O ator e diretor Anselmo Duarte faleceu na madrugada de ontem aos 89 anos, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC).
Nascido na cidade de Salto, interior de São Paulo, no dia 21 de abril de 1920, Duarte iniciou a carreira artística como ator em produções brasileiras e argentinas do final dos anos 40 - como "Não me diga adeus" (1947) e "Querida Susana" (1947). Seu primeiro sucesso frente às telas foi na chanchada "Carnaval no fogo" (1949), dirigida por Waltson Macedo. A partir dos anos 50 rapidamente tornou-se galã, atuando em importantes produções, como "Aviso aos navegantes" (1950), "Tico-tico no fubá" (1952), "Apassionata" (1952), "Sinhá moça" (1954), "Depois eu conto" (1956) e "Absolutamente certo" (1957). Ainda esteve no elenco de "O caso dos irmãos Naves" (1967), "A madona de cedro" (1968), "Independência ou morte" (1972) e "O marginal" (1974).
Destacou-se internacionalmente como diretor, realizando uma das obras-primas do cinema brasileiro, "O pagador de promessas" (1962), que rendeu ao filme a Palma de Ouro em Cannes e ainda uma indicação ao Oscar na categoria melhor filme estrangeiro. Dentre outras nove produções dirigidas, destacam-se "Um certo capitão Rodrigo" (1971), "O descarte" (1973) e "Os trombadinhas" (1979).
Duarte trabalhou também como roteirista, editor e produtor de alguns filmes próprios - e ainda compôs o corpo de jurados do Festival de Cannes em 1971.
O ator foi enterrado na manhã deste domingo no cemitério de Salto. Por Felipe Brida
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