O produtor de cinema Herbert Richers morreu hoje aos 86 anos de idade. Ele estava internado na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, após enfrentar graves problemas renais.
Nascido no dia 11 de março de 1923 em Araraquara, interior de São Paulo, Richers fundou, em 1956, e dirigiu um dos maiores estúdios de dublagens do país, responsável pela produção de cinejornais e distribuição de longas-metragens. Ao todo a empresa “Herbert Richers Produções Cinematográficas” produziu 58 filmes (de 1956 a 1975), como as chanchadas “Pé na tabua” (1957), “É de chuá” (1958), “Os três cangaceiros” (1959), “Pistoleiro Bossa Nova” (1959), “Garota enxuta” (1959), “Marido de mulher boa” (1960) e “Um candango na Belacap” (1961).
No Cinema Novo esteve à frente de dramas sérios e contundentes, como “O assalto ao trem pagador” (1962), “Vidas secas” (1963), “Paraíba – Vida e morte de um bandido” (1966) e “Mineirinho vivo ou morto” (1967).
Como produtor encerrou suas atividades no cinema na década de 70, época em que realizou “Meu pé de laranja lima” (1970), “As confissões do frei Abóbora” (1971), “Rua descalça” (1971) e “Ana, a libertina” (1975), seu último trabalho.
Richers deixa três filhos, dentre eles o ator e também produtor de filmes Herbert Richers Jr. Seu corpo será cremado amanhã, no Rio. Por Felipe Brida
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