O ator austríaco
Maximilian Schell, vencedor do Oscar de melhor ator por “Julgamento em
Nuremberg” (1961), faleceu hoje aos 83 anos após enfrentar grave doença,
informou sua agente pessoal. Os detalhes da morte não foram revelados.
Irmão da falecida
atriz Maria Schell, Maximilian nasceu em Viena, em 8 de dezembro de 1930 e,
ainda criança, refugiou-se com a família na Suíça para fugir da perseguição
nazista. Formou-se ator bem jovem, trabalhando em teatro e TV. No cinema,
durante quase seis décadas de carreira, atuou em cerca de 90 longas-metragens.
Concorreu a dois outros Oscars, como melhor ator por “Um homem na caixa de
vidro” (1975) e ator coadjuvante por “Julia” (1977). Outros principais filmes
do ator: Os deuses vencidos (1958), O condenado de Altona (1962), Topkapi
(1964), De volta das cinzas (1965), Chamada para um morto (1966), Para além as
montanhas (1967), Os heróis não se entregam (1967), Krakatoa – O inferno de
Java (1969), Simon Bolivar (1969), Joana – A mulher que foi papa (1972), O
dossiê de Odessa (1974), Cinco dias de conspiração (1976), Cruz de ferro
(1977), Uma ponte longe demais (1977), O buraco negro (1979), Amor em jogo
(1979), Um novato na máfia (1990), Fuga para Odessa (1994), Vampiros de John
Carpenter (1998), Impacto profundo (1998), Um festival em Cannes (2001),
Vigaristas (2008), Flores negras (2009) e o inédito Les brigands (2014). O ator era casado e
deixa um filho. Por Felipe Brida
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