO LAURENS (THE OTHER LAURENS), de Claude Schmitz (117').

 

16:30 - TODO MUNDO AMA JEANNE (EVERYBODY LOVES JEANNE), de Céline Devaux (95').

 

18:40 - DA COR E DA TINTA (OF COLOR AND INK), de Weimin Zhang (102').

 

21:00 - QUANDO DERRETER (WHEN IT MELTS), de Veerle Baetens (111').

 

 

05/11/23 – Domingo

 

14:00 - OPONENTE (OPPONENT), de Milad Alami (119').

 

16:30 - ASOG (ASOG), de Sean Devlin (104').

 

18:45 - SE EU PUDESSE APENAS HIBERNAR (IF ONLY I COULD HIBERNATE), de Zoljargal Purevdash (99').

 

21:00 - SAMUEL E A LUZ (SAMUEL AND THE LIGHT), de Vinícius Girnys (71').

 

 

06/11/23 - Segunda-feira

 

14:00 - FREMONT (FREMONT), de Babak Jalali (88').

 

16:00 - RICARDO E A PINTURA (RICARDO AND PAINTING), de Barbet Schroeder (106').

 

18:15 - SAUDADE FEZ MORADA AQUI DENTRO (BITTERSWEET RAIN), de Haroldo Borges (107').

 

20:40 - LA CHIMERA (LA CHIMERA), de Alice Rohrwacher (130').

 

 

07/11/23 - Terça-feira

 

14:00 - A MENINA (BABYGIRL), de Laura Amelia Guzman (92').

 

16:00 - A FERA NA SELVA (THE BEAST IN THE JUNGLE), de Patric Chiha (103').

 

18:15 - UNDERGROUND - MENTIRAS DE GUERRA (UNDERGROUND), de Emir Kusturica (170').

 

21:40 - SEM CORAÇAO (HEARTLESS), de Nara Normande e Tião (93').

 

 

08/11/23 - Quarta-feira

 

14:00 - MEU CASULO DE DRYWALL (MY DRYWALL COCOON), de Caroline Fioratti (116').

 

16:30 - A NOITE (THE NIGHT), de Michelangelo Antonioni (123').

 

19:15 - VALE ABRAÃO (ABRAHAM'S VALLEY), de Manoel de Oliveira (203').