Zimit (James D'Arcy)
é um professor de Filosofia em Jacarta que desafia seus 20 alunos a participar
de uma experiência voltada à Lógica. O grupo escolherá apenas 10 integrantes
para se refugiar em um abrigo subterrâneo após uma hecatombe nuclear. Cada um
terá uma profissão específica, escolhida por eles aleatoriamente. O intuito é
resolver rapidamente situações imprevisíveis envolvendo crimes e traição com o
objetivo máximo de salvar a raça humana.
Co-produção B entre
Estados Unidos e Indonésia que serve para estudos rápidos e discussões breves
acerca da relação humana diante do perigo e a tomada de decisão frente aos
riscos da vida. Um professor de Filosofia cria um intrínseco desafio onde seus
jovens estudantes do quarto ano, prestes a se formar, viajarão em realidades
paralelas em um jogo de sobrevivência e perpetuação da raça. Estimulados pelo intrigante
docente, os alunos, movidos ao sentimento de grupo, enfrentam a maior jornada
de seus dias na Terra (agora devastada pela guerra nuclear), para resolver um
quebra-cabeça cujas pequenas peças são acrescentadas a cada passo dado.
Atrai pelo conteúdo
enigmático de um roteiro bem original, que lembra telefilmes de ficção
científica apocalípticas da década de 70, porém peca na produção de cena, que é
pobre e sem caprichos.
Não descuide um só
segundo, pois a trama vai e volta, concebendo espaços cada vez mais estranhos e
rústicos, onde os personagens se desencontram, e um a um é eliminado da
história.
No mínimo, curioso e
vibrante. Vale uma locação sem maiores exigências. Por Felipe Brida
Jogos do
apocalipse (The philosophers). EUA/Indonésia, 2013, 106 min. Ação/Ficção científica.
Dirigido por John Huddles. Distribuição: Paramount
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