Ragnarok
O arqueólogo Sigurd
Svendsen (Pål Sverre
Hagen) é procurado por um grupo de pessoas para decifrar runas inscritas em um
objeto misterioso. Ele suspeita que as mensagens possam levá-lo a uma terra
perdida entre a Noruega e a Rússia, palco para o temível Ragnarok, o fim dos
tempos segundo a mitologia nórdica.
A Noruega, país de
gelo eterno localizado no extremo norte da Península Escandinava, ou seja, nos
confins da Terra, é hoje um polo de produção de cinema com trabalhos
frequentes, com produções requintadas e altos investimentos em efeitos visuais
contemporâneos. “Ragnarok” é um bom exemplar dessa safra, fita de aventura
sobre mitologia nos tempos atuais. De acordo com a cultura nórdica milenar,
Ragnarok seria uma série de desastres que um dia ocorrerão na natureza, fazendo
com que o mundo seja submerso no mar para que ele renasça fértil. Em suma, uma
espécie de um novo Big Bang. Com essa premissa, o filme se constrói, a partir
de um arqueólogo disposto a decifrar runas secretas que o faz partir, junto com
um grupo, a uma viagem ao desconhecido e nebuloso.
A fita acompanha a
aventura dos expedicionários desvendando enigmas seculares – e com direito a
uma surpresa no final, a presença de uma figura assustadora e recorrente na
literatura (com desenho de produção caprichado).
O novato diretor Mikkel
Brænne Sandemose trouxe às telas um roteiro original também do pouco conhecido John
Kåre Raake, que fascina pelo quebra-cabeça bem montado, pela trama misteriosa e
as altas doses de adrenalina. Vale como um passatempo diferente e caprichado
para todas as idades.
Atenção: Não é o
Ragnarok japonês, shonen de espadachins e bruxas, que virou jogos de videogame
e série de animes (também lançados no Brasil pela Paramount). Por Felipe Brida
Ragnarok (Gåten Ragnarok). Noruega, 2013, 94 min.
Ação/Aventura. Dirigido por Mikkel Brænne Sandemose. Distribuição: Paramount/Universal
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