Zumbilândia:
Atire duas vezes
Trancados
na Casa Branca em pleno apocalipse zumbi, Tallahassee (Woody Harrelson),
Columbus (Jesse Eisenberg), Wichita (Emma Stone) e Little Rock (Abigail Breslin)
enfrentam uma longa jornada para sobreviver a uma nova raça de mortos-vivos, mais
velozes e vorazes.
O
quarteto original de “Zumbilândia” (2009) retorna com todo gás 10 anos depois nessa
continuação super da hora, com mais sangue e mais momentos de ação. Não
encontrou o devido público nos cinemas, tendo bilheteria de U$ 120 milhões, pouca
coisa a mais que o anterior, mas como custou mais caro, ficou no prejuízo.
Agora, em DVD e Bluray, recém-lançado pela Sony Pictures, o momento é ideal
para conferir as loucas escapadas de Woody Harrelson, Emma Stone, Abigail
Breslin e Jesse Eisenberg num mundo tomado por mortos-vivos.
No filme
anterior o grupo quase sucumbiu aos desejos dos zumbis depois de ter matado
metade deles... agora isolam-se na Casa Branca, onde irão se instalar nos
aposentos oficiais do chefe de Estado, e farão muitas piadas com os ex-presidentes
americanos. Na trama, um dos personagens centrais vai embora, então o restante
segue no rastro para salvá-lo, já que não levou consigo nenhum apetrecho especial
contra os mortos. Novas figuras entram em cena, como uma patricinha perdida (Zoey
Deutch), um forasteiro metido a bonzão (Luke Wilson) e uma mulher esperta e
toda armada (Rosario Dawson). Tem momentos engraçados, piadas banhadas a sangue
com Homer Simpson, movimento hippie e até com o rei do rock, Elvis Presley.
Eu curto
roteiros que subvertem o gênero, então para mim esse terrir é ideal, com um bom
elenco, roteiro cheio de menções a filmes de zumbi, e a pitadinha extra, o gore
(sanguinolento).
É
tão bom quanto o primeiro “Zumbilandia”, graças ao retorno do diretor Ruben
Fleischer, dos roteiristas (de “Deadpool”), dos produtores e dos astros
originais.
Zumbilândia:
Atire duas vezes (Zombieland:
Double tap). EUA, 2019, 99 minutos. Comédia/Terror. Colorido. Dirigido por Ruben
Fleischer. Distribuição: Sony Pictures
E se
você assistiu à parte 2, não deixe de conferir “Zumbilândia” (2009)
Zumbilândia
Quatro
sobreviventes de um apocalipse zumbi se unem para combater centenas de mortos-vivos
famintos por carne humana.
Na
linha do terrir (terror com comédia) com zumbis tivemos muitas produções de 30
anos para cá, e meus preferidos são “A volta dos mortos-vivos” (1985), “Fome
animal” (1992), “Todo mundo quase morto” (2004), “Planeta terror” (2007), logicamente
“Zumbilândia” (2009) e o recente “Os mortos não morrem” (2019). Todos foram
realizados por diretores do cinema cult que brincavam com esse cinema
descompromissado subvertendo assim o gênero.
“Zumbilândia”
(2009) ganhou o público desse nicho de cinema e recebeu indicações a uma
porrada de prêmios nos mais conhecidos festivais de cinema de terror. É uma comédia
sanguinária maluca, com mortos-vivos famintos, muita perseguição, diálogos
engraçados, referências aos montes e uma montagem divertida, veloz, com textos
coloridos aparecendo na tela para explicar as estratégicas dos personagens para
escapar com vida do ataque zumbi. A história se passa num futuro incerto (nem
tão futuro assim), num mundo tomado por mortos-vivos, e um grupo de quatro
amigos fugindo daquele perigoso mal – aliás, o elenco é afinado, todos com
atores indicados ao Oscar: Woody Harrelson, Emma Stone, Jesse Eisenberg e
Abigail Breslin.
Não
exige muito do público... apenas se entregue e se divirta com cabeças rolando,
mortes inusitadas e jatos de sangue por todo lado. Um dos momentos mais
lembrados é de uma zoação com Bill Murray interpretando ele mesmo, porém zumbificado,
ao som de “Ghostbusters”. O gran finale é num parque de diversões, dando margem
para o capítulo dois, lançado nos cinemas em 2019 e que acabou de sair em DVD e
Bluray pela mesma distribuidora desse aqui, a Sony Pictures. Vá adiante e aprecie
caso goste do tipo de humor.
Zumbilândia (Zombieland). EUA, 2009, 88 minutos. Comédia/Terror.
Colorido. Dirigido por Ruben Fleischer. Distribuição: Sony Pictures