As loucas aventuras de
Rabbi Jacó
Victor Pivert (Louis de
Funès) é um senhor ranzinza e preconceituoso. No caminho do casamento da filha,
enrola-se em uma conspiração envolvendo terroristas e assassinos. Para fugir deles,
assume a identidade de um rabino norte-americano que está de passagem por Paris
para um Bar Mitzvah, dando início a uma série de trapalhadas.
Indicado ao Globo de
Ouro de melhor filme estrangeiro em 1975, é um dos momentos mais formidáveis no
cinema do humorista francês Louis de Funès (1914-1983), ator com hilárias caras
e bocas, de “A grande escapada” (1966) e “O avarento’ (1980). Aqui foi novamente
dirigido pelo parceiro de trabalho Gérard Oury – Funès esteve numa das séries
de filmes mais queridas pelos franceses, do “Gendarme”, produzidos entre os
anos de 1960 e 1980. Funès costumava interpretar a mesma linha de papéis,
senhores chatos, ranzinzas, mas astutos, que se envolviam em enrascadas
mirabolantes. Em “Rabbi Jacó”, ele é um homem reclamão que assume a identidade
de um rabino para fugir de bandidos perigosos, como assassinos e terroristas.
Engraçado, tem cenas impagáveis, como a da perseguição na fábrica de chiclete
(onde todo mundo cai nos tanques de goma e ficam verdes, melequentos) e a do
final, dos ritos judaicos. Um filme que não envelhece, traz uma mensagem contra
a discriminação de raça e credo, e garante, por fim, risos atrás de risos.
O filme foi relançado em
bluray no Brasil pela Versatil, numa excelente cópia restaurada em alta
definição (com muitos extras no disco).
As loucas aventuras de
Rabbi Jacó (Les
aventures de Rabbi Jacob). França/Itália, 1973, 100 minutos. Comédia. Colorido.
Dirigido por Gérard Oury. Distribuição: Versátil Home Video
Nenhum comentário:
Postar um comentário