Faleceu na última quinta feira (dia 23) o editor e produtor de cinema Eder Mazini, aos 66 anos. Natural de Catanduva (SP), Mazini trabalhou na montagem de aproximadamente 40 filmes brasileiros, muitos deles na fase áurea da Pornochanchada e da Boca do Lixo, entre as décadas de 70 e 80.
Como editor, ganhou o Kikito de Ouro por "Filme demência" (1986, de Carlos Reichenbach, com que trabalhou em "Amor, palavra prostituta", de 1982, e "Anjos do arrabalde", de 1987) e o troféu APCA pela edição de "Amor voraz" e "Extremos do prazer", ambos de 1984.
Outros filmes da carreira do montador: "Amor, estranho amor" (1982), "Forever" (1991) e "Paixão perdida" (1998), os três dirigidos por Walter Hugo Khouri, "As safadas" (1982), "Onda nova" (1983), "Estrela nua" (1984), "Os bons tempos voltaram: Vamos gozar outra vez" (1985), "O corpo" (1991) e "Cinderela baiana" (1998), seu último trabalho. Deixa esposa e filhas.
PS: Eder Mazini era meu conterrâneo, amigo pessoal de meu falecido pai, e pessoa de sensibilidade ímpar. Querido no meio cinematográfico, deixa agora um importante legado para o cinema brasileiro. Confira abaixo reportagem sobre a repercussão da morte de Mazini, com breve depoimento meu, concedido ontem ao jornal "Diário da Região", de São José do Rio Preto.
http://www.diariodaregiao.com.br/cultura/natural-de-catanduva-editor-eder-mazini-morre-aos-66-anos-1.434237
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